O Jornalismo é uma ciência. Logo, possui aspectos técnicos e científicos. Além disso, integra as ciências da comunicação com as outras habilitações, como Publicidade e Propaganda e as Relações Públicas.
De uma forma mais ampla, o curso de jornalismo acaba pertencendo às ciências sociais e humanas. Afinal, muitos aspectos da sociedade, suas milhares de culturas, os fenômenos da comunicação e toda a manifestação ligada ao processo de levar informações e suas trocas fazem parte do escopo de trabalho do profissional, e do dia a dia do estudante quando no curso de Jornalismo.
Entre as diversas disciplinas dentro da faculdade de jornalismo você pode acabar encontrando aquelas com fortes vínculos junto à filosofia, história, antropologia, geografia, sociologia, letras e por incrível que pareça: uma delicada “pitada” de ciências exatas. Entretanto, o curso de Jornalismo não oferece em sua grade curricular disciplinas de ciências exatas propriamente ditas.
Para quem não sabe, são elas Lógica Matemática, Matemática Financeira, etc…
Logo, você vai poder comprovar que sua presença é ainda mais ampla e, digamos, sutil.
O que você verá neste artigo:
O curso de Jornalismo tem ciências exatas?
Agora, você deve estar com a dúvida se as exatas estão ou não presentes dentro da graduação de Jornalismo. Antes de mais nada, como estudante, é preciso entender que, ao conceituarmos e utilizarmos o termo ciências exatas, não estamos apenas falando de fórmulas, cálculos e números. Isso seria limitar demais tal vastidão de conhecimentos.
Todavia, ela se apresenta em diversas disciplinas e no dia a dia profissional do jornalista, por meio de uso de programas e aplicações, criação de landing pages, formatação de arquivos, edição de vídeos e imagens, estudos e análises aprofundadas. E de muitas outras formas que você verá adiante.
As diversas formas de utilização das Ciências Exatas
Logo, o seu uso é amplo e aparece na forma da lógica matemática, análise e estudo de dados e informações. Sobretudo, as ciências exatas também estão presentes na forma de processos de observação, análise científica, raciocínio lógico, etc.
Enfim, podemos comprovar que as ciências exatas estão presentes no curso de jornalismo. Mas não na forma de cálculos. Por outro lado, estão diariamente dentro da investigação, análise e apuração de dados, e sua posterior interpretação. Se fizermos um simples exercício de lógica temos as premissas:
O jornalismo se baseia em fatos. Os fatos se baseiam em investigação, análise e raciocínio lógico.
Logo, o jornalismo se baseia em investigação, análise e raciocínio lógico.
Em síntese, a premissa acima é um legítimo exercício de lógica, provando que o curso de jornalismo utiliza no dia a dia diariamente diversas formas de ciências exatas.
Em quais outros cursos as ciências exatas estão presentes?
As ciências exatas estão presentes nos cursos de engenharia, cursos de inovação e tecnologia, como por exemplo os oferecidos pelo projeto Academia Tech, química, matemática e física, aeronáutica, estatística e ciências econômicas.
Assim como acontece no curso de jornalismo, em partes, elas também estão presentes no dia a dia de faculdades como: psicologia, medicina, farmácia, enfermagem, biologia e, por que não, bastante atuantes dentro de algumas tarefas do jornalismo digital.
Como é o curso de Jornalismo?
Utilizando o conteúdo presente na página do próprio curso de Jornalismo da universidade Anhanguera, encontramos a seguinte definição: o curso oferece uma formação ampla, para capacitar você a atuar na área de comunicação com a produção, apuração e divulgação de notícias em diversos veículos e plataformas.
Logo, este curso superior prepara os profissionais para cobrir eventos, investigar, sugerir e desenvolver pautas, conduzir entrevistas, planejar e executar coberturas jornalísticas, seja na televisão, no rádio, na mídia impressa ou na internet.
O Cientista da Notícia
Definitivamente, trabalhar com fatos é uma tarefa diária para cientistas e pesquisadores do mundo todo. O jornalista é um profissional que está sempre na busca pelos fatos do dia a dia. E seu objetivo é levar até seus leitores, ouvintes, internautas e espectadores uma apuração feita de maneira idônea e esclarecedora.
Podemos fazer um paralelo com a ciência realizada nos laboratórios e grandes centros de pesquisas, apenas para podermos comprovar que o jornalista é o que chamamos de um Cientista da Notícia.
O HF entende que parece um conceito um pouco estranho, mas alguns de nossos leitores e certos jornalistas vão concordar. Afinal, independentemente do cargo ou semestre em que se encontram, profissionais e estudantes, respectivamente, realizam pesquisas, fazem apurações, trabalham com Business Intelligence (BI) para saber com quem falam.
Um pequeno exemplo para ilustrar
Atualmente, por exemplo, o redator digital e o redator de um jornal impresso devem saber para quem escrevem, e o que essas pessoas consomem quando falamos em quesito informação, linguagem, tipo de mídia e temática.
Em suma, isso acaba se tornando um fazer científico, no qual os dados da audiência integram o fazer jornalístico. Isso acaba fazendo com que a customização e personalização da mensagem sejam ainda mais específicas. Definitivamente, um verdadeiro trabalho do Cientista da Notícia. Uma obra-prima de ciências exatas na forma de conteúdo.
Esperamos que você tenha aprofundado conhecimentos e refletido sobre o tema de hoje. Em suma, algo que pode ser bastante debatido. O importante é entender o grau de relevância da formação superior e aperfeiçoar ainda mais a sua futura carreira olhando para ela com outras perspectivas.
Continue nos acompanhando para mais informações que podem ajudar no seu desenvolvimento acadêmico e profissional, vem de Voomp!