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O que é a residência médica?

Residência médica é um programa que o estudante de medicina faz após a graduação. Em outras palavras, é uma das opções de especialização, a fim de melhorar as habilidades do graduado

Como residente, o aluno vai encarar uma série de etapas, desde o processo de seleção. Assim, é isso que você confere no artigo a seguir.

Saiba mais sobre a residência médica

Residência médica é para os médicos formados no modelo de ensino de pós-graduação. Dessa forma, ela acontece como uma especialização aos graduados para instituições de saúde.

Esse aprendizado é bastante prático, e é feito sob supervisão de um profissional. Por fim, o programa possui gestão pelo Ministério da Educação (MEC) com regimento pela CNRM.

Sem dúvida, é uma parte essencial para a carreira do médico, e complementa suas experiências.

As etapas para se tornar um médico

Em geral, não é fácil, e começa já com o concorrido vestibular. Em seguida, é preciso encarar seis anos de faculdade e, por fim, a residência médica.

Para começar uma, no entanto, não há grande dificuldade para o estudante graduado em medicina. Então, basta obter o registro do CRM para poder iniciar essa etapa sem problemas.

Como funciona a residência?

Para começar, vale dizer que é um programa concorrido, já que é uma área bem disputada. Portanto, é bom que você se prepare bastante caso esteja pensando nesta profissão.

Após estudar e conseguir a aprovação, é hora de encarar um dia a dia muito agitado. Logo, se estiver achando que é algo leve por não ter vínculo com o hospital, está enganado.

Duração e expediente de trabalho

Como dito acima, é uma fase bastante intensa, com uma jornada de 60 horas semanais. Além disso, a duração média da residência médica é de 2 anos no Brasil. Contudo, algumas áreas específicas podem esticar esse tempo para até 5 anos.

Atividades que o residente deve fazer

Estão entre as principais funções do residente:

  • Fazer o acompanhamento dos pacientes em internação;
  • Quando necessário, substituir os médicos da equipe;
  • Nos casos de urgência, ele se torna o responsável;
  • Com supervisão, fazer consultas em ambulatórios especializados;
  • Integrar os plantões da instituição de saúde.

Em resumo, apesar do volume alto de trabalho, vale muito à pena ter a experiência. Afinal, o aluno consegue ter uma noção mais real do dia a dia.

Os tipos de residência mais procurados

A área de medicina no Brasil é sinônimo de disputa, e as especialidades são iguais. Dessa forma, segue abaixo uma lista com as nove áreas mais buscadas para residência:

  1. Clínica Médica;
  2. Pediatria;
  3. Cirurgia Geral;
  4. Ginecologia e Obstetrícia;
  5. Medicina Esportiva;
  6. Medicina Legal e Perícia Médica;
  7. Cirurgia de Mão;
  8. Radioterapia;
  9. Genética Médica.

O processo seletivo para fazer residência médica

Além da obrigatoriedade do CRM, os requisitos para o programa vão além. De fato, vale lembrar que as vagas não costumam atender à demanda, logo, os exames para o processo seletivo são bem mais difíceis e contam com duas etapas.

Primeira fase

Um teste teórico marca esse primeiro momento do processo para a residência. Nele, são cobradas matérias que podem mudar a depender da especialidade escolhida. Contudo, alguns exemplos de assuntos que são exigidos são:

  • Clínica Médica;
  • Bem como, Cirurgia Geral;
  • Ginecologia e Obstetrícia;
  • Pediatria;
  • Medicina Preventiva Social.

O ponto-chave dessa fase é que ela leva em conta a solução de casos clínicos. Não apenas isso, ela também é a que possui mais peso na nota final.

Segunda fase

A segunda etapa da residência médica é a análise do currículo por uma banca. Dessa maneira, tanto o caminho acadêmico quanto as experiências são levados em conta na avaliação. Aliás, outra parte dessa etapa pode acontecer por duas vias diferentes:

  • Acesso direto;
  • Cumprimento dos pré-requisitos de acordo com a especialidade escolhida.

Conheça as vantagens do programa de residência

Para quem está pensando em fazer residência médica, mas ainda possui dúvidas, vale conferir esse tópico. Desde já, você vê os 5 principais benefícios de fazer o programa no Brasil.

1 – Experiência

Por causa da prática de atividades intensas e uma introdução na área, é possível aprender mais. Além disso, é possível colocar em prática os conceitos e técnicas que o aluno adquiriu durante o curso.

2 – Salário

Em comparação com outras vagas e programas, o residente recebe uma remuneração no Brasil. Dessa forma, além de aprender na prática, o mesmo ainda ganha para isso, o que torna tudo mais interessante.

3 – Monitoramento e criação de rede de contatos

A residência médica é a chance de você ter troca de ideias com o supervisor. Porém, outra vantagem nisso é a chance de fazer networking, ou seja, uma rede de contatos que pode te ajudar na carreira.

4 – Mercado de trabalho

O programa ser tão disputado não é à toa, porque o mercado o valoriza muito. Em outras palavras, é a prova de que você é um profissional pronto para exercer a função.

5 – O título de especialista

A última vantagem é o título de especialista que abre muitas portas. Ao contrário de um curso de pós-graduação, que não garante essa mesma credencial.

Entenda as diferenças entre residência médica e especialização

No início do artigo, a residência médica foi definida como um tipo de pós-graduação. Portanto, ela possui algumas diferenças em comparação com uma especialização comum:

  • Título;
  • Remuneração;
  • Carga horária.

Título

A primeira diferença fica pelo fato da especialização tradicional em medicina não garantir o título.

Para isso, o aluno precisa da aprovação em teste que é dado pela Associação Médica Brasileira. No caso da residência, o título é adquirido assim que o mesmo termina o programa.

Remuneração

Ao entrar na especialização comum, o aluno sequer recebe um salário durante o período de curso. Por vezes, pode até mesmo chegar a pagar, dependendo da instituição em que está matriculado.

Na residência médica, por outro lado, o graduado ganha uma bolsa para fazer as atividades práticas. Quanto ao valor, ele é fixo, e o residente recebe R$ 3.330,40.

Carga horária

A quantidade de horas mínimas da especialização tradicional é de 360 horas para o curso. Mas, não há definição sobre o tempo máximo de carga horária. No programa de residente, entretanto, ela pode chegar a até 2.880 horas.

Residência médica e o seu papel

Neste artigo foi possível entender melhor alguns detalhes sobre a residência médica e o seu valor. Sobretudo, mesmo que não seja obrigatória, a participação do programa é um bônus em seu currículo.

Outros benefícios que podem servir como incentivo são o lado financeiro e o título de especialista. Enfim, para a carreira do graduado, ser residente pode fazer total diferença no mercado.

Agora que você já ficou por dentro de tudo sobre a residência médica, descubra quando os vestibulares acontecem e programe-se.

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