Você tem a sensação de que todo mundo quer ser saudável e, por isso, quer saber quanto ganha um nutricionista? Nas ruas, nos televisores, nas telas dos smartphones, para onde quer que se olhe, saúde e alimentação estão cada vez mais em evidência. O profissional da nutrição, justamente por isso, igualmente está em destaque. Mas, quanto será que ganha esse profissional? Quais são as suas áreas de atuação? Leia este artigo até o final e descubra isso e muito mais.
O que você verá neste artigo:
Quanto ganha o nutricionista?
A formação de nutricionista rende ao profissional a possibilidade de ocupar diferentes cargos na área da nutrição. Então, ao tratar do rendimento médio desse profissional, o que se expõe é uma relação de vencimentos. Ou seja, o que se pode afirmar de maneira mais geral é quanto ganha o nutricionista em média.
Feito esse adendo, podemos fazer as primeiras considerações mais gerais – para, depois, perceber as particularidades. Então, respondendo à pergunta que faz a chamada do artigo, é possível afirmar que o nutricionista ganha, em média, R$ 2.962,00 no mercado de trabalho brasileiro, segundo dados do portal Salario.com.
A mesma pesquisa revela que a faixa salarial do nutricionista fica entre os valores de R$ 2.703,38 (média do piso salarial 2021 de acordos coletivos), R$ 2.814,40 (salário mediana da pesquisa) e o teto salarial de R$ 5.500,03. Os números apresentados levam em conta o salário base de profissionais em regime CLT de todo o Brasil, a partir de dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web.
Quanto ganha o nutricionista por ocupação?
Um levantamento publicado pelo portal Guia da Carreira mostra com mais especificidade os vencimentos dos nutricionistas de acordo com suas respectivas funções. Utilizando dados do site de empregos Catho, mostra a oscilação presente entre as diferentes ocupações. Vejamos os valores:
- Nutricionista Clínico: R$ 2.400,00
- Trainee em Nutrição: R$ 1.201,00
- Nutricionista de Produção: R$ 2.281,00
- Nutricionista Comercial: R$ 2.311,00
- Supervisor de Nutrição: R$ 2.880,00
- Nutricionista de Qualidade: R$ 2.357,00
- Nutricionista do Esporte: R$ 2.022,00
O mercado da nutrição
Tendo respondido quanto ganha um nutricionista, cabe mencionar o que faz e onde trabalha esse profissional em nosso mercado. A demanda por essa mão de obra, é possível afirmar, está materializada em três grandes frentes: saúde, estética e performance. A saúde é, de fato, a palavra-chave, pois ela se basta em si, mas também atravessa as demais, uma vez que estética e performance não abrem (ou não deveriam abrir) mão dessa condição.
De maneira geral, é possível dizer que o Nutricionista é responsável por estabelecer práticas saudáveis e sustentáveis no consumo de alimentos. Isso obviamente se dá de diversas formas. Ocorre por meio da prescrição de dietas, do acompanhamento de pacientes em reeducação alimentar, da supervisão da armazenagem e manuseio de alimentos e do preparo de alimentos em si.
Onde atua o nutricionista?
Na prática, o nutricionista pode trabalhar atendendo em clínicas particulares, com trabalho voltado à oferta de dietas que visem melhorar ou manter a condição saudável do paciente. Ao prescrever quais alimentos o cliente deve ingerir, leva em consideração as informações nutricionais dos alimentos e as suas características particulares – o que inclui as patologias e as especificidades que elas impõem.
A mesma lógica está posta em atendimentos pautados pela busca da beleza ou do alto rendimento. Diferentes entre si, ambos carregam a similaridade de que a saúde não é o foco da busca do cliente, mas, ainda assim, faz-se presente no trabalho do profissional. Nesses casos, o atendimento é comumente deslocado das clínicas para os ambientes mais específicos, requerendo aí maior especialização dos profissionais.
Outras possibilidades de atuação
As clínicas são, de fato, os locais em que comumente se espera que se dê a atuação dos nutricionistas. Mas a verdade é que o trabalho desse profissional nunca se limitou a esses espaços. E deve ser cada vez menos assim.
Bons exemplos da expansão da atuação do nutricionista são as escolas e empresas. Oferecer aos alunos e funcionários refeições gostosas e nutritivas não é um desafio exatamente novo, mas certamente ganha novos contornos com os altos índices de obesidade que se fazem presentes desde a virada do século.
Além disso, é importante considerar que a maneira como nos alimentamos passou a ser alvo bem mais constante de debate público. O veganismo, a gourmetização e a cultura fitness são faces diferentes de um mesmo ponto: a forma como nos alimentamos está no centro de nossas vidas.
Tendências na alimentação dos brasileiros
Segundo matéria da Veja Saúde, pesquisa aponta cinco grandes tendências na alimentação dos brasileiros. São elas:
- a ascensão da dieta à base de plantas
- a procura por produtos “rótulo limpo” (menos corantes e conservantes)
- a preferência pela proteína como ingrediente
- o equilíbrio entre alimentação saudável e momentos indulgentes
- o uso de suplementos
Esse comportamento de mercado demonstra a elasticidade da demanda por produtos e serviços que estão diretamente ligados à nutrição. Nesse sentido, o que se pode ver é um mercado crescente e, em boa medida, ainda inexplorado por esses profissionais. O cenário em que o nutricionista ganha a adesão apenas de um público específico, como o que frequenta a academia, parece com os dias contados. Mas, para atingir esses novos públicos, será necessário ter criatividade e preparo.
Formação do Nutricionista: quanto investe x quanto ganha
Num contexto em que a profissão não só será mais requisitada tendencialmente, como também se estabelecerá em novos formatos, a formação é um tema central. E, no caso da nutrição, essa não é apenas uma demanda do mercado, mas também uma imposição legal. Em outras palavras, o exercício da profissão só é permitido ao profissional formado em um curso superior.
Essa formação é realizada em um curso do tipo bacharelado, com duração de oito semestres. O aluno passa por disciplinas relacionadas às ciências da natureza. Considerando conceitos biológicos e químicos, entende o funcionamento do corpo humano e as implicações do alimento sobre ele. Além disso, o estudante também compreende o ser humano enquanto ser social, considerando a alimentação um aspecto da cultura.
O investimento necessário para ter acesso a todos esses conteúdos e poder buscar posteriormente os ganhos supracitados varia. Mas opções entre grandes instituições podem ser encontradas com preços bastante acessíveis. Para conhecer melhor o curso, não deixe de ler o nosso artigo que faz um importante aprofundamento sobre essa formação.