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Gastronomia: 7 áreas de atuação

A alimentação é considerada como um serviço essencial ao ser humano. Por isso, de tempos em tempos precisa se reinventar. O gastrônomo, profissional responsável por elaborar e executar os mais diversos preparos, precisa estar sempre preparado.

A pandemia, por exemplo, mudou os hábitos alimentares da população. As pessoas passaram a comer muito mais em casa e o serviço de delivery aumentou em 59%. Por isso, esse é um mercado sempre em busca de inovação e com muitos caminhos disponíveis.

A gastronomia moderna não está mais ligada somente à necessidade de se alimentar, mas também ao prazer de comer. Por isso, leva em consideração vários fatores, como a cultura de um lugar, a assinatura do chef ou a ocasião.

Sendo assim, para se integrar no mercado de trabalho o gastrônomo precisa estar sempre atualizado. Pesquisar sobre novos alimentos, técnicas e tendências do mercado faz parte da sua rotina.

Além disso, vale destacar que, quanto mais especializado for o profissional, maior será seu valor de mercado. Em outras palavras, vale a pena investir em especializações que vão destacá-lo em relação à concorrência.

Neste artigo, vamos conhecer as 7 principais áreas onde um gastrônomo pode trabalhar.

Confeitaria e panificação

Essa área é considerada por muitas pessoas como uma das mais difíceis da cozinha, pois é preciso mexer com medidas exatas de vários ingredientes. Mas, apesar da obrigatoriedade da receita, isso não significa que não tenha criatividade nesse processo.

Este profissional é responsável pela confecção de doces, pães, biscoitos, bolos e tortas de todos os tipos. Além disso, pode trabalhar tanto com recheios e receitas doces quanto salgadas.

Um chef confeiteiro ou panificador pode atuar não somente nas cozinhas. Ele é muito requisitado por serviços de catering, na decoração de buffets de hotéis, restaurantes e cruzeiros, por exemplo.

Cozinha Criativa

Já ouviu dizer que uma pessoa precisa comer a comida não só com a boca, mas também com os olhos? Comer tornou-se muito mais que uma necessidade: envolve toda uma experiência sensorial. É preciso trabalho com novas cores, texturas e aromas que ativam todos os sentidos, não só o paladar.

Cozinhar não é somente seguir uma receita. Essa atividade envolve muita pesquisa para entender cada alimento e a melhor forma de prepará-lo. Assim, criar novas combinações faz parte do trabalho de todo gastrônomo.

Personal Chef

A pandemia criou uma enorme quantidade de pessoas que passaram a atuar em home office. Trabalhar em casa significou mais pessoas comendo em casa. Porém, essas pessoas também dividem suas horas de trabalho com as horas na cozinha. Como conciliar os dois?

A figura do personal chef, então, passou a ser ainda mais solicitada. Ele pode atuar preparando cardápios e refeições para uma pessoa, uma família ou um grupo de pessoas. Elencos de uma peça ou filme, setores de uma empresa, chefes de estado – esses são alguns exemplos de grupos que podem solicitar esse serviço.

O personal chef pode, ainda, se especializar em alguma área ou fazer a chamada cozinha de espetáculo. Isso ocorre quando ele cozinha especialmente para um determinado grupo, sendo ele também uma atração, além da comida em si.

Desenvolvimento de produtos

Pesquisar e testar novos produtos e técnicas, levando em consideração tanto a técnica quando a parte comercial. Esse é o trabalho executado pela área de desenvolvimento de produtos. Existem alguns fatores que devem ser levados em consideração nessa atividade. São eles:

– obtenção de produtos mais saudáveis e de acordo com a matriz alimentar da população;

– conservação dos alimentos;

– valores nutricionais;

– atração sensorial por parte do consumidor;

– gostos e necessidades do consumidor.

Além disso, o gastrônomo precisa entender para quem está desenvolvendo o produto. É preciso fazer um estudo detalhado do seu público-alvo e dos costumes alimentares de uma população/região.

Gestão de estabelecimentos

Nem todas as carreiras da gastronomia estão ligadas à cozinha. É possível trabalhar em outros ambientes que estejam ligados à comida, direta e/ou indiretamente. É o caso do profissional que se especializa em gestão de estabelecimentos.

Nesse ramo, o gastrônomo pode gerenciar qualquer estabelecimento ligado à gastronomia, como bares, restaurantes, serviços de buffet e catering. Isso porque o gerenciamento desses locais exige um grande conhecimento sobre a cozinha e os alimentos. O gestor lida, então, com pedidos de fornecedores, equipe de cozinheiros, garçons e vários outros profissionais. É preciso ter um bom conhecimento sobre administração e uma aptidão nata para lidar com pessoas. Ser um bom líder também é bastante importante.

A maioria dos cursos superiores de Gastronomia contemplam um pouco sobre a área de Administração. Mas, se você deseja investir nessa carreira, é importante buscar algum curso de especialização na área.

Segurança alimentar

O gastrônomo responsável pela segurança alimentar deve garantir que os alimentos vão chegar ao consumidor em perfeito estado. Para isso, precisa estar atento a vários fatores importantes, como prazos de validade e métodos de conservação dos alimentos.

Essa também é uma área ligada às políticas de desenvolvimento humano. Ou seja, é uma tarefa multidisciplinar que envolve o estudo de uma população. Assim, sabe-se quais produtos são mais adequados, assim como estimular esse consumo de forma saudável.

Consultoria gastronômica

A consultoria é um aconselhamento técnico de um especialista sobre algum aspecto do negócio. Ou seja, sempre que precisar de ajuda sobre algum assunto, consulte um expert no assunto. E se o assunto for comida, chame um gastrônomo!

Toda consultoria possui um ciclo e para o gastrônomo não é diferente:

  1. estudar as necessidades do cliente;
  2. com as necessidades em mãos, identificar quais os problemas e possíveis soluções;
  3. definir um plano de ação e como esse pode ser aplicado ao negócio;
  4. implementar o plano de ação e monitorar resultados, fazendo ajustes quando preciso.

Na área da gastronomia, isso pode se traduzir em diversas atividades como:

– renovação ou adaptação de cardápio;

– precificação de pratos e itens do cardápio;

– adaptação de instalações, indicação de equipamentos e design do local para melhor atender aos clientes.

Como ser um gastrônomo?

Agora que você conhece um pouco mais sobre a profissão do gastrônomo, já decidiu qual carreira seguir? Lembramos que para todas elas é importante ter um curso superior, pois esse te dará a base que você precisa para atuar no mercado de trabalho.

Atualmente, existem muitas instituições que oferecem o curso de Gastronomia. Para o bacharelado, a duração costuma ser de 4 anos ou 8 semestres. Já nos tecnólogos, como os oferecidos pela Anhanguera, Unopar e Pitágoras, a duração é mais curta: 2 anos, em média.

Se você quiser saber mais, visite nosso artigo “Saiba tudo sobre o Curso Superior em Gastronomia”.

Esperamos que este artigo tenha ajudado a jogar uma luz sobre o seu caminho. Boa sorte!

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