InícioGraduaçãoDireitoO estudante que escolhe a carreira de Direito tem que ter boa oratória e gostar de falar em público?

O estudante que escolhe a carreira de Direito tem que ter boa oratória e gostar de falar em público?

O curso de Direito é famoso pelas suas grandes quantidades de livros e ampla diversidade de conhecimentos necessários. Sobretudo, costuma chamar atenção para as habilidades de oratória e capacidade de falar em público disseminadas por vários de seus profissionais em suas centenas áreas de atuação.

Logo, o Direito é reconhecido pelos diálogos e força da argumentação fundamentadas nas leis que regem o nosso país. Porém, não basta verbalizar uma determinada teoria presente no melhor livro do autor mais famoso. 

Entender o que se lê e estuda

Antes de mais nada, é importante o estudante saber interpretar o que lê e posteriormente aplicar este conhecimento. Consequentemente, quando exigido pelo exercício da profissão, ele irá verbalizar seu domínio e entendimento daquele conteúdo, fazendo uso de práticas de convencimento e facilidade de expressar-se em público de forma clara.

Em suma, queremos mostrar para você a raiz da oratória e a capacidade que uma pessoa tem ao expressar pensamentos, opiniões e saberes de forma a ser entendida por outras.

Conceito de Oratória

Em primeiro lugar, para lhe ajudar a responder a questão inicial do artigo da Voomp, entenda como oratória a arte ou a prática de falar em público de uma forma clara, objetiva e estruturada. Ou seja, verbalizar um conhecimento e ser compreendido. 

Além disso, o profissional ou estudante do curso de Direito que demonstrar capacidade em dominar a oratória é capaz de convencer e de transmitir credibilidade para as pessoas que o escutam.

Porém, ter oratório não é abrir a boca e sair falando o que está escrito nos livros de Direito e obras ligadas à área. Antes de começar a dialogar apenas pelo prazer do desafio ou enfrentamento, tenha em mente que você deve ter noção do que lê e fala.

Por isso, preste atenção. Agora, vamos falar sobre um problema que atinge milhares de pessoas e não somente os estudantes: o analfabetismo funcional.

Analfabetismo funcional

Antes de tudo, vamos dar uma parada e tentar entender o conceito de analfabetismo funcional. De acordo com o site significados.com.br.

“Analfabetismo funcional é a incapacidade de compreender textos e operações matemáticas simples e de organizar as próprias ideias para expressar, por exemplo, uma argumentação” 

Em função disso, podemos dizer que o futuro acadêmico de Direito deve tomar cuidado com esta questão. Já que muitas pessoas, sejam estudantes do nível fundamental, médio e inclusive, dentro das próprias universidades, ainda são assolados por este problema. 

Leitura deficitária

Logo, para seu maior conhecimento e aprendizado, fique sabendo que uma das maiores causas do analfabetismo funcional é o baixo acesso e estímulo à leitura que temos em toda a trajetória de aprendizado e no sistema de ensino do Brasil.

Todavia, ele pode ser classificado em vários níveis e possui instituições que o medem em nosso país. 

O estudante que escolhe a carreira de Direito tem que ter boa oratória e gostar de falar em público?

Primeiramente, se você é uma pessoa com um alto grau de timidez saiba que está na hora de perder isso aos poucos e deixar de ser menos introspectivo. 

Afinal, o curso de Direito exige dos estudantes trabalho em equipe e contato com pessoas clientes.

Entre o que podemos chamar de habilidades necessárias e que um estudante da área deve ter ou que precisa aprimorar é sem dúvida falar em público de forma clara.

Oratória: a capacidade em se comunicar de forma clara, oral e escrita

Falar em público, escrever bem e com detalhes técnicos. Sim, você vai ter que fazer isso quando imaginar o seu futuro dentro da área de Direito.

Saber se expressar e com certa clareza são habilidades muito importantes para quem está pensando em cursar a faculdade de Direito. 

A comunicação oral vai ajudar você diariamente em suas audiências, além de consolidar sua autoridade em reuniões com clientes, colegas, sem falar na credibilidade na hora de se relacionar com juízes, promotores, defensores públicos, entre outros.

Utilizando a oratória

Enfim, além de saber se expressar e saber falar de forma clara, você pode vir a ter que exercitar a sua oratória.

Neste caso, primeiro você perdeu o medo de falar em público e agora consegue fazer isso por longos períodos e com certa frequência. Porém, ainda tem dificuldade em convencer as pessoas que te escutam. Ou seja, a sua audiência. 

Consequentemente, está na hora de aprimorar sua habilidade em persuadir e convencer o seu público. É aí que entra a questão da oratória.

Como aprimorar a minha oratória?

Em síntese, vamos colocar abaixo apenas algumas dicas rápidas para você ir fazendo um checklist de suas habilidades de convencimento.

Se tiver oportunidade, pratique com amigos ou familiares a sua forma de expressar-se. Procure interpretar um assunto e dominar de forma sólida. Isso vai lhe dar cada vez mais segurança.

Veja algumas dicas simples para começar a se tornar um orador mais preparado:

  • Conheça o seu público e saiba quem são as pessoas que te escutam;

  • Domine o conteúdo do qual for falar, aprofunde conhecimentos e esclareça suas dúvidas. Lembre-se: conhecimento é poder;

  • Evite vícios de linguagem e gírias;

  • Leia mais e com frequência;

  • Sempre que falar olhe para sua audiência: contato visual;

  • Fale menos e seja mais conciso: as pessoas gostam de objetividade;

  • Domine sinônimos das palavras;

  • Conheça o contexto a qual está inserida a sua oratória.

Sobre a atividade na área Direito

Quando ingressa na carreira, o estudante deve estar preparado para algumas exigências que a sua área vai necessitar.

Organização do trabalho e sua carga horária, relacionamento com colegas e clientes. Sem falar na redação de petições e gerenciamento de documentos. Tudo isso e muito mais vai fazer uso de suas habilidades em saber se expressar de forma oral ou escrita.

A oratória e a necessidade de falar em público são fundamentais dentro da carreira das leis. Tanto para um advogado autônomo, quanto para funcionários públicos, isso se torna frequente ao ponto de ser absorvido pela personalidade de cada um.

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