InícioGraduaçãoRelações InternacionaisO que o curso de Relações Internacionais proporciona ao estudante?

O que o curso de Relações Internacionais proporciona ao estudante?

Se você se interessa pelas dinâmicas relacionais entre países, bem como a conciliação e as diferenças culturais, talvez o curso de Relações Internacionais seja para você. Mas, além disso, o que o curso de Relações Internacionais proporciona ao estudante?

A pergunta feita no parágrafo anterior é bastante comum aos interessados em ingressar em uma graduação. Também é por meio desta pergunta que iremos destrinchar e te mostrar todos os ganhos profissionais e pessoais desta carreira.

Vamos lá?

O que são Relações Internacionais?

A princípio, para compreendermos o que o curso proporciona ao estudante e, por consequência, ao profissional formado, precisamos conhecer o que são Relações Internacionais.

Esta profissão visa criar pontes não só na comunicação, mas também na condução da relação entre povos. Esta relação, por sua vez, permeia aspectos econômicos, culturais, políticos, sociais e de direitos.

Ainda, busca analisar a equidade destes processos, respeitando, primeiramente, o que é natural e cultural de cada civilização. Nesse sentido, deve construir o que será pautado conforme as possibilidades específicas de cada nação.

Os processos relacionais entre nações envolvem interesses do mercado, empresas privadas e governo. Então, para que o relacionamento seja estabelecido de forma prudente, há de se ter conhecimento geopolítico, diplomático e econômico.

Assim, um profissional formado em Relações Internacionais deve conhecer tais temas. E, para manter-se ativo no mercado e, é claro, ser um bom profissional, é necessário seguir sempre estudando e se informando.

Como é a faculdade?

Apelidado carinhosamente de “RI”, o estudante de Relações Internacionais tem de realizar um bacharel para obter a sua titulação. Ainda, deve estudar muito ao longo do curso. Então, vamos conhecer mais sobre a faculdade de Relações Internacionais?

Antes de mais nada, como mencionado anteriormente, o curso é do tipo bacharelado. E este tipo de formação dura em média 4 anos, com várias obrigatoriedades como provas, trabalhos, TCC e estágio. Também os cursos bacharelados podem aparecer em diferentes modalidades, como presencial, semipresencial e EaD.

A faculdade de Relações Internacionais é contemplada pelas Ciências Humanas. Dessa forma, tem diversas disciplinas em comum com outros cursos, como História, Geografia, Sociologia e até Direito. Mas, possui também as suas disciplinas específicas.

Em suma, é um curso que promove debate, investigação e construção do pensamento crítico. Ainda, além da necessidade de conhecimento empírico, o estudante deve ser articulado, bom comunicador, empático e conciliador.

Matriz curricular

Neste tópico, iremos conhecer as disciplinas do curso de Relações Internacionais. E, este tópico é fundamental na conexão com a pergunta “o que o curso de Relações Internacionais proporciona ao estudante?” pois, conhecer o que se estuda é uma maneira de conhecer não só as possíveis áreas de atuação, como também os ganhos pessoais e acadêmicos.

A seguir listaremos a matriz curricular da graduação em RI na Universidade de São Paulo (USP). Confira abaixo:

  • Instituições de Direito;
  • Teoria Econômica I;
  • História das Relações Internacionais na Idade Moderna;
  • Introdução às Ciências Sociais;
  • Teoria do Estado I;
  • Teoria Econômica II;
  • Fundamentos da Economia para o Comércio Internacional;
  • Introdução às Relações Internacionais na Idade Contemporânea;
  • Geografia;
  • Ciência Política;
  • Economia;
  • Macroeconomia;
  • Metodologia aplicada;
  • História;
  • Direito;
  • Antropologia;
  • Sociologia;
  • Economia Política Internacional;
  • Teoria das Relações Internacionais;
  • Direito Constitucional Comparado;
  • Teoria Política Contemporânea;
  • Teoria Política Moderna;
  • Política Brasileira;
  • Formação Histórica do Brasil;
  • Formação Histórica da América Latina;
  • Economia Brasileira;
  • Economia Industrial;
  • Geopolítica e Segurança Internacional;
  • Direito Internacional Público;
  • Organizações Internacionais;
  • Sociologia Contemporânea;
  • Política Externa Brasileira;
  • Integração Regional e Geopolítica da América Latina;
  • História das Relações Internacionais;
  • Antropologia das Identidades e das Nacionalidades na América Latina;
  • Cenários e Gestão Estratégica;
  • Direitos Humanos e Temas Socioambientais;
  • Organizações e Movimentos Sociais Internacionais;
  • Comércio Internacional e Internacionalização de Empresas;
  • Análise da Política Externa Brasileira;
  • Questões Estratégicas Contemporâneas.

A importância deste profissional na sociedade

O profissional de Relações Internacionais, também conhecido como internacionalista, desempenha um papel importantíssimo na sociedade, pois cria espaços de diálogo e de formação relacional entre governos, empresas e a sociedade civil.

Nesse sentido, propõe e/ou realiza a mediação de acordos internacionais. E, em relação a esse feito, cria caminhos para, por exemplo, exportação e importação, parcerias e acordos. Sendo essas apresentadas no formato bilateral, entre nações, ou multilateral, alcançando e englobando múltiplas nações.

Diante de um mundo imensamente globalizado, o internacionalista é ainda mais importante. Atualmente, não é difícil conectar-se, por exemplo, com pessoas que moram em continentes longínquos ao seu. E, não só se conectar, como também trocar informações políticas e sociais sobre os países.

Dessa forma, o internacionalista é parte crucial de diversos acordos entre empresas. Então, por exemplo, o Facebook e as suas normas de segurança e uso no Brasil possui especificidades distintas de países da Europa, pois os internacionalistas, empresários e governantes atentam-se aos adendos pontuais de cada civilização.

Também, em momentos de tensão geopolítica, o profissional de RI pode estar incluso. A criação de tratados quando se há alguma tensão ou conflito entre civilizações, como Israel e Palestina, Coreia do Sul e do Norte, etc; o internacionalista, junto das embaixadas, ministérios e a ONU, tem de propor acordos e soluções, que podem ou não ser aceitas pelas respectivas nações.

Por fim, fica clara a importância social, econômica e cultural de um internacionalista. Também é evidente o quanto este profissional deve se dedicar à inúmeras áreas de conhecimento para ser apto a conduzir, de forma qualitativa, um trabalho com tamanha responsabilidade social.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para o internacionalista pode proporcionar inúmeros ganhos, tanto pessoais quanto profissionais. No entanto, para obter tais ganhos, é fundamental que, além dos conhecimentos obtidos por meio da graduação, o profissional siga estudando Geopolítica, Direito e tenha ao menos dois idiomas – para além do nativo – em seu currículo.

Dessa forma, conheça algumas das áreas de atuação do internacionalista:

  • Comércio Internacional;
  • Diplomacia;
  • Pensamento Estratégico;
  • Inteligência Competitiva;
  • Análise de Conjuntura Econômica e Social;
  • Assessoria a Governos e Empresas;
  • Negociações Internacionais;
  • Área Acadêmica;
  • Análise de Riscos Políticos;
  • Operações Financeiras Internacionais.

Assim, é perceptível que o curso de Relações Internacionais proporciona ao estudante um mundo de portas abertas, quase literalmente. Ainda, após formado, o profissional tende a crescer e expandir exponencialmente o seu repertório e conhecimento sobre sociedade, cultura, diplomacia e economia.

 

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