Definitivamente, uma decisão bastante pessoal. Quando o assunto envolve aspectos individuais e o contexto de cada estudante, universitário ou profissional de uma área ou outra, questões de mudanças de rumos são mais profundas do que uma breve sugestão de estudo, curso ou dicas de como ter um bom desempenho.
Em suma, mudar de curso de graduação não se trata de algo tão simples como optar por um prato em um grande cardápio de restaurante. Logo, estamos falando de um redirecionamento de carreira. Consequentemente, recomeço de uma etapa da vida.
Portanto, desculpando a nossa metáfora sobre, você nosso leitor deve prioritariamente fazer uma autoanálise e em seguida avaliar os pontos que motivam a desejar uma mudança de curso. Independente do grau dessa mudança.
O que você verá neste artigo:
Como saber se devo mudar de curso?
Definitivamente, vamos ajudar você a refletir sobre caminhos e formas de como saber se o estudante deve mudar de curso ou não. Já que, estamos falando de algo muito subjetivo, como citamos acima. Logo, é muito pessoal e diferente para todos.
Resumindo, não existe uma fórmula secreta para saber se você deve mudar de curso.
Venha conosco, e vamos te ajudar a ter um norte sobre isso. Afinal, o que é importante é a sua satisfação pessoal e um belo futuro profissional.
Faça um diagnóstico do seu momento pessoal
Primeiramente, se for tomar decisões não se baseie por momentos ruins ou de euforia. Extremos de comportamento são exceções e você deve considerar as sensações mais comuns que surgem durante o seu curso. Em síntese, o dia a dia é o que vale e os sentimentos mais frequentes.
Porém, o universitário deve avaliar a sua vida pessoal, e ver como ela está impactando seu desempenho no curso. Afinal, os fatores pessoais como família, amigos, relacionamento e trabalho influenciam diretamente a forma como um estudante de graduação enxerga e vive o seu curso. Seja de forma positiva quanto negativa.
Por isso, avalie a sua situação pessoal antes de tomar qualquer decisão e veja se a sua vida particular está afetando o bom andamento no seu curso superior.
Período de adaptação ao curso
Fadiga, cansaço, stress, sensação de que não consegue entender as disciplinas, notas frequentemente ruins, o ambiente não lhe faz bem, etc. Todos os pontos citados aqui estão ligados ao que muitos estudantes vivem em relação ao curso superior então escolhido.
Caso alguém lhe diga serem sentimentos normais, recomendamos que não aceite. Afinal, são apenas opiniões. E, primeiro, a academia é um lugar que você sempre sonhou estar. Portanto, o estudante deve desfrutar cada momento no curso, desde os mais difíceis aos de grande descontração.
Nem tudo é um mar de rosas
Em suma, não existe o que chamamos de “mar de rosas”. Quando tudo é legal, os colegas são incríveis e as aulas ainda mais. Existe sempre um período de adaptação ao curso e isso pode estar significando dificuldades não previstas por você quando estava no vestibular.
Repetindo, cada aluno tem seu tempo para se adaptar e ir integrando-se ao cotidiano da graduação, os novos conhecimentos e os relacionamentos que envolvem toda uma estrutura universitária: colegas, amigos, professores, coordenadores, pessoal administrativo, entre outros.
Lembre-se: se o período de adaptação não passa nunca para você. Comece a analisar se o seu perfil tem ligação com a sua faculdade atual.
Avalie o seu perfil acadêmico atual em relação às necessidades do curso
Resumindo, procure ser bem realista ao seu momento, avalie a sua adaptação ao longo do curso e as necessidades exigidas por ele. Sobretudo, avalie se o seu perfil acadêmico (habilidades, conhecimentos, inteligência emocional e outros aspectos) harmoniza com as exigências do seu curso.
Afinal, cursos que envolvam ciências exatas ou ciências da saúde, respectivamente, exigem conhecimentos de matemática e física, e trabalho em equipe e saber lidar com as emoções, sem falar de situações com pressão extrema.
Definitivamente, no curso, durante as aulas teóricas ou práticas, muitos alunos demonstram dificuldades extremas no dia a dia. E isso é um fator a ser analisado caso você esteja passando por isso.
Consequentemente, é importante avaliar se o seu perfil pessoal, como estudante e sua projeção do mundo profissional tem a ver com seus objetivos de vida e se tem condições de ver-se trabalhando com isso no futuro.
A afinidade é um fator importante de permanência nos cursos superiores e no mercado de trabalho.
Perspectivas de emprego
Um dos fatores que influenciam o abandono dos alunos de seus respectivos cursos superiores são a falta de perspectiva quanto ao mercado de trabalho.
Isso acaba assustando principalmente alunos que estão no meio da graduação ou em seu final. Logo, começam a desejar trocar de curso.
Em casos como este, sempre é recomendado o aprimoramento em áreas específicas do seu curso. Ou seja, aprender e aprofundar o seu conhecimento em um estudo ou especialidade específica.
Caso, nada disso seja possível e você não demonstra iniciativa de mudança de atitude ou não enxerga futuro naquela determinada área. Vale a pena reavaliar suas perspectivas de emprego e uma possível mudança de área.
Resumindo, nunca é tarde para mudar de carreira ou tomar decisões importantes. Não deixe para depois o que pode alterar agora em sua vida acadêmica.
Enfim, tudo vai depender do seu momento como pessoa e acadêmico. Avalie cada ponto e como falamos repetidamente, não existem fórmulas mágicas.
E por último, este artigo serve para dar um suporte em seu momento de reflexão. Não se trata de um manual com dicas. Afinal, o que se aplica a um estudante não se aplica a outro e vice-versa.