O curso de Segurança Pública forma profissionais que vão lidar com situações complexas, como riscos de conflitos, como resolvê-los e promover a paz, sempre respeitando os Direitos Humanos. Assim, o perfil do aluno deste curso exige uma pessoa que saiba negociar para chegar a um consenso.
Outro detalhe importante é lidar com situações inesperadas, um dos desafios deste profissional. No fim das contas, crimes e rebeliões em presídios infelizmente acontecem e todos só somos pegos de surpresa. O profissional deve lidar com essas imprevisibilidades e, se possível, trabalhar para prever que elas vão acontecer.
A Segurança Pública também atua com catástrofes naturais. Embora nem sempre elas possam ser previstas, seus efeitos podem ser mitigados. E, com estudo prévio, as consequências podem até ser evitadas.
Além disso, saber trabalhar em grupo é fundamental para o especialista em Segurança Pública. Ele vai gerenciar uma equipe, e delegar funções para elaborar planos de segurança e prevenção de incidentes.
Afinal, quando se fala em Segurança Pública, logo vem à cabeça o policiamento nas ruas, atuação de policiais em ocorrências, bem como investigação de crimes. Assim, a formação nessa área é fundamental para elaborar políticas de segurança e evitar que incidentes assim aconteçam ou minimizar seus efeitos.
Mas, para trabalhar efetivamente em Segurança Pública, há graduações especializadas nesta área. Conheceremos um pouco mais deste curso.
O que você verá neste artigo:
O curso de Segurança Pública
Ele é oferecido na modalidade tecnológica e tem dois anos de duração. A grade curricular contempla disciplinas que versam sobre Direitos Humanos e Cidadania. Afinal, esse trabalho demanda cuidado no combate ao crime, mas na legislação vigente.
Matérias sobre Direitos Humanos, Proteção e Inclusão Social fazem parte. O profissional precisa não somente pensar em Segurança Pública para evitar delitos, mas para inserir pessoas na sociedade.
O Planejamento Estratégico em Questões de Segurança, bem como Análise e Gerenciamento de Risco também fazem parte. E, outras disciplinas, como Investigação, Negociação, Prevenção e Combate a Sinistro, e Gestão de Riscos em Defesa Civil também entram.
Além disso, há aulas de consultoria em Segurança, Sistemas de Informação, Tecnologia aplicada à Segurança e Gestão de Pessoas entram na lista. Isso ajuda muito o profissional a gerenciar equipes inteiras no processo de análise de riscos, crimes e elaboração de ações de combate ao crime.
O perfil do aluno de Segurança Pública
Quem escolhe essa carreira deve se interessar pelo combate ao crime, mas não somente ostensivamente. Afinal, deve-se combatê-lo não somente atuando nos efeitos, mas nas causas. Assim, o aluno de Segurança Pública se interessa em saber as origens da criminalidade brasileira e internacional.
Entender como grupos criminosos surgem e trabalham dão pistas para prever seus próximos passos e evitar suas ações. Além disso, o aluno deve saber trabalhar em equipe, e liderar um grupo, porque é o trabalho que ele desempenhará. Como, na maior parte das vezes, ele lidará com departamentos inteiros, ele precisa delegar tarefas. Assim, gerenciar o que acontece é uma de suas funções.
Outra habilidade é a de saber lidar com imprevistos, já que eles acontecem e devem ser resolvidos da forma mais rápida possível. Assim, quem gosta de resolver problemas não terá dificuldade nesse curso e no trabalho no futuro. O gestor de Segurança Pública deve entender os motivos, ver os efeitos de incidentes e como ele pode resolver.
Tudo isso deve respeitar os Direitos Humanos. O respeito à dignidade do ser humano, em todos os aspectos, deve ser considerado. Por isso que o aluno tem aulas de Direitos Humanos no curso de Segurança Pública, para respeitar quem mora em comunidades, bairros mais abastados e quem comete crimes.
Desafios da Segurança Pública
Não são poucos os desafios para quem estuda e trabalha nesta área. O profissional deve entender, o que ela é. A Segurança Pública é garantida pela Constituição de 1988. Assim, todo cidadão tem direito a trabalhar, se divertir e ter boa convivência na sociedade em segurança.
Mas, sabemos que é difícil se manter seguro. Assim, o profissional de Segurança Pública precisa entender como a desigualdade social afeta esse equilíbrio. Ainda mais em um país como o Brasil, onde a concentração de renda é muito grande em uma pequena parcela da população.
A falta de políticas públicas como escolas, acesso à saúde e lazer pode causar, inclusive, um aumento da violência. Dessa forma, entender essas causas ajudam o profissional a elaborar políticas para inserir essas pessoas na sociedade.
Outro desafio da Segurança Pública é também lidar com desastres naturais, como enchentes, ventos fortes e chuvas intensas. Embora sejam inevitáveis, eles podem ter seus efeitos reduzidos com planejamento e ações para retirar pessoas de áreas de risco, por exemplo.
Mercado de trabalho
O profissional de Segurança Pública pode trabalhar no setor público e no privado. Para ser servidor público, precisa ser aprovado em concurso. Um desses setores que têm uma atuação presente é o das polícias Civil e Militar.
No caso da Civil, ele trabalha na investigação de crimes, levantamento de dados sobre ocorrências de delitos e perfis de criminosos. Esse tipo de informação é bastante importante para ajudar outros setores públicos a elaborar iniciativas para evitar a ocorrência de crimes.
No caso da Polícia Militar, ele trabalha no mapeamento de áreas com mais riscos de ocorrências criminais. Isso ajuda a orientar os policiais na ronda de locais perigosos, e realizar ações para evitar que eles aconteçam.
A Defesa Civil é outro campo de atuação do profissional de Segurança Pública, mas por outro ponto de vista. É a Defesa Civil atuando em situações de acidentes, quedas de edifícios, enchentes e demais incidentes naturais. O especialista deve saber as áreas mais perigosas e já atuar para minimizar os prejuízos.
Em ministérios, esse especialista tem também uma boa oportunidade de trabalho. Com seu conhecimento da realidade brasileira, ele tem capacidade de elaborar políticas ao nível federal. Já na Segurança Privada, ele pode ser um consultor em empresas de transporte de valores, segurança privada, vigilância e escolta armada.
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