O seu sonho é se tornar um jornalista? E, por acaso, podemos saber em que etapa para tornar isso uma realidade você está? Por curiosidade: você já buscou informações sobre o curso de Jornalismo?
Independentemente das suas respostas perante tantas perguntas, vamos ajudar você a entender mais sobre a profissão de jornalista. Afinal, aqui na Voomp, já levamos aos nossos leitores muito conteúdo sobre jornalismo.
Sempre recomendamos, se você tem dúvidas básicas sobre o curso, que é melhor olhar, voltar umas páginas atrás e ler os artigos mais antigos aqui do nosso Voomp Blog. Afinal, informação nunca é demais, e pode mudar o rumo da sua vida acadêmica em um “piscar de olhos”. E, como dizem muitos jornalistas, informação e notícia valem ouro.
Agora, vamos seguir com nosso bate-papo, apresentando competências fundamentais para a atividade do jornalista atual. Seja ele um jornalista digital ou aquele que trabalha para as chamadas mídias tradicionais: TV, rádio e impresso (jornais e revistas).
O que você verá neste artigo:
Competências básicas de um jornalista
Criação de pautas
Definitivamente, a criação de pautas vai ser uma atividade básica constante. Logo, é dever do jornalista, do pauteiro, do assessor de imprensa, etc.
Enfim, em todos os tipos de posições nas quais o jornalista exerce a sua atividade a pauta será frequente. Não importa se ela for ligada a um post de rede social, uma grande reportagem investigativa ou mesmo uma importante entrevista com autoridades internacionais, a pauta é a raiz do jornalismo.
A prática de criar pautas dentro de uma redação envolve criatividade, poder de análise, e remete a um estudo de oportunidades para o veículo de comunicação. Um furo de reportagem inédito é resultado de uma pauta bem apurada e sustentada por profissionais que foram atrás dos detalhes de uma informação.
Apuração de fatos jornalísticos
O fato jornalístico muitas vezes é substituído pelo sensacionalismo dentro da própria mídia. A questão é que essencialmente a sua apuração, a pesquisa, o estudo de viabilidade de divulgação e se tem utilidade para a sociedade são pontos que têm mudado constantemente.
Sempre é necessário ao jornalista um sentimento, aquilo que chamamos de feeling, para tocar para à frente a apuração de um fato considerado importante. Entretanto, com um caráter jornalístico.
Essa é uma competência básica do jornalista, e está diretamente ligada à criação das pautas. O aprofundamento, a comprovação e a análise de tudo conectado a uma pauta pode ser classificado como apuração.
Sigilo da fonte
Respeitar as suas fontes e proteger o sigilo de cada uma delas é um princípio fundamental e uma competência básica da profissão jornalística. Logo, este direito está assegurado pelo maior conjunto de leis do Brasil, a Constituição Federal.
Em síntese, você pode acessar e comprovar. Apenas pegue a carta magna e consulte no Artigo 5º, inciso XIV, o qual assegura o direito de acesso à informação: “resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
Em outras palavras, este direito fundamental permite que o jornalista, ao exercer seu direito de sigilo da fonte, a qual lhe passou a informação, possa ser protegido de retaliações.
Trabalhar em equipe
Todavia, como você pode ver, um jornalista precisa da ajuda e participação de outros colegas de redação, técnicos de áreas diversas e pessoas de todos os tipos. Elas podem ser as fontes, cidadãos comuns que testemunham um fato, o fotógrafo que realiza a cobertura jornalística com quem vai escrever, etc.
Com o objetivo de ilustrar, veja o caso de uma redação clássica: temos o editor, o pauteiro, os diversos jornalistas, revisores, diretores de arte, diagramadores. Além disso, temos a equipe de manutenção, jornalistas setoristas ou das sucursais espalhadas pelo país. Enfim, um ajuda o outro e, mesmo assim, existe bastante competitividade quando o assunto é uma pauta exclusiva ou a matéria de capa.
Resumindo, o jornalismo é trabalho em equipe. Em raros casos, podemos destacar alguns trabalhos individuais de grandes repórteres. Porém, em dado momento ele precisará de auxílio de outros profissionais e também de outros colegas jornalistas.
Entender o jornalismo como uma área científica e com práticas técnicas
Antes de mais nada, o jornalismo é uma profissão técnica, e tem influência em diversas outras ciências. Sejam elas humanas, exatas, entre outras.
Portanto, é dever do acadêmico e do jornalista estar atualizado quanto às práticas de sua profissão. Desde a estrutura de um texto, formas de apresentá-lo, tecnologias e ferramentas para o desempenho da profissão, e técnicas de redação tornam o saber jornalístico um campo científico.
Além disso, a profissão tem um impacto social muito grande como canal de informação e espaço para vários grupos, minorias e manifestações com diversas correntes de pensamento.
Em suma, saber escrever ou ter um blog diário não lhe torna um jornalista. Você tem que se capacitar. Portanto, tenha sempre em sua mente que estamos falando de um curso com suas ciências e especificidades técnicas.
Sobre as competências e as habilidades do jornalista
Antes de finalizar, tenha certeza de que colocamos neste post apenas algumas competências ligadas ao jornalista. Existem dezenas delas, e outras tantas vão sendo inseridas de tempos em tempos por motivos ligados às necessidades da atividade ou novas tecnologias.
Escrever e falar de forma clara e dominar nossa língua portuguesa. Sobretudo, conhecer nosso povo e suas diversas culturas, e saber observar e demonstrar comprometimento com versões e fatos. Sem falar na isenção perante fontes, acontecimentos e na hora de divulgar a sua informação, notícia, reportagem, etc. Tudo isso e muito mais serve como base da profissão.
Portanto, recomendamos que comece a praticar essas competências, visando a consolidação de sua posição como um profissional qualificado em todos os níveis.
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