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5 mudanças no mercado de trabalho que é necessário acompanhar

O mundo mudou e isso é inegável. Percebe-se de forma geral, desde o comportamento de crianças até a expectativa de vida de idosos, que as coisas caminham para outros rumos. E, com isso, o mercado de trabalho se viu nadando na mesma maré. Desse modo, confira neste artigo as 5 mudanças no mercado de trabalho que é necessário acompanhar.

Aqui, iremos abordar temáticas que envolvem não só tecnologias, mas também sociais. Assim, pegue o seu cafézinho e venha conferir essa matéria super especial.

Partiu?

Home office

Diante da Revolução Industrial 4.0, é indubitável que as mudanças tecnológicas são as mais discrepantes. Ainda mais com a pandemia do COVID-19, onde até os grupos relutantes diante das ferramentas tecnológicas, viram-se trazendo as salas de aula para as salas de casa, trabalhando de forma remota, fazendo compras no supermercado via app e muito mais.

No entanto, apesar de a pandemia ter dado o pontapé, a Ciência já previsa o uso da tecnologia em todos esses aspectos. Desse modo, inúmeros pesquisadores estudam a relação cada vez mais íntima com veículos tecnológicos para executarmos as nossas tarefas.

Neste contexto, relacionado ao mercado de trabalho, vamos dar agora um destaque especia ao home office. As empresas, mesmo com a flexibilização da pandemia, seguem firmes e fortes no home office. Assim, uma pesquisa realizada pela Employee Experience (FEEx) alega que 90% das empresas aderiram a alguma modalidade de home office – os dados foram colhidos no segundo semestre de 2020, a partir de questionários respondidos por 213 empresas em todo o território nacional.

Ainda, a mesma pesquisa da FEEx, aponta que  91% dos funcionários avaliaram a experiência em home office como ótima ou boa. Também, 60% das empresas relataram dificuldades relacionadas ao trabalho à distância na pandemia. As principais delas foram disponibilidade de equipamentos (relatado por 33% das empresas), adaptação dos funcionários (30%) e conexão de internet (27%).

Desse modo, percebeu-se que o trabalho remoto veio para ficar. Então, separe uma cadeira confortável e o computador, pois o home office se concretiza como uma das mudanças no mercado de trabalho.

Conhecimento e uso de ferramentas tecnológicas

Foi-se o tempo em que a planilha era feita com caderno quadriculado. Hoje é fundamental que se utilize de recursos tecnológicos para criar documentos, registrar dados, realizar o controle do negócio (sem o uso de calculadora, mas sim de aplicativos de cálculo, por exemplo) e salvar quaisquer tipos de informação em nuvem. Até o bom – e nem tão velho – pendrive, recebeu aposentadoria forçada.

No entanto, apesar das demandas por profissionais que dinamizem o seu serviço com apoio tecnológico, essa não é a realidade da maioria dos brasileiros. Em primeiro lugar, para saber utilizar de ferramentas tecnológicas, é necessário primeiro, ser alfabetizado.

E, neste contexto, sabe-se que a taxa de analfabetos e semi-analfabetos no Brasil é gritante. Segundo o IBGE, em uma pesquisa de 2020, apontou-se um número de 11 milhões de analfabetos no Brasil. E, essa informação está disponível aqui, no site do Senado.

Também, há outra problemática, grande parte dos brasileiros e brasileiras sequer tem renda para a obtenção de aparelhos eletrônicos. Assim, uma pesquisa do Centro Regional e Estudos para Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) trouxe os seguintes dados:

  • 46 milhões de brasileiros não tem acesso à internet. Desse total, 45% explicam que a falta de acesso acontece porque o serviço é muito caro e para 37% dessas pessoas, a falta do aparelho celular, computador ou tablet também é uma das razões;
  • Falando do nível de indivíduo, a gente pode dizer que o usuário de internet no Brasil é predominantemente urbano; escolaridade maior, principalmente médio e superior; tende a ter idade entre 10 e 45 anos; e sobretudo das classes mais altas, A e B, segundo um dos pesquisadores do Cetic.

Assim, a narrativa primeiro tem de mudar, para que essa parcela da população atenda as demandas do mercado. Desse modo, é fundamental que as pessoas sejam alfabetizadas, que sejam realizados cursos para uso de ferramentas básicas como Word e Excel e que as pessoas passem a ter acesso a aparelhos eletrônicos.

Igualdade e equidade

Apesar de muitas conquistas, a igualdade salarial entre homens e mulheres ainda é uma luta. Muitas empresas estão mudando o seu padrão relacionado à remuneração, reconhecendo, portanto, a importância de remunerar homens e mulheres que executam as mesmas tarefas, de forma igualitária.

Ainda, além da igualdade salarial, fala-se  também da equidade em outros aspectos. Um deles, é a questão da licença a maternidade. Nesse sentido, a ideia é que a longo prazo, os homens fiquem de licença por mais tempo, para poderem realizar as atividades básicas da paternidade, em especial nos primeiros meses do bebê.

Organização horizontal

Antes de mais, as empresas possuem seus pilares e setores. Assim, com o alinhamento destes aspectos, formam o que chamamos organização. Mas, essas estruturas jurássicas tem sido alteradas diante das mudanças no mercado de trabalho.

Diante de infinitas mudanças na sociedade, a organização empresarial tem tomado outra forma. Atualmente, percebe-se que padrões tradicionais e ultra hierárquicos tem sido demolidos e as empresas, reformadas.

Ainda, criaram-se modelos de estrutura organizacional horizontal. Esses, dizem respeito a autonomia dos funcionários e também, um diálogo mais disponível, com tomadas de atitude em conjunto.

Por fim, com ascensão de pautas mais inclusivas, não teria como manter velhas estruturas. E, no final das contas, após essas mudanças de estrutura e atitude, as empresas tomam um ar mais contemporâneo, justo e até, um ambiente de trabalho mais agradável.

Jornadas Flexíveis

Quando adentramos em uma empresa, uma das primeiras questões levantadas é sobre a jornada de trabalho. Normalmente, empresas tradicionais apontam 8h de trabalho por dia, com horário definido para entrada, almoço e saída. Mas, em um contexto de mudanças no mercado de trabalho, essa pauta também foi englobada.

No entanto, várias startups tem falado sobre jornadas de trabalho flexíveis. Mas, o que seria isso, afinal?

As jornadas flexíveis abandonam esse papo de bater ponto, visando a entrega de trabalho, ao invés da fiscalização com horário. Para muitos, essas mudanças têm sido absolutamente agradáveis, pois, considerando a entrega e não o horário, as pessoas podem trabalhar em seus horários mais ativos, conseguindo assim, produzir mais.

E, nem só para o funcionário essa ideia é bacana; o patrão também tem as suas vantagens. Pense só, funcionários que cumprem horário comercial, quando necessitam ir ao banco ou ao médico, tem de faltar no serviço. Mas, com as jornadas flexíveis, os funcionários podem adequar a sua rotina e incluir questões cotidianas como essas.

Por fim, as jornadas flexíveis podem trabalhar também com compensação de horas. Ou seja, se hoje não foi possível por X razões cumprir os horários solicitados pela empresa, essas horas podem ser compensadas ao longo do mês ou da semana, ao depender da política interna.

Por hoje é só, querido leitor. Até logo!

Leia também: Carreiras perfeitas para quem curte home office.

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