Lançado em 2015 pela Techland, o game Dying Light impressiona jogadores até hoje. A produtora, conhecida por produzir jogos desde os anos 90 e com vários bons trabalhos, como outro jogo de zumbi chamado Dead Island, teve bastante empenho nesse jogo.
Aqui vamos falar não apenas de gosto, mas sim de produção, atmosfera, gráficos e jogabilidade do Dying Light.
Apenas em 2015, o jogo vendeu cinco milhões de cópias, isso para um título novo é simplesmente sensacional, ficando entre os 20 jogos mais vendidos daquele ano.
E não é para menos. O jogo possui uma proposta nova, com vários elementos, mas com o tema “zumbis” sendo o principal. Pode-se dizer que Dead Island, lançado em 2011, seria uma ideia inicial do que estaria por vir com o Dying Light.
O que você verá neste artigo:
Como funciona Dying Light
De início, você está em um mundo pós-apocalíptico completamente fechado com muros enormes, com favelas e uma parte urbana repleta de seres zumbis. Além da existência de bandidos, há também pessoas que não sabem viver em harmonia e, quando uma situação dessas acontece na sociedade, eles são os primeiros a quererem controlar tudo.
Outra coisa interessante do jogo é a imponência de poder fazer praticamente tudo o que você quiser quando um monstro ou inimigo está te seguindo. A liberdade que você tem é impressionante.
O mapa nem é tão grande assim, com alguns minutos você pode ir de uma ponta até a outra. Posteriormente você vai para uma outra parte da cidade. No entanto, alguns trechos de favelas são bem peculiares e dão uma característica única ao jogo.
Os corredores apertados, vielas, morros e pequenas lojas se tornam cenário do jogo. Entre isso há coisas jogadas para todos os lados, carros destruídos pegando fogo e para deixar esse mundo mais louco, seguindo o sistema de parkour.
Sistema de parkour de Dying Light
Conhecido por ser um sistema muito parecido com Assassin ‘s Creed, se tem um zumbi te seguindo você não precisa ficar apenas na rua ou subir em algum carro. Basta ir para um telhado, só não é recomendado durante a noite, pois um volátil (zumbi especial) vai atrás de você.
Essa mecânica serve para praticamente tudo. Além de fugir, você pode invadir casas (caso a porta esteja trancada) e pode servir de atalho também, caso você resolva pular de casa em casa.
Ou se você não quiser topar com hordas nas ruas, é bom ficar em cima de alguma construção para gerenciar a situação da melhor forma. Ainda mais quando você pega o gancho, que faz você se sentir praticamente o Homem-Aranha. Ele vai permitir com que você vá de um prédio para o outro acionando somente um comando.
Batalhas em Dying Light
Mas, caso você não goste tanto dessa tática e prefira as batalhas, o jogo te oferece uma gama de possibilidades. É possível pegar marreta, facas, machados e praticamente qualquer tipo de arma branca para se defender.
Os itens estão espalhados pelo cenários, basta pegar, equipar e começar a matar zumbis. Porém, é claro que você não os terá para sempre, uma hora eles quebrarão e existe um número limitado de vezes que você pode consertar.
Fora isso, se você não gosta de armas brancas normais é possível criar outras. O jogador pega os projetos de armas do jogo e as possibilidades de armas praticamente triplicam.
Você pega um número “x” de itens e adiciona a uma arma branca, transformando ela em um fatiador de zumbis ainda mais poderoso. Com isso, você às vezes nem liga muito para armas de fogo, porque é possível pegá-las e modificá-las também.
A maioria dos jogadores preferem as armas brancas, pelo fato do jogo ser bastante visceral. Você bate no zumbi com o machado e, dependendo do dano que ele tiver, é possível arrancar a cabeça de zumbis e a tela fica até em slow motion.
Se você joga mais a distância, pode pegar itens de longa distância, como shurikens ou faca, para atrasar os inimigos e maior quantidade.
Sistema de RPG
Além de possuir características únicas, Dying Light ainda possui qualidades de um RPG. Seu sistema possui níveis para você upar e usar pontos de habilidades em árvores específicas, que são preenchidas de acordo com o andamento do jogo. Confira quais são:
- Sobrevivente
- Agilidade
- Força
- Lenda
Cada um possui habilidades únicas e muito importantes. Se você está jogando e ganhou um nível, vá direto para sua árvore e compre um habilidade. Caso você compare o seu personagem no começo e no final do jogo, é praticamente outra forma de jogar.
É possível liberar tantas habilidades, que nem parece que você joga com o mesmo personagem do início.
Tudo o que foi dito até aqui cabe muito bem na dificuldade do jogo normal, que proporciona uma experiência padrão de jogo. Você é livre para jogar Dying Light da maneira que quiser: é possível assumir uma postura mais fugitiva pelos telhados ou mais agressiva, pelas ruas.
Mas lembre-se, cada uma de suas escolhas terá algo para dificultar. No chão, existem hordas de zumbis e nos telhados vão aparecer bandidos e zumbis também, e de diversas espécies.
Uma mecânica interessante do jogo são os checkpoints. Quando você morre o jogo continua no sentido de que tudo que você fez antes de morrer não estará perdido. Claro que você volta no último checkpoint, mas não reseta nada.
História do jogo e sua expansão: The Following
A história de Dying Light segue uma linha de evolução do protagonista. Ele começa de um jeito com uma motivação, e muda completamente no final do jogo. Temos dois vilões, mas o foco é em apenas um. E você percebe que ocorreram reviravoltas no fim do jogo, como filmes emocionantes de cinema.
Recentemente a produtora do jogo lançou uma expansão chamada The Following, trazendo novo mapa, nova temática (mais rural), com novas missões, armas e tudo mais. Só que com a novidade de um veículo, podendo melhorar ele e sair por aí atropelando zumbis.
Dying Light entrou para a história, com uma cidade enorme com um cenário que pode ser completamente explorado. Seja a área das favelas, urbana, o mar, as cavernas, enfim, tudo muito bonito e detalhado, vale a pena conhecer o jogo.