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Ciência de Dados e Exoplanetas: qual a ligação?

As coisas acontecem no Universo a todo momento. Estrelas, satélites naturais e artificiais, sondas e galáxias, cinturões de asteroides e exoplanetas estão sempre em movimento. 

Cada corpo celeste possui as suas próprias características físicas e químicas, sem falar que participam de uma série de eventos tanto individualmente quanto em conjunto. No caso, a própria ação da gravidade e a curvatura do que chamamos espaço-tempo. 

Ciência de Dados e a imensidão do espaço

O mais importante sobre o que falamos acima é que cada ação e as características dos próprios astros fornecem dados, informações e registros quantitativos quase que diariamente. Atualmente, existem na Terra grandes centros de pesquisas e estruturas de Big Data, onde equipes multiprofissionais trabalham para analisar e interpretar cada código. 

É neste cenário que surge o papel do cientista de dados e outros especialistas. Logo, a  Ciência de Dados e a análise do Universo podem ser incorporadas ao contexto de análise exploratória de dados e tomada de decisão. Já que muitas das estratégias, com foco nos próximos passos da exploração espacial, nascem por meio da interpretação e estudos realizados pelo profissional de Ciência de Dados.

Ciência de Dados e Exoplanetas: qual a ligação?

O envio de cápsulas e sondas em determinadas datas, o registro de supernovas, a descoberta da composição química de grandes nuvens cósmicas e dos milhares de exoplanetas encontrados até agora. Tudo isso integra o uso da Ciência de Dados na Astronomia.

Tendências e previsões

O cosmos se expande constantemente parecendo uma grande onda que surge a partir da queda de uma pedra na água. Consequentemente, isso gera dados e logo ainda mais dados, etc. Entretanto, essa quantidade gigantesca de informações é apenas uma pequena fração dos registros que vêm até nós do que chamamos de ‘além da Terra’. Contudo, mesmo assim, não temos a certeza do que pode acontecer nessa imensidão sem fim. 

Na verdade, o volume de dados que ficam à disposição de alunos, estagiários e profissionais experientes em Ciência de Dados fornecem caminhos para se encontrarem tendências e seja possível prever alguns eventos astronômicos. 

Além disso, é dever das equipes de laboratórios, centros de pesquisa e órgãos governamentais compreender esses dados espaciais. Interpretando suas características e potencialidades para que a informação contida possa ser acessada por profissionais de outras áreas sem prejuízo de detalhes. 

Podemos também adicionar algumas outras tarefas do cientista de dados quanto a sua rotina junto aos dados provenientes do Universo:

  • Preprocessar dados georreferenciados usando ferramentas especializadas;
  • Conduzir análises exploratórias futuras;
  • Interpretar e tornar as análises compreensíveis para os demais integrantes da equipe;
  • Organizar de maneira funcional toda a base de dados independente das fontes;
  • Interpretar padrões e aplicar o conhecimento da Ciência de Dados no aprendizado (machine learning) de softwares, telescópios, sondas e dispositivos dotados de inteligência artificial.

Ciência de Dados e a descoberta dos exoplanetas

Eles são planetas localizados fora do nosso do Sistema Solar. Portanto, assim como a Terra, eles estão na órbita de outro Sol ou estrelas como, por exemplo: as anãs vermelhas. 

Através de sondas, telescópios espaciais e terrestres, são captados dados e registros de milhares de exoplanetas espalhados pelo Universo. Após o seu envio para centros de pesquisas e laboratórios, onde os cientistas de dados atuam na gestão dessas informações, são feitos relatórios, projeções e até simulações gráficas em modelos computadorizados com o uso de inteligência artificial.

Estudo de caso: a sonda espacial Kepler

Um exemplo prático e real do trabalho da Ciência de Dados é a missão da sonda/observatório Kepler. Por meio dela, cientistas do mundo todo, entre eles químicos e engenheiros químicos, tiveram acesso a planetas nunca imaginados. Sem falar em seus elementos e formas.

Em outras palavras, estamos falando de um observatório espacial projetado pela NASA. Cujo objetivo era procurar planetas com características habitáveis fora do Sistema Solar. Vale destacar que a Kepler realizou seu trabalho por cerca de dez anos.

Em suma, dependendo das cores obtidas através de telescópios e sondas, se acaba descobrindo quais são os gases presentes nesses astros. E, assim, sabemos cada vez mais sobre a constituição química de cada um dos candidatos a planetas habitáveis. Entretanto, ainda nenhum apresenta características idênticas à Terra.

A profissão e o curso de Ciência de Dados

Aliás, quando falamos em profissões techs estamos destacando a eficiência e a inovação. Sem esquecer da grande quantidade de oportunidades e diversidade de áreas de atuação. 

Uma dessas profissões é a de cientistas de dados que são uma nova geração de especialistas analíticos. Através de suas habilidades técnicas, essas pessoas têm condições de resolver problemas complexos. Ainda se soma aquela curiosidade para explorar quais problemas precisam ser resolvidos. 

Matemáticos, cientistas e observadores

Em suma, são ao mesmo tempo, matemáticos, parte cientistas da computação e devem ter um poder de observação bastante aguçado para encontrar tendências e projetar ações por meio delas.

Definitivamente, se o seu objetivo é ingressar no curso de Ciência de Dados, tenha a noção que antes de trabalhar com Astronomia e segmentos semelhantes, você terá que encarar 4 semestres (2 anos) de estudos.

Muito trabalho para os cientistas de dados 

Em função do que foi descoberto até então, o número aproximado de estrelas em nossa galáxia, a Via-Láctea, é de 1100 estrelas. Fazendo uma projeção bastante simples e resumida, ao redor de cada uma delas podem estar orbitando milhares de planetas. Quem sabe um deles até seja parecido com a própria Terra. Enfim, não custa sonhar. Mas uma coisa é certa: estamos prevendo muito trabalho para os cientistas de dados. Já que informações não faltam.

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