InícioPós-graduaçãoComunicaçãoCriatividade ou habilidade analítica? O que te diferencia?

Criatividade ou habilidade analítica? O que te diferencia?

Quando pensamos nos desafios encarados por um profissional de Comunicação, certamente a primeira coisa que associamos é a dificuldade de analisar números, gráficos, planilhas e métricas como ROI (Return on Investments), GMV (Gross Merchandise Volume) e churn rate!

Tem sempre aquela tribo de comunicadores que aproveita o melhor que os dados têm a oferecer. Gostando ou não, saber interpretar e extrair insights dos números é um diferencial essencial para se manter no “bolo” dos mais capacitados e alcançar o crescimento profissional. Hoje, ser um profissional de Comunicação e Marketing sem estar aberto para aprender e se qualificar na análise de dados significa ficar para trás.

Agora vale fazer um paralelo interessante. Será que estamos preparados para fazer bom uso das informações? A pesquisa divulgada em maio/21 pela Talend, líder global em integração e integridade de dados, avaliou exatamente isso. Mesmo reconhecendo a importância dos dados no processo de tomada de decisão, 78% dos líderes entrevistados dizem enfrentar desafios ao usar seus dados. Além disso, mais de um terço afirma que simplesmente não usam por não conseguirem avaliar quatro critérios essenciais: oportunidade, acessibilidade, integridade e precisão. 

Aí, voltamos a um ponto importante: a criatividade. Saber ler pessoas, entender o que elas querem e traduzir essa percepção na “roupagem” de produtos e criação de conceitos criativos de campanhas seguem em alta. Não adianta dominar números e não captar o que os seus clientes querem na ponta. Por isso os famosos “clientes ocultos” seguem em destaque nas grandes corporações. Executivos passam a vender produtos e a atender clientes para conseguirem mapear o que eles, de fato, esperam das suas marcas. 

Mais um paralelo interessante: criatividade e soft skills. De acordo com o relatório The Future of Jobs 2020 do Fórum Econômico Mundial, 50% das habilidades profissionais devem mudar nos próximos cinco anos. E traz as soft skills, como inteligência emocional, inovação, flexibilidade e criatividade, como premissas básicas de qualquer profissão. Ou seja, não basta ser bom em análises, é importante ter as habilidades interpessoais em dia. 

Valorizar o resultado de uma campanha ou venda de produtos já testados sempre ajuda. Ainda mais quando pensamos em comunicações cada vez mais segmentadas e direcionadas para públicos específicos. Os números embasam decisões rápidas. Ajudam a fazer recomendações baseadas em dados e não em sentimentos. O tangível é mais valorizado, mas um intangível bem defendido e embalado tem seu valor e segue sendo um diferencial.

No final, o segredo é ter equilíbrio! A cereja do bolo, para tudo na vida, está em saber dosar razão e emoção. Yin e Yang. Números e criatividade!

E aí, você concorda?

Sobre a autora

Com mais de 17 anos de experiência em Marketing e Comunicação Empresarial, Aline Nascimento construiu sua carreira em grandes empresas como TIM, Claro, Souza Cruz e Vale do Rio Doce. Possui expertise em planejamento estratégico, comunicação empresarial, gestão de crises, assessoria de imprensa, branding, endomarketing, marketing digital e de relacionamento, eventos (B2B e B2C), comunicação de produto e reposicionamento de marca (interna e externamente). Foi professora de pós-graduação na ESPM e em cursos in company.

Quer encontrar cursos para conhecer e se aprimorar em Comunicação, Ciência de Dados e diversas outras áreas? Vem de Voomp!

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 4.1 / 5. Número de votos: 9

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

Escrito por

Com mais de 17 anos de experiência em Marketing e Comunicação Empresarial, construí minha carreira em grandes empresas globais e nacionais, como TIM, Claro, Souza Cruz e Vale do Rio Doce. Possuo expertise em planejamento estratégico, comunicação empresarial, gestão de crises, assessoria de imprensa, branding, endomarketing, marketing digital e de relacionamento e eventos (B2B e B2C). Conduzi o relacionamento com stakeholders, comunicação de produto e reposicionamento de marca (interna e externamente). Fui professora da pós-graduação da ESPM, dando aulas também em cursos in company.