Existem várias maneiras de ingressar na faculdade, mas a grande pergunta de muitos estudantes é: como faço para pagar meu curso? Neste artigo vamos te mostrar 3 formas de financiar seu curso na faculdade!
Basicamente, as 3 formas de financiar são:
- Financiamento Público;
- Financiamento Privado;
- Financiamento Bancário.
Abaixo, vamos detalhar cada um deles para que você não tenha problemas no momento de escolher seu tipo de financiamento estudantil.
O que você verá neste artigo:
Formas de financiamento estudantil
Financiamento Público
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um crédito oferecido pelo Ministério da Educação (MEC) desde 1999 para financiamento de cursos de graduação no Brasil.
O programa é destinado ao financiamento da graduação de estudantes que não têm condições de pagar as mensalidades das faculdades da rede de ensino privada.
Como todo empréstimo, ao final do curso o aluno deverá quitar suas pendências junto ao programa. Ao longo dos anos, o programa foi se atualizando e se modernizando. Atualmente se intitula Novo Fies. Assim, tem o propósito de se tornar o mais moderno em termos de financiamento estudantil
A taxa de juros do FIES está em média 6,5%. Desse modo, o aluno paga a cada 3 meses uma parcela de R$150,00 que se trata dos juros do financiamento.
Após a conclusão do curso o aluno tem 18 meses para começar a pagar o empréstimo, podendo pagar em até 3 vezes o tempo de financiamento do mesmo.
O governo elege algumas áreas prioritárias para o FIES, são elas:
- Licenciaturas;
- Engenharias;
- Medicina.
Além da baixa renda, outro critério para eleger vagas no FIES é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das regiões. Dessa forma, quanto mais baixo o IDH, mais vagas são disponibilizadas.
Outros critérios do FIES para os estudantes são:
- Ter renda familiar bruta por pessoa de até 2,5 salários mínimos;
- Ter feito ENEM a partir de 2010 tendo nota média de 450 pelo menos e não ter zerado a redação;
- Ter um fiador.
Financiamento com crédito privado
Ainda assim, uma opção que tem crescido muito nos últimos tempos é o crédito universitário privado. O maior programa de apoio privado é o Pravaler, que pode ser utilizado por quem deseja ingressar em uma universidade ou por quem está fazendo um curso de nível superior, seja presencial ou a distância.
O programa também pode ser utilizado para o pagamento de fretes anuais para outros tipos de cursos, como:
- Técnicos;
- Pós-graduação;
- MBA;
- Mestrado;
- Doutorado.
Para financiar seu curso através do Pravaler, você deve se inscrever no programa a cada 6 meses. Os juros são entre 0 e 2,19 por mês, dependendo do município.
As inaugurações dos apoios, que correspondem à metade do ensino normal, mais encargos, devem ser pagos a cada aluno.
Por fim, as condições de contratação da Pravaler são:
- Ter um fiador com renda de pelo menos 1 salário mínimo;
- Comprovar renda de pelo menos 2,5 vezes o valor anual do curso (só pode ser a renda do fiador);
- Não possuir seguro de crédito, semelhante a ter o nome junto ao SPC ou Serasa — neste caso, tanto para o aluno quanto para o fiador.
O financiamento bancário
Outra opção para financiar seu curso é contratar o crédito universitário que alguns bancos oferecem.
A título de ilustração, o Bradesco possui uma linha de crédito para correntistas que permite o pagamento do semestre em até 12 meses, com deságio automático para a conta corrente do aluno.
Nesse caso, deve haver um acordo entre o conselho e o banco. A taxa de juros varia de acordo com essa cooperação entre as 2 instituições. Este crédito é contratado semestralmente.
Financiamento estudantil: como escolher?
Considere justamente a contratação de apoio privado, caso não esteja apto a usar o Fies.
Primeiro, veja se o centro universitário onde você pretende estudar está de acordo com a realidade que lhe dará o respaldo.
Depois disso, conheça as cláusulas contratuais, como a taxa de juros e as quantidades externas e mínimas das inaugurações, além do tempo que você terá para quitar as inaugurações.
Como em alguns casos o apoio estudantil é semestral, estude seu orçamento para ver se cobre os juros. Considere que ir ao conselho inclui outros custos além da educação, por exemplo:
- Transporte de carro ou ônibus;
- Apostilas;
- Comida;
- Livros,
Portanto, escolha o suporte que se adapte às suas necessidades.
Seja qual for a opção escolhida, leia o contrato precisamente para evitar lapsos quando você já iniciou o curso, o que pode sim trazer problemas para seu aprendizado.
Ajuda de empresas para você financiar a faculdade
Uma das possibilidades de financiar seu curso é descobrir se a empresa onde você trabalha possui um programa de benefícios para custear um curso avançado, caso você já tenha um emprego.
Em algumas associações, o funcionário paga metade do investimento e a empresa paga a outra.
Nesses casos, o aluno geralmente precisa fazer um curso relacionado ao trabalho que desenvolve anteriormente na associação, além de ter que permanecer no cargo por um período pré-estabelecido, após a conclusão do curso.
Por mais que o extremos valores tornem delicado o ingresso em um curso de ensino superior, lembre-se de que ir para a faculdade é um investimento na carreira, e não um custo.
Ao adquirir um diploma de formação, o aluno se tornará um bom profissional para o mercado de trabalho. Dessa forma, você pode aumentar as chances de ser contratado por uma empresa ou mesmo estar preparado para montar seu próprio negócio.
Com um pagamento abaixo da média, já que vários chefes confirmam que o ensino superior traz remuneração antecipada, o graduado estará apto a pagar os juros e o empréstimo com mais agilidade.
Como você pode ver, existem opções para financiar seu curso além do Fies. Planeje seu orçamento e certifique-se de alcançar seu objetivo de ter um diploma.
Esperamos que você tenha tirados suas dúvidas sobre o financiamento estudantil e que tenha excelentes estudos e êxito na sua carreira profissional!
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Boa sorte, bons estudos e bom trabalho para você!