Um curso de nível superior é composto por três tipos de disciplinas: obrigatórias, optativas e eletivas, que, juntamente com outras atividades, forma os conhecimentos possíveis para determinada área.
A definição da quantidade de disciplinas e carga horária de cada uma delas influenciam no curso, que deve ser ofertado de acordo com regras do Ministério da Educação (MEC). O mínimo para uma graduação é 2.400 horas, e o máximo é de 7.200 horas.
Além disso, os cursos de graduação possuem um conjunto de regras para sua implementação. As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) definem as especificações do conteúdo a ser lecionado, incluindo os tipos de disciplinas necessárias.
O que você verá neste artigo:
Existem diferenças entre os tipos de disciplinas?
As diferenças estão no conteúdo apresentado, em alguns casos mais específico, porém necessário para a formação geral do aluno. A formação ideal não possui somente o conhecimento técnico sobre a área.
Mas também engloba conhecimentos sobre a sociedade e o contexto em que a profissão está inserida. Implicando a visão do aluno, unindo competências e habilidades para que possa fazer um elo entre teoria e prática. Assim, usando conhecimentos de acordo com situações encontradas no cotidiano profissional.
Segundo orientações do MEC, “a instituição tem autonomia para alterar a grade curricular do curso, devendo esta alteração ser aprovada pelo colegiado superior da instituição, com registro em ata”. Portanto, alguns cursos podem passar por adequações, de acordo com as mudanças tecnológicas e demandas do mercado de trabalho.
Abaixo, entenda os conceitos de cada um dos três tipos de disciplinas:
Disciplinas obrigatórias
Compõem a grade curricular básica em uma graduação, sendo necessário ter aprovação em todas para concluir o curso e receber o diploma. É obrigatório cursá-las, pois formam a carga horária total.
Uma das exigências do MEC é que a grade curricular deve atender às orientações das diretrizes curriculares dos cursos, com conteúdos especificados nos parâmetros de cada área.
Exemplos de disciplinas obrigatórias em Administração: Teorias da Administração, Metodologia Científica, Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento, Gestão da Produção, Gestão de Pessoas.
Disciplinas eletivas
Não fazem parte do perfil curricular do curso, mas são necessárias para uma ampliação da formação do aluno. São comuns a todos os tipos de graduações, com oferta definida por cada instituição de ensino.
O aluno pode escolher entre uma certa quantidade de matérias, sendo obrigado a cumpri-las para completar a carga horária total do curso.
Exemplos de disciplinas eletivas comuns: Democracia, Ética e Cidadania; Desenvolvimento de Carreira; Empreendedorismo; Gramática; Interpretação de Texto; Lógica Matemática; entre outras.
O que levar em consideração na hora de escolher as disciplinas eletivas?
O aluno pode escolhê-las com base em suas próprias competências e habilidades. Caso necessite de um conhecimento adicional sobre determinada área, ou se é um assunto que domina e já possui interesse.
Estudar uma disciplina eletiva durante a graduação pode ser de grande ajuda como preparação para um concurso público. Ou se possui perfil empreendedor, deseja lecionar ou desenvolver projetos, os conteúdos podem ser de grande auxílio.
Disciplinas optativas
Este tipo de disciplina não é obrigatória, mas representa uma formação adicional sobre determinada área. O que pode auxiliar o aluno no processo de ampliação do aprendizado e abertura de horizontes profissionais.
Dependendo da área, há uma infinidade de disciplinas optativas, sendo a única possível limitação a oferta por parte da instituição de ensino. O aluno pode consultar a secretaria acadêmica para mais informações.
Exemplos de disciplinas optativas em Administração: Controladoria; Estratégia de Vendas, Prática Cambial; Processos de Importação e Exportação; Marketing de Serviços; Marketing Político; entre outras.
O que levar em consideração na hora de escolher as disciplinas optativas?
As disciplinas optativas são um conhecimento adicional à determinada área, no que o aluno pode esboçar preferência. Cursar uma disciplina optativa é um tipo de complementação de uma área. O que pode facilitar caso o aluno queira ser um profissional específico.
Por exemplo: um aluno de Direito que tenha interesse em seguir carreira como Delegado de Polícia pode se interessar mais por disciplinas ligadas ao Direito Penal e poderá cursar como optativa a disciplina Criminologia.
Enquanto um aluno que sonha em se tornar um advogado e defender grandes empresas como construtoras e corretoras de imóveis poderá cursar Direito Imobiliário. Assim como um aluno de Administração que atue como bancário pode se interessar por disciplinas de Administração Financeira ou Mercado de Capitais.
As disciplinas optativas também são um excelente preparatório para o prosseguimento dos estudos, como em uma pós graduação ou Mestrado.
É possível não cursar nenhum tipo de disciplina extra?
As disciplinas obrigatórias são imprescindíveis para a formação, enquanto que as eletivas são obrigatórias porém podem ser escolhidas pelo aluno entre uma ampla opção; as únicas disciplinas que não são obrigatórias são as optativas, mas o aluno pode cursá-las como forma de ampliar seus conhecimentos.
É importante lembrar que o nome de algumas disciplinas podem variar de acordo com a grade curricular da instituição; também é importante o aluno conhecer a Ementa e Conteúdo Programático das disciplinas, além da carga horária, através da Matriz Curricular disponibilizada pela instituição.
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