InícioGraduaçãoEngenharia de ProduçãoQuanto ganha um engenheiro de produção nas grandes cidades?

Quanto ganha um engenheiro de produção nas grandes cidades?

Mesmo com o cenário atual de crise econômica, algumas profissões estão em alta no mercado de trabalho brasileiro. É o caso da engenharia de produção. Mas qual será o salário um engenheiro de produção nas grandes cidades do Brasil?

Primeiramente, vale destacar alguns dados importantes sobre a profissão:

  • São Paulo é a cidade com mais ocorrências de contratações e com mais vagas de emprego para engenheiros de produção.
  • Há uma expectativa alta de contratações na região Nordeste.
  • Entre abril de 2020 e março de 2021, houve crescimento de 66.44% nas contratações formais com carteira assinada em regime integral de trabalho.

Mas você sabe o que este profissional faz? Conforme a Associação Brasileira de Engenharia de Produção, compete a essa categoria realizar o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia.

Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.

Confira um levantamento salarial desta profissão que envolve conhecimentos de cálculo, técnicas de administração, economia e até gestão de pessoas. As remunerações relatadas aqui foram extraídas do site salario.com.br e do Datafolha.

Quanto ganha um engenheiro de produção nas grandes cidades?

É possível observar as faixas salariais em grandes cidades do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Mas afinal, qual é o piso, o teto, a média salarial e o valor do salário por hora de um engenheiro de produção?

Em São Paulo, para uma jornada de trabalho de 43 horas semanais, em média, o piso salarial de um engenheiro de produção é de R$7.943,34. Já o teto chega a R$13.152,58 e a média salarial R$8.703,23. Agora, quando se trata de hora trabalhada, o valor fica em R$40,74.

No Rio de Janeiro observarmos uma alta, comparando os mesmos valores. Para uma jornada de trabalho de 41 horas semanais, em média, o piso deste profissional é de R$9.121,40. O teto fica em R$15.103,21 e a média salarial R$9.993,99. O valor da hora trabalhada é de R$48,65.

Já em Brasília, os valores diminuem um pouco, sendo uma jornada de trabalho de 44 horas semanais. O piso salarial fica em R$5.051,45, com o teto de R$8.364,19. A média salarial cai para R$5.534,69. E a hora de trabalho vale R$25,37.

Qual a média salarial de cargos que podem ser ocupados por um engenheiro de produção?

O levantamento de salários do Datafolha para a indústria na cidade de São Paulo e região metropolitana, indica a média salarial de alguns cargos que podem ser ocupados por engenheiros de produção nesse setor:

  • Chefia de controle de qualidade: R$7.619
  • Chefia de produção: R$7.4.79
  • Coordenador de projetos de sistemas: R$11.000
  • Supervisor de engenharia: R$7.224
  • Gerente de controle de qualidade: R$11.865
  • Gerente industrial: R$13.788
  • Gerente de planejamento e controle de produção: R$15.584
  • Gerente de projetos: R$14.136
  • Gerente de engenharia e projetos: R$16.103
  • Diretor industrial: R$29.926

Qual é o salário de um engenheiro de produção por estado?

E se nós analisássemos o salário de um engenheiro de produção por estado? O estado que tem o teto salarial mais alto do Brasil é Roraima, com R$15.345,87. Mas segue abaixo o top 4 dos estados brasileiros que melhor remuneram engenheiros de produção:

  • Pará, com o teto salarial de R$14.293,19
  • Rio de Janeiro, com teto de R$13.991,64
  • Espírito Santo, com teto de R$13.949,75
  • Minas Gerais, com teto R$12.021,02

Além disso também existem diferentes remunerações dentro do setor. Segue uma lista com os dez segmentos da Engenharia de Produção que têm os melhores salários:

  • Fabricação de Preparações Farmacêuticas: R$21.500
  • Construção de Embarcações de Grande Porte: R$19.470
  • Extração de Petróleo e Gás Natural: R$19.000
  • Fabricação de Sucos de Frutas, Hortaliças e Legumes, Exceto Concentrados: R$19.000
  • Comércio Atacadista de Instrumentos e Materiais para Uso Médico, Cirúrgico, Hospitalar e de Laboratórios: R$16.000
  • Fabricação de Artefatos de Material Plástico para Uso na Construção, Exceto Tubos e Acessórios: R$13.866
  • Fabricação de Calçados de Couro: R$13.411
  • Torrefação e Moagem de Café: R$13.400
  • Geração de Energia Elétrica: R$13.000
  • Produção de Laminados Planos de Aço ao Carbono, Revestidos ou Não: R$13.000

Quanto ganha um engenheiro de produção concursado?

Outra opção que os profissionais com formação superior em Engenharia de Produção podem ter é o funcionalismo público. O salário de Engenheiro de Produção concursado é de R$ 10.267,39 para uma jornada de 41 horas semanais. O salário de um concursado é 25% maior do que a média salarial do setor privado.

Qual é o piso salarial de um engenheiro de produção?

Outra dúvida que também surge sobre as profissões de modo geral é em relação ao piso salarial. Sendo assim, o valor médio do piso salarial 2021 para o cargo de Engenheiro de Produção em todo o Brasil é de R$ 6.988,94 para uma jornada de trabalho de 43 horas por semana.

Por fim, quando se fala de PCDs (Pessoas Com Deficiência) no cargo de Engenheiro de Produção, a média salarial em todo o Brasil é de R$ 7.554,46 para uma jornada de trabalho de 42 horas semanais.

Quais áreas de atuação da engenharia de produção?

A Engenharia de Produção possui um campo de trabalho bem versátil. O profissional desta área pode trabalhar em setores diversos pois consegue unir muito bem competências de raciocínio lógico à uma boa capacidade de lidar com pessoas e processos.

O engenheiro da produção é um profissional muito requisitado, principalmente nas áreas de:

  • Automação industrial
  • Mercado de energia
  • Agronegócio
  • Empreiteiras e infraestrutura
  • Indústria (química, mecânica, automotiva, metalúrgica, dentre outras)
  • Comércio e prestação de serviço
  • Mercado financeiro
  • Instituições públicas

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