Se você pensa em seguir carreira profissional no âmbito da Psicologia, saiba que a pesquisa pode ser um excelente caminho da profissão. Pensando nisso, o objetivo desta publicação é discorrer sobre o funcionamento da área de pesquisa em Psicologia no país, além de analisar as oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho.
Se você sonha em ser um psicólogo especializado no campo de pesquisa, é preciso entender mais sobre a carreira antes de seguir trajetória acadêmica. Por isso, acompanhe até o final e saiba mais sobre a realidade dessa área!
O que você verá neste artigo:
Por que a pesquisa é tão importante para a Psicologia?
Ainda hoje, enfrentamos a falta de incentivo à pesquisa no Brasil. Devido a isso, há uma dúvida muito grande em relação ao método de ensino adotado na formação de profissionais da área da Psicologia.
Conforme são analisados os conteúdos tratados durante a graduação, é evidente que o estudo se pauta em respostas mecânicas para a abordagem da profissão. Isto é, não há o encorajamento ao questionamento e ao estudo de novas formas de aplicação dos conhecimentos práticos da Psicologia.
Tendo em vista o amplo campo de atuação dos psicólogos, a pesquisa é um fator essencial para o desenvolvimento da profissão.
Além de possibilitar a formação de profissionais mais qualificados, a pesquisa contribui para o entendimento amplo da profissão e, consequentemente, para expansão da mesma.
Dessa maneira, entende-se, para a formação de bons profissionais, o questionamento, o estudo e a pesquisa como pontos indispensáveis. Isso influencia na preparação de estudantes para além da formação acadêmica e do mercado de trabalho.
O que é a Psicologia Científica?
A Psicologia Científica se define pela área da ciência que tem como foco de estudo os processos mentais, divididos em três diferentes dimensões: cognitiva, afetiva e comportamental. Essas dimensões podem se subdividir em outros campos de estudo (que trataremos nos próximos tópicos).
Sendo assim, a Psicologia Científica tem o objetivo de analisar o comportamento mental. A partir daí, é possível relacioná-lo a diversas condições sociais. Entre essas condições estão:
- O ambiente no qual estamos inseridos;
- A forma pela qual nos relacionamos;
- Os aspectos culturais da sociedade;
- Os problemas enfrentados pela população;
- Entre outras.
Além disso, a Psicologia Científica é indispensável para garantir que as abordagens e os métodos utilizados pelos profissionais da área sejam otimizados com o tempo.
Como funciona a Pesquisa especializada em Psicologia?
Assim como nas diversas áreas do mercado de trabalho, a pesquisa em Psicologia também tem sua base no centro acadêmico. Por isso, na maior parte dos casos, é um campo que integra os cursos de mestrado e/ou doutorado dentro das faculdades.
Dessa maneira, a possibilidade de continuar se dedicando à pesquisa se dá aos profissionais que optam por seguir carreira acadêmica.
Quais são os métodos de pesquisa dentro da Psicologia?
Primeiramente, é essencial destacarmos que a pesquisa se divide em diferentes tipos. Entre esses a:
- Pesquisa de Campo: se relaciona ao estudo no qual o observador precisa ir até o local onde o fenômeno analisado ocorre;
- Pesquisa Descritiva: diz respeito ao estudo que analisa e descreve os comportamentos de uma determinada amostra;
- Pesquisa Bibliográfica: diz respeito à análise e estudo de materiais e informações já coletados que servem de fonte para novas pesquisas;
- Pesquisa de Estudo de Caso: diz respeito à pesquisa que analisa uma situação ou um caso específico;
- Pesquisa Experimental: aborda a realização de experimentos como maneira de coletar dados e realizar um estudo.
Quais são as áreas de foco da pesquisa em Psicologia?
O psicólogo que se dedica ao âmbito da pesquisa pode atuar em diversos estudos e em diferentes áreas de análise. Dessa maneira, considera-se como campos de pesquisa:
- Psicologia Social: diz respeito à área de estudo que analisa o comportamento do cidadão em relação ao ambiente social no qual ele se insere;
- Neuropsicologia: a pesquisa foca no estudo das funções cerebrais em relação ao comportamento humano;
- Psicologia Forense: pesquisa centra-se no estudo da psicologia em casos de violências criminais;
- Psicologia Organizacional: analisa os aspectos psicológicos pertinentes ao ambiente de trabalho;
- Psicologia Experimental: analisa-se as variáveis que influenciam a relação cognitiva e o comportamento humano;
- Processos Psicológicos: pesquisa a melhoria nos processos de terapias psicológicas e outros processos relacionados à profissão;
- Psicopedagogia: pesquisas focadas na influência da psicologia dentro do ambiente educacional.
Como se tornar um Psicólogo Pesquisador?
A carreira acadêmica é o primeiro passo para você se tornar um pesquisador na área da Psicologia. Considerando isso, é possível conseguir acesso a programas de incentivos à pesquisa, como o Programa de Iniciação Científica (PIBIC), o Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), o Programa de Pré-Iniciação Científica (PRÉ-IC), além de Programas de Pós-doutorado.
Todas essas iniciativas têm como objetivos incentivar o estudo científico tanto para estudantes da graduação quanto para professores-pesquisadores.
Qual a faixa salarial de psicólogo-pesquisador?
O psicólogo-pesquisador possui um piso salarial de R$ 2.642,93 e um teto de R$ 5.800,93 no Brasil.
Porém, tendo em vista uma jornada de trabalho de 39 horas semanais, a média salarial gira em torno de R$ 2.895,76. As melhores oportunidades de emprego estão concentradas na cidade de São Paulo (SP).
O futuro da pesquisa em Psicologia
Com o decorrer do tempo, surgem novas necessidades humanas e de mercado de trabalho. Dessa forma, a pesquisa é a única maneira possível para aprimorar os conhecimentos relacionados à Psicologia de maneira constante.
É evidente a importância do aprofundamento da pesquisa em Psicologia quando pensamos na melhoria da saúde mental da população. Aliás, é por meio do estudo que se torna possível o aperfeiçoamento de processos já existentes e, consequentemente, a descoberta de novos tratamentos para doenças mentais.
Conclui-se, portanto, que a pesquisa é o caminho certo para conciliarmos a teoria e prática da Psicologia para fins de validar resultados e propor novos procedimentos.
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