Apesar de ambos exercerem funções relacionadas à saúde mental e emocional de pacientes, há inúmeras diferenças entre o psicólogo e o psiquiatra. Sem dúvidas, essas profissões são muito importantes para a área da saúde, mas devemos entender quais são as especificações de cada uma delas.
Começando pela formação acadêmica dessas áreas, já podemos notar a disparidade entre as duas profissões. E isso se prolonga também para o foco de atuação de cada. Ainda, ao contrário do que muitos pensam, as diferenças vão além dos tipos de abordagem e das doenças tratadas por cada profissional.
Pensando nisso, o objetivo dessa publicação é explicar, para além do consenso popular, quais as principais particularidades entre o psicólogo e o psiquiatra.
Acompanhe o conteúdo até o final e saiba qual profissional é mais indicado para suprir as necessidades de auxílio psicológico em diferentes situações.
O que você verá neste artigo:
Quais as diferenças na formação de psicólogos e psiquiatras?
Tudo começa na formação acadêmica de cada um desses profissionais. Por isso, é importante citarmos as particularidades de cada curso para contextualizar o cenário atribuído a ambos.
Desse modo, o curso de Psicologia possui duração de 4 a 5 anos. A conclusão do mesmo já fornece o aval para que formandos saiam da faculdade atuando na área, sem precisar de nenhuma especialização.
Já para a formação de psiquiatras, o curso em questão é o de Medicina, que possui duração média de 6 anos. Somente após se formarem em Medicina é que os profissionais podem se especializar na área de psiquiatria. Mas como isso pode ser feito?
O médico formado pode optar por seguir mais 3 anos de residência em Psiquiatria, antes de se tornar, de fato, um psiquiatra.
Quais as diferenças práticas entre o psicólogo e o psiquiatra?
O psicólogo é responsável pelo aconselhamento e pela terapia emocional e mental para pacientes. Todo o treinamento recebido pelos estudantes da área é focado no tratamento de condições do comportamento mental. Esses profissionais exploram conceitos como a inteligência emocional, a percepção mental e o funcionamento cerebral.
Já para a atuação dos psiquiatras, o foco é o diagnóstico, a prevenção e o tratamento de transtornos mentais patológicos, hereditários ou adquiridos pelo paciente. Sendo assim, entende-se que essa área se aprofunda em questões que vão além da psicoterapia e que envolvem um diagnóstico ainda mais detalhado do estado do paciente.
Para você entender mais sobre as particularidades de cada um desses profissionais, mostraremos a seguir as possíveis áreas de atuação para psicólogos e, posteriormente, para os psiquiatras.
Quais as áreas de atuação do psicólogo?
O campo de atuação para psicólogos é amplo e admite a função em diversos setores, como da educação, do mercado de trabalho e do ambiente social. Abaixo temos as áreas de atuação reconhecidas integralmente por lei. Veja:
- Psicologia Educacional;
- Psicologia do Trabalho;
- Psicologia do Trânsito;
- Psicologia Jurídica;
- Psicologia do Esporte;
- Psicologia Clínica;
- Psicologia Ocupacional;
- Psicologia Hospitalar;
- Psicopedagogia;
- Psicomotricidade;
- Psicologia social;
- Neuropsicologia.
Todas essas funções são reconhecidas e autorizadas para os profissionais formados em Psicologia. Nestes casos, depende de você decidir em qual área pretende se especializar para seguir carreira.
Sendo assim, há muitos profissionais que optam por seguir carreiras alternativas e que não se relacionam com a função convencional de orientação psicológica em clínicas de terapia.
Quais as áreas de atuação do psiquiatra?
As áreas de atuação de médicos especializados em Psiquiatria são mais restritas, porém também recebem reconhecimento legal. São:
- Psicoterapia;
- Psicogeriatria;
- Psiquiatria da Infância e Adolescência;
- Psiquiatria Forense.
Apesar da atuação desses profissionais ser mais específica, a mesma abrange o tratamento de diversos problemas ligados à saúde mental de pacientes, como já citado acima.
Entenda mais sobre a função do psicólogo
Visto por um panorama simplificado e prático, a função principal do psicólogo é tratar transtornos mentais e emocionais apresentados pelo paciente. Isso se dá através da terapia focada no diálogo e na análise especializada. Vale ressaltar que o psicólogo não tem a permissão de receitar medicamentos.
O profissional se utiliza de conhecimentos sobre o comportamento cerebral para entender a situação do paciente e, principalmente, as causas do transtorno adquirido. Além disso, psicólogos podem atuar em funções de orientação profissional e seleção de perfis aderentes à uma empresa, por exemplo.
A consulta com esses profissionais é indicada também para pessoas que pretendem melhorar a qualidade de vida, ou buscar novas formas de autoconhecimento.
Entenda também sobre a função do psiquiatra
O psiquiatra, por sua vez, é o profissional responsável pelo diagnóstico clínico e pelo tratamento através do uso de medicamentos específicos em casos de doenças mentais e transtornos hereditários e adquiridos .
Nesse caso, o tratamento vai além do diálogo como maneira de encontrar a causa da doenças. Por isso, o acompanhamento periódico é essencial para que o paciente apresente melhoras no quadro clínico.
Mas qual deles é o mais indicado?
Isso depende do propósito da sua consulta e do acompanhamento profissional em questão. Dessa maneira, a gravidade dos problemas também implica na escolha do profissional mais indicado, visto que tanto o psicólogo quanto o psiquiatra exercem funções essenciais para o tratamento de transtornos mentais.
Caso você tenha problemas como traumas, fobias, ansiedade, depressão, insônia, o mais indicado é procurar um psicólogo. A partir daí, é indicado um acompanhamento especializado para cada uma dessas condições citadas acima.
Já em casos nos quais é necessária a utilização de medicamentos e um diagnóstico de transtornos mentais graves, o recomendado é que você procure diretamente a ajuda de um psiquiatra.
Não deixe de procurar ajuda profissional!
Algumas pessoas ainda acham que os transtornos mentais são brincadeira e representam uma fraqueza do indivíduo. Mas não! Além de serem um assunto muito sério a ser tratado, essas doenças são mais comuns do que imaginamos. Por isso, caso perceba que algo está atrapalhando sua saúde mental, não hesite em procurar ajuda.
O acompanhamento profissional pode ser decisivo para garantir sua qualidade de vida. Visto isso, busque auxílio profissional caso tenha algum sintoma de transtorno emocional ou de outra doença relacionada à essa condição.
Conseguiu entender todas as diferenças entre essas duas profissões? Comente o que achou abaixo.
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