Você já pensou em se tornar um empresário? Deseja expandir seus negócios sem colocar o que já conquistou a perder? Tem o sonho de ter um empreendimento, abrir uma franquia ou sair por aí vendendo seu peixe?
Então, se este for o seu caso, provavelmente poderemos te ajudar. Neste artigo vamos te apresentar um pouco do universo do empreendedorismo e te dar dicas de como se qualificar antes de se decidir pela carreira de empreendedor. Te contaremos qual o investimento necessário para se formar no Curso Superior de Tecnologia em Empreendedorismo — CST em Empreendedorismo e outras informações necessárias para ser um empresário bem-sucedido.
O que você verá neste artigo:
Quem é o empresário brasileiro?
Se perguntarmos para a maioria das pessoas o que elas entendem por empreendedorismo, certamente as respostas serão as mais variadas. Contudo, é bem provável que respondam que uma das vantagens de empreender é ter o próprio negócio, ser dono do próprio nariz, fazer seus horários e poder ser o único a usufruir do próprio trabalho ou coisas desse tipo.
No entanto, é preciso salientar que a “gourmetização” que vem ocorrendo em torno da atividade de empreender, tem favorecido muito esse conceito equivocado a respeito desta ocupação profissional. Muitos acreditam que um empresário se constitui do dia para a noite, como que abençoado por um dom divino. Que ganham rios de dinheiro, tiram folga quando querem, não trabalham nos feriados, enfim, o imaginário não coincide com os fatos.
É verdade que muitos empresários usufruem de uma boa condição financeira, uma rotina de trabalho flexível. Porém, se eles desfrutam desses benefícios, é porque provavelmente passaram meses e anos trabalhando arduamente na construção de seus empreendimentos.
Qual a motivação para empreender?
Em tempos de crise, muitas pessoas perdem seus empregos formais. A recolocação no mercado de trabalho é demorada e muitas vezes nem chega. A alternativa que muitos encontram é comercializar produtos ou serviços em troca de trazer para casa o pão de cada dia. Embora a atividade se configure como um empreendimento, é importante destacar que os milhares de casos de sucesso, explorados diariamente pela mídia, não refletem a realidade nua e crua. A grande maioria daqueles que ingressam no empreendedorismo termina fracassando. O despreparo, as expectativas distorcidas, e a falta de planejamento são apenas algumas das razões para o insucesso.
Segundo dados divulgados pelo Estadão, 14 milhões de brasileiros começaram a empreender em meio a pandemia de Covid 19, sendo que a grande maioria dessas pessoas optou por essa atividade em virtude do desemprego. Um dos números revelados pelo relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2020), destacou que 52,1% das pessoas conhecem pelo menos outra que abriu um negócio em virtude da pandemia. Entre os novos empreendedores destacam-se as mulheres, jovens entre 18 e 24 anos, pessoas na faixa etária dos 55 a 64 anos, a população com baixa escolaridade e renda familiar entre dois e três salários mínimos.
Quais os tipos mais comuns de empreendedores?
Seja qual for a sua motivação para empreender, por necessidade ou por enxergar boas oportunidades de mercado, provavelmente você se enquadra em uma dessas modalidades de empreendedor:
Individual — aquele que empreende sozinho.
Serial — aqueles que se dedicam a vários empreendimentos simultaneamente.
Informal — aquele que exerce atividade sem qualquer formalização.
Franqueado e cooperativo – refere-se ao empreendedor que investe em uma franquia.
Cooperado — aquele que presta serviços a empresas ou comunidades, como os freelancers, por exemplo.
Social — refere-se aqueles que trabalham em pró de comunidades ou sociedades e cujo foco, a princípio, não é o retorno financeiro.
Em que os empresários têm investido?
Dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2020), revelam que a taxa de brasileiros que afirmam pretender abrir um negócio, nos próximos três anos, aumentou de 30% para 53%, se compararmos os anos de 2019 e 2020. Com tanta gente pensando em empreender, escolher em que segmento investir seu esforço é primordial.
Um exemplo de investimento é o comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal. O setor foi o responsável por 5,4% dos novos investimentos no Brasil, no ano de 2019.
No entanto, já os serviços domésticos (diaristas, cuidadores de crianças e idosos, jardineiros, camareiros, caseiros, cozinheiros, etc.) representaram 8,6% das atividades desenvolvidas pelos novos empreendedores, também no ano de 2019.
Entretanto, se considerarmos os negócios já estabelecidos no mesmo ano de referência, veremos que o setor que compreende: cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza foram responsáveis por 7,8% de todos os empreendimentos no Brasil, no mesmo ano.
No entanto, além dos segmentos mais convencionais, um dos empreendimentos que mais tem se destacado são as startups. Você conhece esse termo? Está familiarizado com essa realidade? Se você ainda não sabe muito a respeito deste modelo de negócio, a gente te conta!
Startups: “a galinha dos ovos de ouro”
O Brasil tem cerca de 12.700 startups, segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). De acordo com uma definição dada pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
Trocando em miúdos, uma startup é uma espécie de embrião de uma empresa, ainda sem um plano de negócios acabado. Uma padaria não pode ser encarada como startup, já que mesmo em seu início opera com um modelo estabelecido de negócio.
O que mais difere uma empresa tradicional de uma startup?
Alguns aspectos também diferem uma empresa de uma startup. Estas últimas costumam atuar no ramo de tecnologia e, por esta razão, conseguem conquistar um grande mercado mais facilmente que empresas tradicionais. Elas têm potencial para crescer rapidamente já que são idealizadas com essa finalidade. Conheça mais sobre o empreendedorismo digital aqui!
Outra diferença refere-se a forma como cada uma das modalidades de empresa, tradicional ou startup consegue os recursos para custear seus empreendimentos. As tradicionais normalmente conseguem dinheiro através de empréstimos, financiamentos, enquanto as startups contam com investidores que aceitam os riscos envolvidos neste modelo de empresa.
O capital vem de investidores conhecidos como anjos ou por companhias de capital de risco. Enquanto nas empresas comuns os donos e sócios tomam as decisões com maior autonomia, nas startups a voz dos investidores é muito considerada, afinal o risco nesses investimentos é muito maior
Uma startup precisa estabelecer logo de cara qual o destino da empresa. Calma, a gente explica. Como os investidores participam ativamente das escolhas e também assumem riscos, eles precisam ter ciência de como, quando e quanto serão recompensados. Saber como funcionará a dinâmica de divisão de lucros após uma venda ou fusão também é um tópico acertado de antemão.
Esse tipo de investimento apesar de arriscado pode ser muito lucrativo e transformar a vida de seus idealizadores. Se você já se inspirou no que leu, imagina só descobrir que a sua ideia, o seu projeto de negócio pode valer 1 bilhão de dólares? Eu nem imagino o que fazer com tanto dinheiro, mas tem gente que vai precisar pensar a respeito. Saiba como.
Startup Unicórnio
Essas startups são conhecidas por serem um verdadeiro sucesso no ramo das empresas. São tão incrivelmente bem sucedidas que ganham este nome. Essa referência aos unicórnios se deu em virtude da dificuldade de se encontrar este ser mitológico. Eles são considerados raros nas histórias, tanto quanto idealizar e desenvolver uma empresa que consegue ser avaliada em um bilhão de dólares. Ah, elas conseguem este feito antes mesmo de abrir seu capital em bolsas de valores. Um verdadeiro achado, né?
Mas, se assim como muitos, você ainda não teve a ideia de 1 bilhão de dólares e ainda precisará trabalhar muito, que tal fazer isso com mais responsabilidade e maiores oportunidades de sucesso? Foi pensando nisso que trouxemos nosso próximo assunto no cenário do empreendedorismo: te apresentaremos o Curso Superior de Tecnologia em Empreendedorismo.
Como é o curso que te ensina a empreender?
O CST em Empreendedorismo é direcionado às pessoas que ainda não possuem um negócio, mas que tem o desejo de empreender. A formação também é ideal para quem já está inserido neste universo e quer adquirir conhecimento para aprimorar sua atividade.
O nível superior em Empreendedorismo tem entre suas finalidades: capacitar os alunos de modo que adquiram habilidades para identificar oportunidades; explorar a criatividade – para poderem inovar; desenvolver capacidades técnicas e de gestão de pessoas.
A grade curricular do curso é composta por disciplinas estratégicas. Elas abordam desde o estudo do mercado, o comportamento do consumidor, a viabilidade do empreendimento até mesmo as formas mais assertivas de comercialização de produtos ou serviços.
Como empreendedor, é possível que você ainda precise administrar recursos humanos e estar frequentemente em negociação com fornecedores, prestadores de serviços, entre outros. Por esta razão, o curso oferece disciplinas como Gestão de Pessoas e Estratégia Empresarial e Negociação.
Ficou curioso para saber o que mais se estuda em um CST em Empreendedorismo? Então dê uma olhada no exemplo de uma grade curricular que trouxemos para você:
Grade curricular
— Análise De Custos
— Análise De Investimentos E Fontes De Financiamento
— Atividade Complementar
— Comportamento Do Consumidor
— Composto Mercadológico
— Ed – Ciência, Tecnologia E Sociedade
— Ed – Desenvolvimento De Carreira
— Ed – Interpretação De Textos
— Ed – Lógica Matemática
— Educação A Distância
— Empreendedorismo
— Estratégia Empresarial E Negociação
— Gerenciamento Da Cadeia De Suprimentos
— Gestão De Pessoas
— Gestão De Projetos
— Homem, Cultura E Sociedade
— Legislação Social E Trabalhista
— Matemática Financeira
— Metodologia Científica
— Modelos De Gestão
— Pesquisa Mercadológica
— Planejamento E Inteligência De Marketing
— Planejamento Estratégico
— Planejamento Financeiro E Orçamentário
— Processo De Criatividade
— Responsabilidade Social E Ambiental
Para quem o CST em Empreendedorismo foi pensado?
Um empreendedor não nasce com uma estrela na testa. Não dá para apostar em alguém com talento para empreender sem antes conhecer muito bem essa pessoa. Mas, é possível seguir as pistas e reconhecer algumas características que costumam ser comuns na maioria dos empreendedores de sucesso. Pense se este é o seu caso. Foque, de antemão, em autoconhecimento, e conheça o perfil de um potencial empreendedor.
Competências socioemocionais:
- Autonomia
- Autoconfiança
- Ousadia
- Iniciativa
- Persistência
- Disciplina
- Liderança
- Organização
- Flexibilidade
Pode ser que todas essas características capacitem alguém para realizar muitas tarefas e ser muito bem-sucedido profissionalmente. No entanto, ainda não te contamos uma capacidade essencial que distingue empresários de sucesso de amadores: Ca- pa- ci- ta- ção!
Concluindo, de nada adianta ter nascido tão maravilhosamente abençoado com tantas competências se você não investir em qualificação.
Por isso, para conseguir ter mais êxito em seu negócio é fundamental se cercar de informações. Sabemos que muitas variantes influenciam no andamento de um empreendimento, por isso é preciso estar sempre antenado no cenário econômico, na concorrência, enfim, em todo “ecossistema” que envolve a sua atividade.
Agora que já sabemos da relevância de se munir de muito preparo para enfrentar o desafio de ter o próprio negócio, vamos te contar como fazer isso. Como o nosso lema é planejamento, nada melhor que falar de quanto vai custar o investimento em conhecimento.
Quais as variáveis que influenciam o custo do CST em Empreendedorismo?
O curso de Empreendedorismo é oferecido no modelo tecnólogo. Isso quer dizer que ele tem algumas características que se adequam bem à realidade de alguém que tem urgência em se capacitar e poder usufruir do aprendizado que vai adquirir. Um curso superior em tecnologia é uma das modalidades de uma graduação, e assim como uma licenciatura ou bacharelado é reconhecido como nível superior. Os CST, habilitam seus formados a ingressarem no mercado de trabalho pela “porta da frente”, dar continuidade aos estudos investindo em uma pós-graduação ou também se aventurar pelo universo dos concursos públicos.
Esta formação será direcionada para as demandas de um negócio, seja ele de pequeno ou médio porte. As disciplinas são organizadas de modo a atender o empreendedor em seu dia a dia. Logo, a grade curricular é focada nas especificidades da atividade de empreender.
Portanto, desta maneira, até a forma como o curso é ofertado é direcionado para atender as necessidades de quem não tem tempo a perder! Vamos conhecer?
Modalidades
Escolher a forma como estudar é uma possibilidade atualmente. Aqueles que desejam ingressar no CST em Empreendedorismo podem se decidir pelo modelo presencial, semipresencial ou ainda pelo Ensino a Distância. Algumas instituições entendem as dificuldades que muitos têm em ingressar no ensino superior, por isso oferecem meios de viabilizar o ensino superior a todos os perfis de estudantes.
Portanto, uma das maneiras de facilitar o acesso e contemplar mais pessoas são as opções de curso a distância e o ensino semipresencial. Além das mensalidades serem muito mais acessíveis neste modelo de ensino, os estudantes ainda podem economizar com o transporte até uma faculdade, com os custos do material didático, e a principal vantagem, o tempo! Sim, sabemos que tempo é dinheiro!
No entanto, os cursos nessas modalidades são mais flexíveis e não exigem a presença diária do aluno no polo de ensino. Isto se traduz em economia de tempo, redução de gastos com a locomoção até uma unidade de ensino, menor investimento com alimentação fora de casa e outras eventualidades.
Em resumo, não bastassem as vantagens financeiras, ainda podemos mencionar aquelas que o dinheiro não compra. Estudar de casa ou mesmo indo à faculdade alguns dias da semana permite que pais, mães e filhos possam passar mais tempo juntos, o que é um benefício inestimável.
Duração
Outro fator relevante na escolha de um curso é o período no qual você precisará se dedicar a esta formação. O CST em Empreendedorismo dura em média 2 anos. Então, depois de 24 meses, ou se preferir, 4 semestres, você poderá emoldurar o seu diploma e sair por aí ostentando seu novo status!
Este período pode ser um divisor de águas em sua vida. E se voltarmos aos custos, veremos que um curso mais curto como o CST em Empreendedorismo requer um investimento bem menor do que aqueles de longa duração.
Instituição de Ensino
As variáveis não cessam apenas nas modalidades e na duração dos cursos. A faculdade que você escolhe também influencia no valor gasto com a conquista do ensino superior. No entanto, é preciso ponderar. De nada adianta sair por aí escolhendo a instituição que oferece um preço super acessível, mas qualidade zero no ensino.
Alguns pontos precisam ser considerados:
Opte por faculdades que tem no corpo docente professores com experiência e boa titulação
Verifique se a universidade oferece boas condições de aprendizado, através de web aulas, presença de tutores, material didático
Saiba se o curso e a instituição de ensino estão autorizados a funcionar. Você consegue verificar isso consultando a página do Ministério da Educação- MEC.
Onde posso fazer o curso de CST em Empreendedorismo no Brasil?
O CST em Empreendedorismo pode ser considerado novo no Brasil. Porém, a necessidade de uma formação nesta área é tão grande, que instituições de ensino de todo o Brasil, oferecem o curso. Abaixo listamos algumas cidades onde ele é ofertado e o valor da mensalidade nessas regiões. Confira:
Faculdade Anhanguera
Maceió – AL a partir de: R$169,90
Taubaté – SP a partir de: R$169,90
Catalão – GO a partir de: R$169,90
Salvador – BA a partir de: R$169,90
Universidade Presbiteriana Mackenzie (Curso Superior de Tecnologia em Empreendedorismo e Novos Negócios)
Ribeirão Preto – SP R$ 460,00
Campinas – SP R$ 460,00
Aracaju – SE R$ 424, 00
Porto Alegre – R$ 460,00
Mensalidades a partir de R$159,90
Fortaleza- CE – a partir de R$169,90
Teresina – PI – a partir de R$169,90
Belo Horizonte MG – a partir de R$169,90
Universidade Norte do Paraná– UNOPAR
Mensalidades a partir de R$159,90
Londrina – PA R$169,90
Araraquara – SP R$169,90
Recife – PE R$169,90
Douradina – PA R$189,90
Universidade Paulista UNIP
São Carlos – SP R$ 203,76
São João Del Rei – MG R$ 211,60
Londrina – PA R$ 220,08
Os custos com o CST em Empreendedorismo valem a pena?
Poderíamos dizer apenas “Sim”, mas preferimos mostrar por que uma formação nesta área pode gerar bons frutos.
As possibilidades de empreendimentos são praticamente infinitas. Este universo é tão diversificado quanto a variedade de empregos formais. Em razão de tantas variáveis: segmento do negócio, porte da empresa, região do país, tamanho do investimento, e principalmente, a capacitação do empresário, os ganhos podem variar.
Segundo o site Vagas.com um Empreendedor Individual ganha no início da carreira cerca de R$1.609,00. Aqueles com mais experiência podem ter uma remuneração de até R$4.086,00, sendo que a média atinge o valor de R $2.377,00.
Já, conforme o site Glassdoor, que disponibiliza os salários baseado em relatos pessoais, uma pesquisa com base em 27 salários concluiu que a remuneração média nacional de um Empreendedor é de R $3.920.
É óbvio que muitos empresários têm ganhos astronômicos. Muitos passam da casa dos milhões. Contudo, é preciso equilibrar as expectativas e entender qual é o momento do seu negócio.
Conclusão
O sonho de empreender deve ser encarado com muita responsabilidade. O desemprego e a insatisfação com o trabalho não devem ser as únicas motivações para empreender. Se tornar um empresário apenas por sobrevivência pode estar sendo uma saída para milhares de brasileiros, mas é preciso muita cautela para não correr o risco de perder o que você pode ter levado a vida toda para ganhar.
Um investimento errado pode frustrar você e até te desencorajar na busca de pôr sonhos. Contudo, sugerimos que você use de prudência, e não de medo. Pois, como dizia Guimarães Rosa: “Viver é muito perigoso. Porque aprender a viver é que é o viver mesmo.”
