Lá vem o universitário já querendo ‘sentar na janelinha’? Mal começou o curso de Jornalismo e está querendo se especializar? Em relação a essa atitude, podemos dizer duas coisas importantes. Primeiramente, parabéns por já pensar no futuro. Segundo, e quem sabe mais importante que a anterior, saiba que durante a sua trajetória no mundo acadêmico, os interesses mudam.
Entretanto, se esta última questão não se enquadrar no seu momento atual, começaremos a mostrar alguns caminhos para a sua futura área de atuação junto à divulgação da ciência. Sobretudo, como ela pode começar dentro da sua faculdade.
Em suma, já falamos aqui sobre muitos aspectos e situações ligadas ao ensino do jornalismo, publicidade e propaganda, Ciências da Comunicação e suas devidas áreas de atuação. Sem esquecer que também colocamos à frente de estudantes e pessoas leitoras vários tipos de caminhos em relação ao mercado de trabalho. Contudo, o mais comum ou a sentença mais repetida em cada um dos textos foi ‘mão na massa’.
Se você leu até aqui para entender sobre como pode se tornar um jornalista especialista em ciências, anote a expressão ‘mão na massa’ como o 1° mandamento. Logo, aperte o cinto, pois a leitura está apenas começando!
O que você verá neste artigo:
Como posso me tornar um jornalista especialista em ciências?
Antes de mais nada, você tem que demonstrar atitude e foco em seu caminho de especialização. Certamente, está decidindo não somente aprender jornalismo e tudo que envolve esta área da comunicação social, como também iniciar um hábito de entender sobre o que ocorre dentro de determinada ciência ou um conjunto delas.
Obviamente, além de ter uma atitude ‘mão na massa’ para se tornar um jornalista especialista em ciências é preciso buscar um conhecimento aprofundado e encontrar fontes qualificadas para a produção de materiais de divulgação. Especificamente falando sobre de onde você vai retirar dados e informações, é preciso criar relacionamentos, contatos e um network com estudantes, professores e profissionais do segmento que você está querendo trabalhar. Já que aspirantes a jornalistas pensam a longo prazo. Consequentemente, assim age um cientista da comunicação.
Agora que você já aprendeu sobre o segundo pilar na jornada de um jornalista especialista em ciências é necessário começar a saber um conceito básico. Caso tenha maior entendimento sobre as coisas que escreve, fala e, portanto, divulga, tudo fica mais fácil de ser compreendido e o jornalista criará para si maior credibilidade.
Afinal, o que são ciências?
Segundo o dicionário Oxford Languages, e que qualquer pessoa pode acessar na internet, a ciência é o conhecimento atento e aprofundado de algo.
E continua: a ciência é um corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente.
Se você é jornalista, a sua ciência é a comunicação
Em função disso, podemos destacar um terceiro ponto para responder a pergunta central do post de hoje, Como posso me tornar um jornalista especialista em ciências?, que nada mais é do que desenvolver as suas habilidades como pessoa observadora. Com a adição de um hábito de analisar muito bem as coisas antes de divulgá-las em sua totalidade. Lembre-se, se você é um jornalista, a sua ciência é a comunicação.
Isso é uma recomendação fundamental para qualquer pessoa e estudante em qualquer tipo de faculdade. Mas no caso das pessoas que trabalharão com jornalismo voltado para a divulgação científica, sempre uma atitude analítica e concentrada será vantajosa no desempenho dessa função.
O mundo infinito das diversas ciências
Definitivamente, se você quer falar sobre ciência sendo jornalista proveniente de um curso de ensino superior, é vital saber do que está falando ou vai divulgar.
Aliás, a questão agora é saber em quais tipos de ciências você pretende se especializar. Afinal, estamos falando de um universo de conhecimentos que podem abranger desde as Humanas até as Exatas, passando por inovação e tecnologia, até por Ciências Rurais e Espaciais. Portanto, tenha noção do tamanho do seu sonho e comece a limitar para onde vai a sua sede de levar informação e para quem você quer fornecer o seu fazer jornalístico.
Para se ter uma ideia da imensidão de temas e assuntos dos quais estamos falando, vamos mostrar apenas uma lista abaixo. Nela você vai encontrar alguns tipos de ciências de forma muito básica.
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Astronomia
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Biologia
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Física
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Química
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Ciência da Terra
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Rurais
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Humanas
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Sociais
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Econômicas
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Engenharias
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Matemática
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Arquitetura
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Ciência da Computação
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Tecnologia e Inovação
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Nanociência
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Zoologia
O que você está vendo acima são palavras que servem apenas para delimitar uma área de conhecimento. Todavia, dentro de cada um dos pontos acima citados existe um mundo de teorias, pesquisas, trabalhos técnico científicos, experimentos, especialidades dentro das especialidades, e por incrível que possa lhe parecer, existem ainda outros ramos específicos. Enfim, delimitar o seu campo de estudo é o outro pilar para se tornar um especialista.
Organização e disciplina
Contudo, pode ser que você imagine se tornar aquele tipo de profissional do jornalismo que pretende divulgar tudo sobre o mundo das ciências. Neste caso, o que a Voomp pode sugerir é que pelo menos você tenha disciplina e organização em suas diversas linhas editoriais e não confunda divulgação científica com Jornalismo Científico. Sim, existem grandes diferenças entre um e outro. Não sabia? Pois é. Se liga numa coisa, voltando ao que falamos lá no início do nosso bate-papo, se for querer ‘sentar na janelinha’ tem que estar com o conhecimento das coisas em dia.
Em síntese, a divulgação científica é a publicação sobre ciência que não se importa com as regras do próprio jornalismo, isto é, periodicidade, editoria, estrutura da reportagem, etc. Já o Jornalismo Científico respeita as regras e técnicas da profissão, além de ser destinada para pessoas que são leigas no assunto e tem o foco em promover o debate, a reflexão e levar conhecimento sobre aquele tema.
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