Escolher o curso certo é o ponto de partida para dar início a uma carreira profissional e sabemos que muitas dúvidas surgem nesse período. Entre as principais questões levantadas por jovens estudantes na hora de decidir a graduação está a média salarial. Além disso, outros fatores importantes pesam na decisão, como o perfil dos profissionais, os tipos de especialidades, a rotina de trabalho e a demanda em determinados lugares. Mas, afinal, quanto ganha um engenheiro elétrico nas grandes cidades?
A engenharia elétrica, assim como outras engenharias, está entre os cursos mais concorridos do país. O mercado costuma se manter aquecido para a área e existe um amplo leque de atuações para quem decide seguir nesse ramo. Podemos dizer que o engenheiro elétrico, de maneira geral, é um profissional que se dedica a planejar, construir e fazer a manutenção de sistemas que geram, transmitem e distribuem energia elétrica.
Diferentes setores e empresas utilizam os serviços desse profissional como, por exemplo, linhas de transmissão, construtoras, telecomunicações e automação. Os setores de informática e financeiro também abrem boas possibilidades para a engenharia elétrica. Em geral, o valor médio dos salários para engenheiros elétricos está acima de R$ 4.000 para recém-formados e de R$ 9.000 para os mais experientes. Vale lembrar que a engenharia elétrica é uma das profissões mais bem pagas do país.
O que você verá neste artigo:
Salário do engenheiro elétrico em diferentes cidades
Os salários na Engenharia Elétrica podem variar de acordo com alguns fatores. Entre eles estão a localização, o tempo de experiência e a qualificação profissional. Por isso, é importante ficar de olho nessas três variáveis na hora de pesquisar sobre a carreira.
Em Goiânia, por exemplo, a média salarial é mais baixa e gira em torno de R$ 4.400. Já em cidades maiores, a média salarial é melhor. A mais alta está no Rio de Janeiro, onde a média é de R$ 11.194, de acordo com pesquisa do site Salário.
Em outras grandes cidades e capitais, a média pode ser similar. Como, por exemplo, em São Paulo, com média salarial de R$ 9.226, em Belo Horizonte, com R$ 9.226, em Campinas, com R$ 9.785, em Recife, com R$ 9.299. Já Macaé possui uma média mais alta, no valor de R$ 10.025, assim como Jundiaí (SP), com R$ 10.142.
Os profissionais de Engenharia Elétrica têm um vasto campo de atuação e podem escolher trabalhar em órgãos governamentais, como agências reguladoras, instituições municipais, ministérios e secretarias. A atuação se expande também para o setor privado e pode passar por empresas de telecomunicação, telefonia, construção civil, tecnologia da informação, minas e indústrias petrolíferas, por exemplo.
Salário do engenheiro elétrico por especialização
Outro fator que pode influenciar diretamente nos ganhos mensais de um engenheiro elétrico é a área de atuação. Um gerente de produção, por exemplo, pode ganhar entre R$ 9.000 a R$ 22.000, enquanto para um diretor de operação ou diretor industrial, a média fica entre R$ 25.000 e R$ 40.000. Esses valores são para profissionais com mais tempo de experiência, a partir de 6 anos, em empresas de grande porte.
Na área de óleo e gás, as médias salariais também são diversas. Para engenharia de serviços, os valores ficam entre R$ 11.000 a R$ 15.000. Enquanto isso, para gerente de operações na mesma área os salários giram entre R$ 26.000 e R$ 32.000. Para gerente de engenharia, os valores estão entre R$ 22.500 e R$ 27.000. Na área de TI, o engenheiro eletricista pode ganhar entre R$ 15.500 e R$ 23.000 para trabalhar como gerente de serviços e de R$ 26.500 a R$ 40.000 para o cargo de Diretor de TI.
Vale lembrar que, para exercer a carreira em engenharia elétrica é preciso ter curso superior de Engenharia, com duração média de cinco anos, e obter registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). O mercado está constantemente aquecido para engenheiros elétricos, já que, atualmente, é difícil pensar em uma indústria que não precise de eletricidade para operar. Logo, esses profissionais encontram alta demanda, inclusive para desenvolver sistemas variados para o setor.
O que faz um engenheiro elétrico?
Um profissional de engenharia elétrica trabalha para elaborar projetos de instalações elétricas. Além disso, ele pode atuar acompanhando obras, coordenação de equipes de eletricistas e fiscalização para garantir instalações seguras e funcionais. Ele está presente tanto em escritórios de projetos, quanto em construtoras, companhias de distribuição de energia e execução de obras.
Existem diferentes áreas de atuação para um Engenheiro Elétrico. Entre elas, as principais são: geração de energia, telefonia e telecomunicações, automação. Além disso, saúde e biomedicina, eletroeletrônica, hardware e software e construção civil. Vale lembrar que a área da construção civil é uma das que mais contrata engenheiros elétricos. Nela, o engenheiro pode projetar circuitos necessários para a construção e definir materiais a serem utilizados. Ele também pode trabalhar para elaborar plantas de indústrias de geração de energia.
Outra área de destaque é a Automação, em que Engenheiros Elétricos desenvolvem sistemas robotizados e autogerenciáveis em processos industriais. Essa é uma área com grande demanda atual. E o profissional pode desenvolver por exemplo novas estruturas de automação elétrica para indústrias. As empresas de energia elétrica também representam outro ramo com grande potencial. Já que, com a população cada vez maior, as empresas que fornecem energia precisam melhorar a sua capacidade produtiva.
O que mais você pode saber sobre engenharia elétrica
Agora que você já conhece um pouco mais sobre a área de engenharia elétrica, fica mais fácil decidir se essa é a área certa para você. Na hora de fazer a pesquisa salarial, muitos fatores são levados em conta além da localização geográfica. Como tempo te experiência, cargo, tamanho da empresa e qualificação profissional.
Investir nos estudos e em cursos extracurriculares, além da graduação, pode ser um ótimo caminho para conseguir entrar no mercado e ter acesso a uma média salarial melhor. Na hora de escolher a sua especialização, além do salário, é importante levar em conta a rotina de trabalho, as possibilidades de carreira e a proximidade com o seu perfil pessoal. Assim, as chances de que você se dê bem na carreira são ainda maiores.