A área da saúde está apresentando profunda transformação, o que nos permite pensar sobre especialidades médicas do futuro. Então, quer saber um pouco mais sobre o que será dessa profissão? Bom, você está no lugar certo.
Se, antes, você quiser ler sobre áreas da medicina que já existem, mas que não são tão conhecidas, temos um artigo específico sobre isso. Vamos lá?
O que você verá neste artigo:
Médico virtualista
As tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão fazendo com que profissionais se atualizem em todas as áreas. No caso da saúde, não é diferente. Então, para começar, podemos trazer aquela que ainda é tida como uma das especialidades médicas do futuro, mas que poderá ser, em breve, um pré-requisito: a de médico virtualista.
Pode-se dizer que essa é uma das novas especialidades que surgirão com a popularização da telemedicina em todo o mundo. E, indo além, que as demais estarão em relação direta com ela. Isso porque aqui as habilidades e competências dizem respeito à maneira de trabalhar, mas não à área específica de trabalho.
O médico virtualista é capaz de trabalhar à distância. Utilizando-se das TICs, é capaz de fazer consultas e emitir laudos online. Além disso, sem as barreiras da presencialidade, é possível o estabelecimento de uma comunicação ágil e assertiva entre profissionais desse tipo, facilitando a colaboração entre os médicos.
A telemedicina já pode ser encontrada em cada vez mais locais, uma vez que já está regulamentada no Brasil. Mas a sua tendência é de crescimento. Com isso, será estabelecida uma demanda por profissionais formados com as habilidades e competências necessárias à boa condução de interações virtuais.
Telerradiologia
Se a telemedicina parece realidade inevitável em um futuro breve, a telerradiologia é a prova de que o futuro já se faz presente. Nela, basicamente, o que ocorre é a atualização da radiologia por meio da utilização da tecnologia digital.
No Brasil, muitas clínicas já optam por oferecer testes simples, como o Raio-X e a mamografia, nessa modalidade. Isso, atualmente, pode ser feito de duas maneiras. Com a utilização de um equipamento mais moderno, que é configurado remotamente e envia as imagens automaticamente. Ou pode ser em um aparelho menos desenvolvido, quando o técnico precisa fazer o envio manualmente.
Seja como for, o processo, depois, ainda se desenrola em mais etapas. O radiologista recebe as imagens, avalia o material e entrega suas intervenções no laudo médico. Esse documento, então, é enviado de volta, podendo ser salvo, impresso ou transmitido para o médico que solicitou o exame.
Esses trâmites todos consomem boa parte do tempo desse processo, como você pode perceber, mesmo com o ganho de velocidade na transição para a telemedicina. Mas, mesmo esse aspecto, que hoje é futurista, pode em breve fazer parte do passado. Isso deve ocorrer com a chegada da inteligência artificial.
Inteligência Artificial na Medicina
Com o uso de inteligência artificial, será possível criar algoritmos capazes de avaliar os registros, quiçá de maneira mais assertiva do que os humanos. Inclusive, já há no mercado da saúde sistemas nesse sentido, que avaliam imagens cardíacas.
A utilização de algoritmos, dizendo de maneira pedagógica, se dá no sentido de reconhecer padrões. Isso estabelece os parâmetros de normalidade e anormalidade. Então, com base nisso, o computador pode sinalizar imagens que apresentem possíveis distorções. Em última análise, doenças.
Contudo, as máquinas não trabalharão sozinhas. Ao menos não num período próximo. Em primeiro estágio de trabalho, imagine-se a necessidade de haver muitos profissionais capazes de fazer esse mediação. Ou seja, uma especialização será demandada nesse sentido. E ela transcorrerá pelas demais especialidades médicas do futuro.
Cirurgia Robótica
Com o avanço da tecnologia, os robôs estão cada vez mais presentes no mundo do trabalho. Mas, e você, o que acha de um robô cirurgião? Ou, que tal controlar um robô em uma cirurgia? Pois essa é uma realidade que tende a crescer no mercado.
Atualmente, a medicina já conta com esse aliado, mas apenas em ambientes de ponta. Trata-se de uma máquina que conta com braços mecânicos compostos por diferentes instrumentos médicos.
O médico opera a partir de uma tela, na qual vê as imagens capturadas pela câmera 3D acoplada no robô. Assim, conta com uma imagem ainda melhor do que se estivesse olhando ele próprio diretamente para o local da intervenção cirúrgica.
Munido de algo que se parece com um controle de videogame, o médico opera o robô. Este, por sua vez, opera o paciente. E com as vantagens de ter movimentos em 360° e não tremer, o que não se pode esperar da mão humana. Aliás, essa é mais uma tônica das especialidades médicas do futuro: a superação da limitação humana.
Com essa tecnologia mais disponível no mercado, é de se esperar que seja cada vez mais frequente. Nesse sentido, também o será os profissionais habilitados para a sua condução. Então, é possível que o especialista em cirurgias seja, num futuro breve, o dono do joystick no hospital. Veja como isso ocorre atualmente neste vídeo.
Genética Médica
O gene é um segmento de uma molécula de DNA responsável pelas características que herdamos de nossos pais e mães. A genética, por sua vez, ocupa-se de estudar justamente isso. E a medicina genética, por fim, está focada em perceber como esse hereditariedade está relacionada com a doença – e como estabelecer as curas.
Dessa forma, a genética médica é uma especialidade que realiza avaliação clínica, diagnóstico, tratamento e aconselhamento. Ou seja, ocupa-se de toda a trajetória médica do sujeito, ou da família, acometida por uma doença.
À medida que cresce, a área se expande por si própria, mas também é capaz de se conectar a mais áreas. Isso quer dizer que tais profissionais são capazes de dar suporte e consultoria para outras especialidades médicas e demais profissões da saúde.
A investigação diagnóstica e orientação abarca áreas que passam por fertilidade e infertilidade, questões relacionadas ao desenvolvimento e algumas doenças. Além disso, esta especialidade também atua na coleta e interpretação de dados populacionais de defeitos congênitos e outras condições geneticamente determinadas, bem como na investigação de fatores ambientais que podem estar relacionados às causas de defeitos congênitos.
Medicina Nuclear
No trecho anterior, falamos do estudo sobre um segmento de uma molécula. Pois bem, cada molécula é formada por um grupamento de dois ou mais átomos. E cada átomo tem uma parte central e fundamental, chamada núcleo. É justamente ela o objeto de estudo da medicina nuclear.
Mas, como chegar em uma parte tão pequena? Por quê? Bom, essa área da medicina trabalha com a administração de quantidades de materiais radioativos. Eles são bem pequenos, como era de se imaginar. Com essa forma de trabalhar, é possível garantir uma técnica diagnóstica de alta qualidade, por conta do imageamento funcional dos órgãos e tecidos humanos.
Além disso, a medicina nuclear é, também, a base para importantes métodos terapêuticos, utilizados há várias décadas em tratamentos para câncer e outras doenças. Mas, com o avanço do domínio dessa tecnologia, e de outras que lhe atravessam, será possível estender sua utilização. Daí porque a medicina nuclear ganha status de especialização do futuro.
E então, gostou do que leu sobre as especialidades médicas do futuro? Quer seguir conhecendo mais sobre carreiras e seus respectivos cursos de nível superior? Basta acessar a Voomp para colocar as notícias em dia. Estamos esperando você!