O aluno de Gestão de Segurança Privada é aquele que tem, ao mesmo tempo, gosto pela área de gerência, visão estratégica e autocontrole. Afinal, ele vai trabalhar no gerenciamento de uma empresa, de um evento ou empresa.
Assim, quem atua nessa área precisa estar atento a vários detalhes. Ao instalar um sistema de segurança em um empreendimento, ele tem que verificar quais áreas são mais vulneráveis e onde a vigilância deve ser reforçada. Se for trabalhar na segurança de uma autoridade, é fundamental ter o trajeto que ele irá fazer, para distribuir os agentes de maneira ordenada. Caso seja em um evento, há a necessidade de se estudar o local para evitar incidentes.
Por isso que o aluno de Gestão de Segurança Privada precisa ter também equilíbrio emocional, para saber lidar com acontecimentos inesperados. E é importante ter um bom relacionamento interpessoal, para lidar com funcionários, agentes e clientes. Mas vamos antes conhecer um pouco do curso.
O que você verá neste artigo:
O que é o curso de Gestão de Segurança Privada?
Ele é oferecido na modalidade superior tecnológica, com duração de dois anos. É uma ótima oportunidade para entrar no mercado de trabalho com rapidez. Assim, o aluno já termina a formação com um diploma e habilitado a trabalhar no ramo de Segurança Privada.
A grade curricular do curso tem aulas de análise e gerenciamento de risco. Essa atividade é uma das principais, visto que a Gestão de Segurança Privada é contratada justamente para fazer essa avaliação. O profissional precisa saber de antemão quais são os riscos para poder elaborar um plano de segurança eficaz.
Outra matéria importante é a do planejamento estratégico em segurança, que trabalha em conjunto com a análise de risco. Com essas informações em mãos, o profissional pode fazer um bom plano de segurança privada. Disciplinas que falam de comportamento organizacional, comunicação e gerenciamento de crise e fundamentos de investigação e criminalística fazem parte.
Quem trabalha em Segurança Privada?
O profissional de Gestão de Segurança Privada lida com funcionários de várias áreas diferentes. Os vigilantes são uma delas. Eles ficam em locais fechados ou abertos, como bancos, hospitais, clínicas e empresas de forma geral. Podem atuar até em fazendas. Eles são responsáveis por manter a segurança das pessoas e dos bens do local onde estão. Os vigilantes devem ter feito um curso especializado para poder atuar.
Há algumas empresas que atuam com transporte de valores. São aquelas que possuem carros-fortes, blindados, que levam dinheiro, documentos ou itens de valor. Os condutores desses veículos também recebem treinamento especializado, assim como os agentes que vão na parte de trás.
No ramo de escolta armada, os agentes acompanham autoridades ou o transporte de itens valiosos em ruas, estradas e rodovias. Eles devem garantir a integridade das pessoas, dos itens transportados e dos veículos envolvidos.
Além deles, há os funcionários que trabalham na parte operacional da empresa, como administradores, gestores de Recursos Humanos, o financeiro, o setor de compras, o jurídico, entre outros. Devemos lembrar que é uma empresa que lida com armas de fogo e, para tal, precisa de autorização especial para funcionar, bem como licenças que devem ser atualizadas periodicamente.
Como é o trabalho do gestor?
O profissional de Gestão de Segurança Privada atua em várias frentes. Quando ele é contratado por um condomínio, ele deve mapear a área ao redor e ver quais são os pontos mais vulneráveis. Ele precisa saber do síndico do prédio os tipos de ocorrência mais comuns. Reforçar a segurança na portaria, instalação de câmeras em locais estratégicos, instalar equipamentos de verificação de identidade são alguns deles.
O mesmo vale para empresas com grande fluxo de pessoas. Vigilantes devem monitorar a entrada de pessoas, cargas e outros objetos, para que a integridade das pessoas seja mantida. Bancos e instituições financeiras merecem uma atenção ainda mais especial. Os vigilantes precisam ficar em um local com boa visão, e atrás de uma proteção forte, para aguentar disparos de armas, em casos de roubos e assaltos.
Se for para atuar em eventos, o gestor precisa ter a planta do empreendimento para saber onde instalar equipamentos de segurança, bem como posicionar os vigilantes em pontos especiais para garantir que está tudo correndo bem.
Caso ele precise escoltar alguma autoridade, o trajeto dela é inteiramente monitorado, para que os seguranças possam acompanhá-lo sem que ele corra nenhum risco. O mesmo vale para transporte de valores, como dinheiro.
Mercado de trabalho para Gestão de Segurança Pública
É um setor que está aquecido. A contratação de empresas de Segurança Pública vem aumentando nos últimos anos, para garantir a segurança do ambiente. Assim, condomínios de alto e médio padrão são um dos maiores clientes. Equipamentos modernos de segurança ajudam os vigilantes a monitorar todas as áreas comuns do prédio.
Em projetos de segurança, o profissional também atua no mapeamento das redondezas. Ele estuda a situação econômica, política, cultural e índices de criminalidade para fazer um plano de segurança adequado para a empresa contratante. Dessa forma, ele pode criar um sistema que vigie toda a área ao redor, bem como assegure que a organização estará em segurança.
Em investigações e perícia judicial, dependendo do caso, o gestor de Segurança Pública pode destacar agentes para fazer o acompanhamento destes profissionais. Ainda mais se forem casos de relevância nacional, ou que tenham um alto risco de represália, que coloquem a vida dos investigadores e peritos sob ameaça.
O gestor pode também trabalhar em organizações que desenvolvem equipamentos de segurança, que é outro setor bastante aquecido. Como ele conhece bem as formas de instalação dessas máquinas e a necessidade dos clientes, ele saberá criar mecanismos para tornar ainda mais sofisticado o sistema de segurança.
Em eventos de grande porte, como congressos, shows e feiras, a Gestão de Segurança Privada faz toda a diferença. O profissional deve garantir que os frequentadores estarão seguros dentro desse ambiente. Assim, ele precisa organizar onde ficarão os vigilantes e sistemas internos de TV. Em shows, por exemplo, além disso, ver sempre se há ocorrências fora do padrão, bem como evitar ameaças aos artistas em apresentação.
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