InícioGraduaçãoQuímicaQuem estuda Química pode trabalhar com projetos espaciais?

Quem estuda Química pode trabalhar com projetos espaciais?

Antes de mais nada, a Química dentro do setor de educação e no mercado de trabalho oferece grandes desafios. Ao mesmo tempo, oferece diversas oportunidades. Entre elas, em áreas de atuação pouco imaginadas e raramente lembradas pelos estudantes, como projetos espaciais e suas dezenas de aplicações ligadas à exploração do cosmos.

Definitivamente, ao ingressar em uma instituição de ensino superior para estudar e se tornar um especialista em uma dessas faculdades coirmãs e ligadas a esta Ciência Exata, é preciso ter noção do caminho que você deseja seguir no futuro. Logo, sempre vale saber mais sobre essas oportunidades ‘espaciais’. Falando de uma maneira mais simples.

Os cursos de Engenharia Química e Química permitem a você atuar dentro de empresas, instituições públicas e em projetos espaciais de várias organizações sustentadas por recursos diversos. Neste último caso, podemos citar a NASA (EUA), AEB (Brasil), ESA (Agência Espacial Europeia), CNSA (Agência Espacial Chinesa), entre outras tantas mantidas pelo poder estatal.

O curso de Engenharia Química

Primeiramente, o curso tem como foco formar profissionais capazes de elaborar estudos e implementações nas áreas de petroquímica e alcoolquímica. Também em fertilizantes, alimentos, cosméticos, biotecnologia, cimento, papel e celulose. Sem esquecer da parte de tintas e vernizes, polímeros, têxtil, indústria química de base, galvanoplastia, carboquímica, cerâmica, tratamento de água e meio ambiente, entre outras.

As aulas capacitam, também, para coordenar e supervisionar equipes de trabalho, realizar pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica, e executar e fiscalizar obras e serviços técnicos. Além disso, são embasados em conhecimento técnico-científico e com práticas constantes.

Em segundo lugar, o aspirante à profissional de Engenharia Química vai estudar durante 10 semestres, 5 anos. Nesse período, a grade do curso vai preparar profissionais em relação aos diversos processos industriais que envolvem transformações físico-químicas, suas aplicações teóricas e práticas dentro dos mais diferentes setores da indústria. Inclusive, a espacial. Mais precisamente, a um setor chamado de Astroquímica.

O que é Astroquímica?

Enfim, já pensou que os mesmos elementos que formam o nosso planeta são os mesmos que formaram o sistema solar?  Pare e pense que a resposta vai ser clara e simples: átomos e moléculas que constituem tudo aqui na Terra, com destaque para a nossa própria espécie, também constituem o universo

Consequentemente, estudamos a Química aqui dentro deste nosso ‘pálido ponto azul’ que chamamos de lar. Então porque não faríamos isso no espaço? Obviamente que isso soa como algo óbvio. Logo, os diversos corpos celestes, galáxias, asteroides, nuvens e cósmicas também podem ser tema de pesquisas nessa área. 

Assim na Terra, como no Espaço

A essa disciplina tão peculiar damos o nome de Astroquímica. E, cada vez mais, vem se tornando uma opção viável de atuação profissional para os futuros estudantes da área de Química. Basicamente, muitos estudos e práticas de pesquisa colocadas em ação na Terra, agora estão sendo realizadas diretamente ou indiretamente no espaço.

Com o objetivo de ilustrar e pontuar essas iniciativas, podemos enumerar aqui o uso de sondas, uso de telescópios espaciais como o Hubble, e também os instalados na terra.

A busca por Exoplanetas e o uso da Química

Em síntese, entendemos como exoplaneta, o corpo celeste que orbita uma estrela que não seja o nosso Sol. E que está localizado em um sistema planetário distinto do nosso.

Segundo as fontes consultadas para o nosso post, até 2 de julho de 2020, eram conhecidos 4281 exoplanetas em 3163 sistemas, com 701 sistemas tendo mais de um planeta. Só em 2020, aproximadamente 5 mil exoplanetas aguardavam confirmação.

Estudo de caso: a sonda espacial Kepler

Este tipo de exame é realizado por meio da Química e sua Engenharia Química ao analisar como a luz do sol reflete sobre estes planetas distantes e sua atmosfera. Em suma, dependendo das cores obtidas por meio de telescópios e sondas, se acaba descobrindo quais são os gases presentes nesses astros. E, assim, sabemos cada vez mais sobre a constituição química de cada um dos candidatos a planetas habitáveis. Entretanto, ainda nenhum apresenta características idênticas à Terra.

Um exemplo prático e real de sonda/observatório com este tipo de missão foi a Kepler. Por meio dela, cientistas do mundo todo, entre eles químicos e engenheiros químicos, tiveram acesso a planetas antes nunca imaginados. Sem falar em seus elementos e formas.

Em outras palavras, estamos falando de um observatório espacial projetado pela NASA. Cujo objetivo era procurar por planetas com características habitáveis fora do Sistema Solar. Vale destacar que a Kepler realizou seu trabalho por aproximadamente dez anos.

Com o que as naves espaciais são abastecidas?

Outro uso da química ligada diretamente aos projetos espaciais é a utilização de combustíveis propelentes para as naves espaciais. Mais precisamente, utilizados pelos foguetes que saem de nosso planeta. Sejam carregando naves, sondas, suprimentos e outros tipos de objetos em órbita.

Definitivamente, quando falamos em Astroquímica ligada aos foguetes queremos dizer que se trata de algo especial. Afinal, o combustível utilizado dentro e fora da atmosfera terrestre é formado por vários elementos químicos diferenciados.

Longe de serem semelhantes às que utilizamos em veículos como carros e caminhões, esses combustíveis têm como característica principal promover a força e o impulso. O suficientemente exigido para vencer a força gravitacional de nosso planeta. E, conquistando o objetivo de chegar ao espaço.

Reações químicas poderosas

Em função da grande força da gravidade que é proporcional à massa dos objetos, neste caso específico, os foguetes e suas cargas, é preciso que a equipe de químicos seja muito capacitada. Afinal, eles são responsáveis por criar reações poderosas. Sempre com o objetivo de fornecer muita energia para lançar tantas toneladas de equipamento rumo ao espaço. 

Lembre-se disso: quem estuda Química e tudo ligado a ela pode com certeza trabalhar com projetos espaciais. Se você curtiu o nosso tema e quer saber mais sobre o assunto, precisa apenas clicar aqui e ir direto para a nossa página principal.

Estamos aguardando você rumo a uma carreira promissora e quem sabe também focando no espaço!

 

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