A inteligência artificial está se desenvolvendo na velocidade da luz! Mas o que isso interfere no ensino superior? Saiba como o uso de robôs impacta nos ambientes de aprendizagem do ensino superior.
Nos filmes e literaturas de ficção científica, a criatividade dos produtores reflete em narrativas ora excessivamente românticas, ora distópicas. Quem nunca escutou a famosa expressão “isso é muito black mirror” por aí, não é mesmo?
Acontece, porém, que é preciso compreender de maneira realista como o desenvolvimento da inteligência artificial interfere em nosso a dia a dia. Conforme consta em matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, o uso de formatos digitais e tecnológicos no ambiente de aprendizagem tem se tornado um aliado na educação. Tais modalidades podem, inclusive, funcionar melhor do que a dinâmica tradicional presencial.
O que você verá neste artigo:
Salas de aula conectadas
No ensino superior, as tecnologias chegaram com tudo. Talvez, o exemplo mais óbvio disso seja o próprio contexto da pandemia. De maneira inegável, as tecnologias estão se tornando uma força de convergência entre o tempo e o espaço, sobretudo nas universidades.
Afinal, é por intermédio dos computadores e da internet que os estudantes podem hoje estar dentro de uma sala de aula que é virtual. Cada aluno está em uma localização geográfica diferente, mas todos estão sincronizados a um mesmo tempo, apesar da distância.
Evidentemente, esse é um processo que está em desenvolvimento. Mas já coloca em evidência alguns sinais de mudança nas experiências compartilhadas entre professores e alunos do ensino superior. Não se trata apenas de uma hibridização do ensino presencial/virtual. Mesmo porque muitas novidades “ousadas” estão surgindo dentro desse contexto. A chave da questão é que a inteligência artificial promete mudanças significativas no âmbito da educação.
Em suma, as tecnologias servem para enriquecer o ambiente de aprendizagem. Quanto mais recursos temos disponíveis, maiores são as vantagens. Isso porque o ato de aprender torna-se mais criativo. Os professores podem acessar materiais disponíveis na internet em tempo real. O compartilhamento também pode ser instantâneo. As dúvidas dos estudantes são respondidas mais rapidamente. Ou seja, há, de fato, inúmeros benefícios para serem aplicados em sala de aula. Vamos conferir mais sobre o tema no tópico abaixo.
Professores-robôs
A ideia de substituição do trabalho humano por robôs é algo que pode assustar algumas pessoas. Afinal, de fato, muitas profissões hoje podem ser otimizadas por procedimentos automáticos. Com o crescimento da influência da inteligência artificial nos ambientes de aprendizado e trabalho, o tema agora volta-se para a questão da robotização da atividade docente.
Pensando nisso, a pergunta do título “os robôs já estão no ensino superior?” pode ser respondida de muitas maneiras. Tudo dependerá do que pode ser considerado robô. Pois a automação da educação não necessariamente refere-se à substituição do trabalho de um professor por um robô (semelhante às máquinas eletromecânicas que vemos nos filmes).
Muitas vezes as tecnologias estão tão enraizadas em nossas atividades diárias que não percebemos o tamanho de sua influência. Os smartphones e os computadores, por exemplo, parecem ser simples objetos eletrônicos. Eles configuram-se, porém, como máquinas extremamente complexas. E que são fundamentais para qualquer estudante de ensino superior, diga-se de passagem.
A cultura conectiva no ensino superior
Antes de qualquer coisa, é preciso compreender que a formação de um estudante é um processo que não restringe-se apenas à mecanismos automatizados. Uma prova de múltipla escolha poderá ser corrigida de maneira automatizada.
Por outro lado, uma prova descritiva requer associação de conhecimentos e elaboração subjetiva. Isso dificilmente poderá ser avaliado por meio de um algoritmo. Da mesma forma, o ato de ensinar exige um repertório de habilidades e competências que, por ora, são exclusivas dos seres humanos. A saber: a sociabilidade, a empatia e a inteligência interpessoal etc.
Não se pode garantir que as coisas se manterão assim para sempre. Pois a cultura conectiva e tecnológica avança de maneira surpreendente nos tempos atuais. No entanto, pelo que se pôde observar até agora, a presença das tecnologias em sala de aula muitas vezes não implica na substituição dos professores por máquinas. O que acontece é que se cria uma nova ambiência, onde professores e máquinas atuam conjuntamente no projeto pedagógico.
Longe de parecer um cenário de ficção científica, o ensino superior já aderiu muitas iniciativas técnicas mais “sutis”. Se até os anos 2000 as salas de aula não tinham lousa digital, hoje praticamente todas as instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, dispõem de um sistema digital de gerenciamento de informação. No ensino superior, também é comum que os estudantes utilizem os ambientes de aprendizado online, mesmo que o modulo do curso não seja a distância.
Portanto, é inegável que as tecnologias estão presentes nas salas de aula. Os beneficiados são tanto os professores quanto os alunos, Afinal, amplia-se o número de ferramentas e recursos com finalidade pedagógica. Além disso, o conhecimento também torna-se mais acessível, pois pode circular mais rapidamente nas redes da internet.
Benefícios da inteligência artificial
Agora que você já entendeu de que maneira os “robôs” estão entrando em sala de aula, vamos discutir a respeito dos benefícios que a cultura conectiva tem a nos oferecer. Já que essa é uma tendência do futuro, é preciso conhecer melhor as potencialidades das tecnologias de ensino, a fim de fazer um uso conveniente dessas ferramentas.
Primeiramente, um dos fatores mais importantes é a autonomia do estudante. Com a vantagem da conexão e do gerenciamento online, é possível que o aluno possa adaptar a rotina de estudos de acordo com as suas necessidades pessoais. No módulo mais tradicional e presencial, muitas vezes os estudantes não podem planejar as atividades de modo individual, porque a dinâmica funciona em prol de uma turma inteira de alunos.
O segundo ponto que vale destaque refere-se ao gerenciamento informacional. O aprimoramento dos softwares, fruto do trabalho de pesquisadores da área da computação, está permitindo que informações cada vez mais detalhadas e precisas sejam geridas e armazenadas. Nesse sentido, os educadores e professores do ensino superior podem cruzar dados e aferir questões que, outrora, não seriam facilmente visualizáveis. Essa vantagem também abre margem para que os professores possam distinguir quais metodologias funcionam melhor em determinados contextos.
Em acordo com o exposto, talvez o maior problema possa ser a limitação do acesso às tecnologias “top de linha”. No entanto, muitas instituições já estão se preparando para essa revolução tecnológica. Conforme mencionamos anteriormente, o uso complementar da inteligência artificial no ambiente da comunicação está cada vez mais fundamental para alunos e professores. Esse é um caminho sem volta no ensino superior.
Esperamos que essas informações tenham sido útil a você! Para acompanhar mais temas como esse, acesse nosso site clicando aqui. Veja, por exemplo, quais são os erros mais comuns de português.