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Não passei no Sisu, e agora?

Após meses e meses de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), você descobriu que sua nota final não atingiu a avaliação de corte do Sisu para o curso escolhido e a tão sonhada vaga na universidade pública.

Primeiro, tenha calma! Nem tudo está perdido. Existem outras opções de entrada no ensino superior do Brasil, desde o sistema público até o privado. Você só precisa encontrar a saída que mais se encaixa com o seu perfil e objetivos de carreira. 

Quer saber como? Criamos este post para relembrar você de como o Sisu opera e quais são suas alternativas caso você não passe por esse programa de notas. 

Spoiler: em algumas delas é possível utilizar a própria nota do ENEM!

Ficou interessado? Continue a leitura conosco! 

Afinal, o que é o Sisu? 

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um programa idealizado e automatizado pelo Ministério da Educação (MEC) que oferece vagas nas universidades públicas do país. Ao se inscrever no Sisu, o estudante pode garantir sua entrada no ensino superior sem precisar prestar o vestibular próprio da instituição escolhida.  Todas as universidades públicas são englobadas nesse sistema e também há a possibilidade para cotas no Sisu.

Quem pode participar? 

O Sisu é um programa para todos os estudantes que tenham realizado o ENEM do ano anterior e tenham obtido uma nota maior que zero na redação. Não há empecilhos de renda ou idade para a inscrição – além da mesma ser totalmente gratuita e feita na internet. 

Como funciona o Sisu? 

Basicamente, o programa do Sisu utiliza a nota dos candidatos que prestaram o ENEM para direcioná-los para as vagas selecionadas. 

O candidato pode escolher até duas opções de curso e é possível alterá-las durante o período de inscrição. Lembre-se que a distribuição das vagas obedece à Lei de Cotas! 

É importante saber, também, que cursos diferentes dão pesos distintos para as matérias presentes no ENEM. Por exemplo, a graduação de Letras certamente dá mais peso à nota de Linguagens do que à nota em Ciências da Natureza. 

Portanto, na hora de se dedicar aos estudos, foque nas principais matérias requisitadas para a formação desejada. 

Outro ponto relevante é a média mínima e a nota mínima do Sisu. Um exemplo é o curso de Engenharia, que pode exigir uma média total igual ou maior que 600 pontos e uma nota mínima, dentro das Ciências Exatas, igual ou maior que 450 pontos. 

Com isso, a nota de corte é definida, sendo a menor nota utilizada para que você se classifique entre os selecionados para o curso escolhido. Essa avaliação é feita com base no número de vagas e no total de candidatos inscritos no programa, portanto, é alterada todos os anos. 

O que fazer caso você não seja aprovado no Sisu? 

Como você pode perceber pela realidade do nosso país, o programa do Sisu é muito concorrido. Então, não se sinta mal caso você não passe. Lembre-se que o número de candidatos chega a ser muito maior do que o número de vagas oferecidas pelas universidades públicas. 

Separamos aqui algumas ações que podem te ajudar caso você esteja passando por essa situação. Confira as melhores alternativas em um cenário de reprovação no Sisu: 

Foque na lista de espera 

Você lembra que comentamos que os candidatos podem escolher duas opções de curso? Pois bem, ninguém pode ocupar duas vagas ao mesmo tempo. Por isso, no momento de decisão, a vaga “rejeitada” por uma pessoa pode acabar sendo disponibilizada para você! 

Mas ,atenção! Você deve estar constantemente visitando o site do Sisu para que nenhuma oportunidade passe despercebida, ok? Mesmo assim, caso você também não consiga ingresso pelas chamadas de espera do Sisu, ainda há outras possibilidades para ingressar no ensino público superior. 

Vestibulares próprios 

Como diz o ditado popular, melhor um pássaro na mão do que dois voando. Mesmo que você esteja inscrito no ENEM, vale a pena também realizar o vestibular da própria universidade do seu desejo, caso exista essa opção.

Assim, você tem duas chances de garantir sua vaga! Esse exame pode ser agendado e sua forma de aplicação depende da própria instituição de ensino. Portanto, fique de olho nos portais oficiais e garanta já sua segunda porta de entrada. 

Programas do Governo 

Não desista do ensino superior caso a entrada na universidade pública não seja possível no seu atual momento. Há vários programas do governo que auxiliam estudantes de baixa renda a ingressarem em faculdades privadas também. 

Você pode contar com o Novo Programa de Financiamento Estudantil (FIES), no qual o aluno paga pelos custos da sua formação após sua conclusão. Também existe o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas totais ou parciais para estudantes da rede pública do Ensino Médio. Os alunos da rede privada também podem participar mediante apresentação de confirmação de bolsa de estudos durante o período escolar! 

Instituições de ensino privadas 

Por fim, há também a opção de ingresso pelas universidades ou faculdades privadas. Apesar de, sim, existirem diferenças entre o ensino privado e público, saiba que essas distinções não fazem uma instituição melhor do que a outra. 

Pelo contrário, ambas as opções são ótimas, você apenas precisa entender o melhor caminho para alcançar seus objetivos. As faculdades privadas oferecem um excelente corpo docente e infraestrutura completa para seus cursos.  Além disso, também oferecem maior flexibilidade para os estudantes, permitindo que eles estudem e, ao mesmo tempo, realizem estágios.

Outro ponto importante: você pode usar sua nota do ENEM para ingressar em universidades privadas. Dependendo da sua nota, é possível até entrar por meio de um programa de bolsas das próprias instituições. Além, claro, de você poder, também, realizar o vestibular próprio da universidade e apostar no programa de bolsas por nota ou avaliação socioeconômica.

Separamos aqui algumas instituições de ensino privadas que oferecem essas e outras condições:

Não há motivo para desespero! Aproveite todas essas dicas para não ficar de fora do ensino superior e garantir o seu tão sonhado diploma. 

Quer saber mais sobre as estratégias para o ENEM? Clique aqui!

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