A resposta para a questão que dá título ao nosso artigo pode ser construída utilizando vários pontos que envolvem as instituições de ensino superior e o estudante. Assim como a relação entre os alunos atuais com os seus respectivos cursos de graduação.
Definitivamente, a Voomp já trouxe, por meio de outras de suas publicações, as diversas consequências nocivas causadas pela pandemia da Covid-19 no sistema de educação brasileiro, no aprendizado de cada aluno e em como essas rotinas foram alteradas dentro das faculdades.
Venha com a gente para falarmos mais sobre esta questão específica que envolve o Covid-19 e o ensino superior.
O que você verá neste artigo:
A pandemia alterou o modo de estudar dos universitários?
Sim, a resposta é pura e simplesmente 100% afirmativa. É só acessar o celular, andar na rua ou ligar o aparelho de televisão mais próximo, tanto em cadeia aberta quanto nas TVs a cabo: o mundo ao nosso redor foi alterado pela pandemia.
Consequentemente, o estudo e a forma como ele é realizado também sofreram um grande impacto. Afinal, estamos falando de milhões de alunos só nas instituições privadas. Há ainda as instituições públicas, estaduais e federais, em que as aulas foram suspensas, e semestres inteiros perdidos.
Como alguém poderia pensar o contrário, não é mesmo? Afinal, os fatos estão aí, e a alteração no modo de estudar dos universitários mudou bastante no último ano. Logo, mais de 90% dos alunos de todo o planeta sofreram algum tipo de impacto.
No mundo inteiro os sistemas educacionais sofreram as consequências da pandemia da Covid-19. Em mais de 150 países a pandemia produziu fechamento total de instituições de ensino fundamental e médio, assim como em faculdades e universidades (UNESCO, 2020).
Isolamento social
O primeiro fato que alterou o modo de estudar dos universitários foi a política sanitária de isolamento social, criada com o objetivo de evitar aglomerações e contatos entre grandes grupos de pessoas.
Obviamente, as universidades e suas diversas faculdades, sejam elas de tecnologia ou de cursos tradicionais, possuem o ambiente de troca de conhecimento, proximidade física e compartilhamento de saberes como parte de sua essência.
Só neste ponto, o impacto foi sentido por todos. Não somente pelos universitários, mas também pelo corpo docente, coordenação e pessoal dos quadros administrativos.
Alteração pedagógica nas universidades
Uma das maiores preocupações dos estudantes e professores em tempos de pandemia está relacionada, especificamente, ao ensino. Em suma, a alteração e planejamento da questão pedagógica. Eis aqui algumas alterações durante os períodos de quarentena:
- Suspensão das atividades e aulas presenciais
- Substituição da modalidade presencial por utilização de meios digitais
- Atividades como estágios, residências, internatos de práticas científicas e laboratoriais para cursos da área de saúde permaneceram em atividade: enfermagem, medicina, etc;
- Mudança para um sistema de Ensino Remoto Emergencial
- Mudanças com relação à prática de atividades não presenciais por meios digitais e o limite de carga horária;
- Aumento do limite de 40 hs em cursos semipresenciais para atividades online;
- Adoção de atividades por meios digitais e o uso de ambientes virtuais de aprendizagem como forma de substituir as atividades presenciais, viabilizando continuidade do ensino durante a pandemia;
- Necessidade de cumprimento das cargas horárias mínimas de cada curso visando a continuidade dos semestres;
- Criação de plataformas digitais e em nuvem com o objetivo de levar a educação total para canais 100% online;
- Atividades de pesquisa, estudos e projetos, considerados atividades extracurriculares práticas, foram alterados para meios digitais.
Problemas sempre vão existir
Vale ressaltar que nem tudo foi bom com tantas mudanças repentinas em quase dois anos de pandemia.
Consequências diretas do isolamento social e da interrupção das aulas presenciais, várias questões surgiram a partir do momento em que as atividades e o modo de estudar dos universitários de muitas IES (Instituições de Ensino Superior) foram abruptamente alterados:
- O próprio isolamento social entre colegas e instituição;
- Falta de condições financeiras para continuar os estudos;
- Universitários hospitalizados em função da pandemia perderam seus semestres ou ainda pior, familiares, amigos e até faleceram;
- Falta de suporte psico-social de professores e demais coordenadores;
- Falta de suportes materiais para alunos carentes: acesso à internet, bibliotecas, atividades complementares remuneradas;
- Alteração da carga horário dos cursos;
- Redução da grade de conteúdo;
- Aceleração dos processos de aprendizado, provas e outras avaliações;
- Sobrecarga de trabalho para professores e alunos;
- Falta de conexões de qualidade nos lares dos universitários;
- Falta de condições de estudo gerais nos lares dos universitários;
- Falta de acesso às conexões de internet.
Como você pode comprovar em nosso artigo, não só os estudos, mas o próprio acesso ao ensino sofreu com a pandemia.
Considerações sobre o ensino e a pandemia de Covid 19
Definitivamente, e como já citamos, tudo mudou depois que a pandemia começou. Inúmeras políticas de isolamento tiveram reflexo em todos os setores do Brasil.
Ou seja, não somente a educação fundamental, o ensino médio e as IES (Instituições de Ensino Superior) foram afetadas. Primeiramente, o sistema de saúde de cidades e estados colapsou. Consequentemente, os transportes públicos e, ainda mais, a parte econômica. Consequentemente, a questão social.
Como um efeito dominó, toda a sociedade sofre com a pandemia. E, infelizmente, a educação superior também.
Sabemos que não se trata de um tema muito legal de ficarmos lendo. Entretanto, a Voomp sempre se preocupa com a seriedade de suas informações, e traz dados de diversos locais e fontes de pesquisa. Por isso, sempre é bom lidar com temas diversos.
Veja também um pouco mais sobre quais profissões surgiram com a pandemia.