Você está interessado em se tornar um profissional da área da Radiologia, mas ainda tem dúvidas? Quer saber se tem o perfil adequado para seguir essa carreira? Então, vamos lá. Como sabe, a área da saúde ao longos dos anos sempre atraiu muitos estudantes. Mas quase sempre focados no curso de Medicina. No entanto, há muitos outras opções, como a Radiologia. Hoje, pode-se formar um técnico ou um tecnólogo. É uma área interessante e que tem se ampliado muito.
A Radiologia revolucionou a Medicina e tornou o diagnóstico de doenças mais preciso e assertivo. De início, não era assim. Como sabem a Medicina vem sendo exercida há milênios. No começo, de forma bem rudimentar. As técnicas para se chegar a um diagnóstico eram simples e nem sempre detectavam a doença do paciente.
O que você verá neste artigo:
Um pouco de história da Radiologia
Por exemplo, na Grécia, os fenômenos causados pelas enfermidades eram interpretados como uma resposta do organismo ao desequilíbrio hídrico do corpo. Além disso, algumas doenças eram explicadas com outros aspectos da natureza, uma característica muito forte daquele povo.
Mas tudo isso mudou com o surgimento da Filosofia. O conhecimentos se ampliou e pesquisa se intensificou. No entanto, mesmo assim, os recursos eram completamente escassos no período e não havia muito a ser feito. Até recentemente (em termos de tempo histórico), a Medicina ainda engatinhava e os diagnósticos eram fechados por meio de um conjunto de sintomas, sem o auxílio de qualquer exame complementar.
Sem dúvidas, essa área passou por uma série de revoluções mas uma das principais foi o desenvolvimento dos exames de imagem. Com essa tecnologia, foi possível observar o interior do corpo do paciente. Finalmente, obter informações sobre o acontecia lá dentro sem necessitar, por exemplo, submetê-lo a uma cirurgia de exploração.
O que é a Radiologia?
Os exames de imagem surgiram praticamente em 1900, com os avanços dos estudos dos raios x pelo físico alemão Wilhelm Roentgen. Ele realizou o primeiro exame na mão de sua esposa. A partir daí, as melhorias não pararam mais e hoje em dia conseguimos imagens impressionantes e fidedignas de várias estruturas.
Sendo assim, pode-se afirmar que o radiologista é um profissional indispensável na Medicina e no dia a dia de clínicas e hospitais. A Radiologia é a área que atua diretamente no diagnóstico por imagem no campo da saúde. Embora ainda tenha uma ampla atuação em outras áreas como, a Indústria, a Segurança, a Construção Civil, a Medicina Nuclear e a Medicina Veterinária.
O profissional da Radiologia utiliza os raios x para processar informações e essa ferramenta se tornou indispensável para o diagnóstico de inúmeras doenças, síndromes ou ocorrências, que podem ir desde um osso quebrado a um câncer agressivo.
Cuidados na área
Mas todo cuidado é pouco. A emissão desses raios pode ser bem nociva para a saúde. Essa radiação atua em níveis celulares e pode desencadear diferentes mutações prejudiciais tanto para o profissional, quanto para o paciente. Por conta disso, há uma série de regras para a execução dos exames, como o uso de roupas e equipamentos especiais, além da limitação do número de horas trabalhadas pelo radiologista.
Veja como funciona uma máquina de raio x
Qual o perfil de um radiologista?
O blog Técnica Geração preparou uma lista de 10 habilidades no seu dia a dia. Vamos lá!
1 – Bom relacionamento interpessoal
O bom relacionamento interpessoal deve ser uma das habilidades. O profissional precisa trabalhar em equipes multidisciplinares, como médicos, engenheiros e enfermeiros.
2 – Bom ouvinte
Essa habilidade é essencial para o trabalho do radiologista. Ele precisa estar em constante contato com o paciente prestando informações e apoio em exames, como tomografia, mamografia e ultrassonografia. Assim como outros profissionais da área precisa saber ouvir o que paciente tem a dizer para assegurar o seu bem-estar.
3 – Boa capacidade de comunicação
Mais uma das habilidades do técnico em Radiologia é a capacidade de se expressar bem oralmente. Assim, ele estará apto para tranquilizar tanto os pacientes quanto os seus familiares e para oferecer suporte psicológico sempre que necessário.
4 – Organização
Essa habilidade não pode faltar, caso contrário tarefas envolvidas no cotidiano podem ficar muito mais complicadas. Uma das atividades do profissional, por exemplo, envolve a seleção de materiais e acessórios utilizados na administração de exames. Além disso, a falta de organização pode levar à perda ou troca de imagens – algo muito sério, que pode comprometer o bem-estar do paciente.
5 – Concentração
Assim como a organização, a capacidade de concentração também é essencial. Porque etrabalha com a comparação de imagens de raio X, por exemplo. Esta também é uma habilidade importante durante o manuseio de aparelhos, algo frequente na rotina deste profissional.
6 – Facilidade de aprendizado em ciências exatas
Durante o curso de Radiologia, o estudante recebe conhecimentos de áreas como anatomia, física aplicada, química e medicina nuclear. Estas são disciplinas importantes para o dia a dia do profissional.
7 – Curiosidade
A radiologia é uma área em constante crescimento. Como ela depende de aparelhos tecnológicos, como o raio X, novas tecnologias podem trazer importantes revoluções para a profissão. A curiosidade por pesquisas na área e a procura constante por novos conhecimentos são, portanto, habilidades importantes.
8 – Raciocínio rápido
O pensamento rápido e a capacidade de tirar conclusões precisas com agilidade fazem toda a diferença no dia a dia deste profissional. Dessa forma, o profissional está apto a diagnosticar problemas com maior rapidez.
9 – Boa comunicação escrita
Em alguns casos, pode fazer parte das atividades do profissional de Radiologia a produção de relatórios – como o relatório descritivo preliminar. Por isso, é importante que, além da comunicação oral, o técnico também apresente boa capacidade para se comunicar por meio de palavras.
10 – Atenção às regras de segurança
Parte do trabalho do técnico em Radiologia demanda o uso de aparelhos que emitem radiação – algo que pode ser prejudicial à saúde. Para garantir a segurança dos pacientes e do próprio profissional, é essencial que o técnico conheça e execute todas as regras exigidas para o uso destas maquinas.
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