A Farmácia tem uma longa história de serviços prestados no aprimoramento da saúde pública e no tratamento de doenças de todos os tipos. Aqui, iremos falar um pouco a respeito de quando a Farmácia passou a ser profissão, seus caminhos e fato curiosos desta evolução.
O que você verá neste artigo:
O profissional de Farmácia
O farmacêutico estuda e tem contato direto com os elementos, a composição e a formulação de medicamentos de baixa e alta complexidade. Além disso, ele é responsável pela criação de cosméticos e produtos de higiene pessoal de todos os tipos.
Assim, com a produção industrial e os processos produtivos de medicamentos, o profissional fixou sua atuação. E, tornou-se elemento fundamental em diversos setores relacionados à saúde.
A seguir, vamos mostrar um pouco sobre a evolução da atividade do farmacêutico, tanto no Brasil quanto no mundo. Visando assim, explicar melhor quando a farmácia passou a ser profissão.
Uma breve história da Farmácia
Assim como outras atividades, podemos trazer para a origem da humanidade o início de uma determinada tarefa. E, isso não difere sobre quando a Farmácia passou a ser profissão.
Primeiramente, foi através dos curandeiros, sacerdotes e feiticeiros que foram sendo realizadas as curas e tratamentos. Era comum o uso de ervas naturais ou outros tipos de ingredientes provenientes da natureza.
Logo, estes indivíduos eram responsáveis por cuidar da saúde física e espiritual das pessoas que faziam partes dessas comunidades. Apesar de suas limitações, estes homens e mulheres eram considerados sagrados e, até hoje alguns ainda são mitos na história da humanidade.
As boticas
Com o passar dos anos, o acúmulo de diversas fontes históricas em pleno século X, chega-se à criação das chamadas boticas.
Este conceito remete-se às lojas que comercializavam diversos itens e mercadorias. Entre eles, os mais importantes eram os remédios e as receitas criadas por quem as administrava. Ou seja, pessoas com conhecimentos em relação às doenças da época.
Quando a farmácia passou a ser profissão?
A princípio, é fundamental explicar o conceito de boticário. Este, era o que podemos chamar de um “farmacêutico antigo”, que criava as fórmulas enquanto distribuía e vendia-os na forma de remédios.
Da mesma forma, é comum encontrar entre as diversas fontes e historiadores, que os primeiros farmacêuticos profissionais eram os boticários.
Em síntese, estes especialistas tinham diversos conhecimentos sobre várias doenças, além de noções sobre como tratar cada uma delas. Na época para ser um Boticário, era preciso saber realizar manipulação de substâncias.
E por fim, era necessário possuir um local e equipamentos adequados para a preparação e conservação dos medicamentos.
A separação entre Medicina e Farmácia
Porém, temos registros que os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia. Mais adiante, no século XVIII, a profissão separa-se da medicina e fica proibido ao médico ser dono de uma botica. Com isso, temos a separação daqueles que diagnosticavam a doença dos que administravam as fórmulas.
Logo depois, no ano de 1777 em território francês, o Rei Luiz XV determina a mudança do nome apoticário para farmacêutico. Consequentemente, através desta formalização, a obtenção do diploma de farmacêutico fica ainda mais difícil na época. Isso resultado na exigência de estudos teóricos e na prestação de exames práticos.
Entretanto, esta mudança de status ainda não era considerada de nível universitário. Mesmo assim, após alguns anos, a exigência de diploma para formação do farmacêutico tomou conta de toda a Europa.
Assim, alguns anos depois, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e outras substâncias com poderes curativos.
A história da profissão de farmacêutico no Brasil
O boticário no Brasil surgiu no período colonial. Já que os medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos só podiam ser comprados nas boticas.
Porém, foi somente após a criação dos primeiros cursos de Medicina, em meados do século XIX, que a profissão de ganhou mais espaço. Em outras palavras, por ser ainda muito ligada à medicina acabava perdendo um pouco de espaço.
Por sua ligação com a saúde, a Farmácia começou a ser ensinada a partir de 1832, nas próprias escolas médicas. Especificamente, como uma disciplina integrante da faculdade de Medicina.
Os primeiros farmacêuticos brasileiros
Todos os fatos que descrevemos acima mostram as dificuldades da farmácia em relação a outras ciências da saúde na época.
Entretanto, trabalhos acadêmicos a respeito da profissionalização da Farmácia no Brasil destacam o ano de 1837 como um marco importante para a atividade. Sendo agora, os seis primeiros graduados no território brasileiro, após passar pelo exame de conhecimentos.
Este número reduzido de farmacêuticos formados é justificado pelo pequeno mercado de trabalho e sua ligação de dependência junto às faculdades de medicina.
Porém, somente em 1839 que o governo do que é hoje o Estado de Minas Gerais fundou na cidade de Ouro Preto, a primeira Escola de Farmácia, no Brasil.
Regulamentação da profissão no Brasil
A partir de 1930, com o surgimento de diversas escolas de formação, os hospitais e outras categorias de instituições de saúde começam a exigir mais profissionais. Em suma, elas são obrigadas a possuir em suas equipes um profissional de Farmácia com diploma superior.
Consequentemente, isto teve uma repercussão imediata na formalização da profissão e das faculdades de Farmácia. Já que muitos estabelecimentos de saúde ainda eram dependentes dos farmacêuticos que se localizavam fora destes locais e agora deveriam ter os seus próprios.
Considerações finais sobre a profissão
Diante do exposto, os fundamentos do trabalho profissional farmacêutico têm bases históricas e um conhecimento consolidado em diversas disciplinas. Entre eles, o estudo de medicamentos, sua manipulação e as relações com as demais áreas de saúde.
O desenvolvimento de novas tecnologias é constante na área da Farmácia, o que acaba direcionando e incentivando este especialista a se atualizar e buscar novas técnicas constantemente.
Em função disso, propõe-se ao farmacêutico, entender seu papel como profissional de saúde. Além de compreender a sua importância como um grande fiscal do consumo de medicamentos, cosméticos e produtos de higiene pessoal. Ainda, a correta manipulação, formulação, fiscalização e utilização de forma segura.
Portanto, saiba que em vários momentos da sua vida, o trabalho deste profissional já chegou até você. Principalmente, em relação à melhora das suas condições de saúde e qualidade de vida de modo geral.
Então, gostou do nosso conteúdo? Que tal conhecer mais sobre esta profissão que tem um impacto direto em nossa vida.