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Uso do pensamento difuso nos estudos – Como aplicar?

O pensamento difuso é uma peça-chave muito usada por alunos do ensino médio e da faculdade. Além disso, é uma ferramenta essencial para aumentar a sua produtividade e a concentração nos estudos.

Muitos estudantes têm problemas para focar e estudar por longos períodos. Por isso, leia este artigo que foi feito para você e entenda como fazer os seus aprendizados renderem bons resultados.

O que é o pensamento difuso?

Ele é um tipo de atividade do cérebro que tem a ver com o raciocínio “natural”. Nesse sentido, a mente trabalha de forma relaxada, em que as conexões entre diferentes informações são feitas de modo automático.

Vale destacar que esse tipo de pensamento é usado nos seguintes casos:

  • Contemplar;
  • Andar;
  • Correr;
  • Ler;
  • Cantar;
  • Meditar;
  • Dançar;
  • Jogar.

Ao ler este artigo, por exemplo, você já está no modo difuso. Mesmo porque, o seu cérebro já está associando as palavras enxergadas a algum significado conhecido. Assim, muitas tarefas do dia a dia se tornam hábitos “inconscientes”.

Uma das características desta reflexão é que, ao realizar atividades aleatórias, a mente cria “insights” de surpresa. Por essa razão, você pode jogar videogame e, na hora, lembrar da aula de física, por exemplo.

O uso da visão panorâmica

Ela é, sem dúvida, muito importante nos estudos de qualquer aluno. Com o uso do pensamento difuso, há a possibilidade de criar conexões entre assuntos distantes, ou seja, a pessoa “bate o olho” no conteúdo e já cria pontes entre outros fatos já estudados.

Ver isso de maneira sistêmica é uma vantagem para os estudos, pois exige menos energia e tempo. Além disso, é importante ressaltar que o corpo precisa de um descanso após atividades intensas. Dessa forma, difundir o raciocínio fará as coisas fluírem melhor.

Esse tipo de pensamento, portanto, consiste em intercalar pausas e estudos. Sendo assim, as conexões entre matérias ficarão muito mais fáceis de serem criadas.

Pensamento difuso x pensamento focado

O cérebro trabalha com dois tipos diferentes de processamento: o difuso e o focado. Não é possível ativar ambos em simultâneo, mas estão diretamente relacionados entre si e um ajuda o outro a se desenvolver.

Diferenciais do pensamento difuso

Esse modo de pensar é o oposto do focado. Já que, as atividades associadas a ele são:

  • Planejamento;
  • Contexto;
  • Aplicação;
  • Conceito;
  • Relacionamentos;
  • Eficácia;
  • Visão de “cima para baixo”;
  • Problemas novos.

No geral, o pensamento difuso remete à criatividade e à espontaneidade, sendo conhecido como “visão helicóptero”. Em outras palavras, analisar o contexto geral e criar conexões, sem se aprofundar demais naquilo.

Diferenciais do pensamento focado

Ele está ligado à concentração em uma só tarefa. Por exemplo, quando você está estudando para a prova do dia seguinte, o seu foco é aquela matéria apenas. Assim, há um gasto maior de energia, mas somente em uma única ação.

Algumas atividades onde esse tipo de pensamento está presente são:

  • Execução e prática;
  • Bloco específico;
  • Repetição;
  • Fixação;
  • Eficiência;
  • Conexão;
  • Visão de “baixo para cima”;
  • Problemas conhecidos.

Vale destacar que ele tem a ver com tudo aquilo que precisa de foco. Quando apenas uma informação precisa ser assimilada, a tendência é se fixar naquilo. Sendo assim, o pensamento focado é recomendado para atividades que exigem maior concentração.

Como usar o pensamento difuso a seu favor

Para usá-lo, é preciso um pouco de prática, para que o cérebro vá se acostumando aos poucos a conciliar entre o pensamento focado e o difuso nos estudos. Para isso, teste as seguintes opções:

  • Caminhada;
  • Meditação;
  • Fazer pausas entre uma matéria e outra.

É importante dizer que, para ativar esse modo de pensar, é necessário relaxar. Até porque, o seu próprio funcionamento consiste em criar “insights” enquanto a pessoa se encontra distraída com algo.

Saiba o que é melhor para ativar o pensamento difuso

A técnica “Pomodoro” se tornou bem popular nos últimos anos. Esse método consiste em estudar por 25 ou 30 minutos de um jeito intenso e fazer pausas de 5 minutos após o fim desse período.

Existem outros meios mais ousados, como o de Thomas Edison. Ele dormia com um rolamento de metal na mão, que era largado no chão inconscientemente após pegar no sono.

Quando o mesmo caía, ele acordava com o barulho e anotava tudo o que vinha à mente. Por outro lado, outro jeito interessante é o adotado por Salvador Dalí.

Ele dormia de frente para suas obras e segurava uma chave. Ao derrubá-la, acordava com o barulho e registrava o pensamento difuso que vinha em suas próprias pinturas.

O sono, então, talvez seja o fator mais importante para ativar este tipo de ação. Ao dormir pensando no assunto, o cérebro tem tempo de organizar o modo focado e o difuso, o que prepara melhor a cabeça para aprender coisas novas.

As vantagens em usar o pensamento difuso nos estudos

Ele pode trazer grandes benefícios, fazendo você passar a frente de seus concorrentes no vestibular ou colegas da faculdade. Por isso, confira as 4 principais listadas a seguir.

1 – Novas formas de pensar

Ao alternar o modo difuso e o focado, o cérebro trabalha de duas maneiras. Com isso, a visão de mundo da pessoa fica muito mais ampla, pois o raciocínio estará adaptado para diferentes situações da vida.

2 – Maior concentração

Esse item pode parecer contraditório, já que a concentração remete ao pensamento focado. No entanto, o modo difuso também ajuda a ter mais foco, pois o relaxamento evita bloqueios mentais, além de poder promover conexões entre as matérias estudadas.

3 – Versatilidade

Há um momento em que você alcança o “fim do aprendizado”. Quando perceber que está nessa fase, é hora de trocar para o modo difuso, para que seu cérebro consiga relaxar e assimilar a matéria lida ao mesmo tempo.

4 – Maior capacidade de resolver problemas

A combinação entre o difuso e o focado resulta na capacidade de resolver questões antigas e novas. Isto é, tanto problemas de matemática que já foram resolvidas como imprevistos no trabalho podem ser pensados e solucionados facilmente.

Vale a pena usar o pensamento difuso nos estudos?

O seu uso é muito indicado para os alunos de todos os tipos. Afinal, ele resolve o maior problema da geração atual: a falta de concentração. Sem dúvida, manter o foco é essencial na hora de se destacar nos estudos.

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