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Quais são as funções de um farmacêutico na drogaria?

A farmácia é um estabelecimento popular e necessário. Em toda cidade, por menor que seja, há ao menos uma farmácia que deve, por lei, ter um farmacêutico em atuação.

Mas, afinal, quais as funções de um farmacêutico na drogaria?

Aposto que por diversas vezes, você perguntou coisas em relação aos medicamentos para profissionais que ficam ali atrás do balcãozinho de vidro. Também, acredito, que você confiou na indicação e informação fornecida por este.

A razão disso, é que a Farmácia é uma carreira ligada ao cuidado, saúde e bem-estar.

Assim, presume-se que, ao incorporar um termo tão humano ao farmacêutico, este deverá, portanto, empenhar-se em desenvolver o seu ofício da melhor forma possível.

Dessa forma, criamos este artigo para que você conheça quais são as funções de um farmacêutico na drogaria.

Fique conosco e continue a leitura!

O farmacêutico em atuação ao longo da história

Antes de tudo, deve-se pontuar que a Farmácia tem a sua aplicabilidade de forma muito mais antiga do que a legislação e formalização da profissão nos conta.

Nesse sentido, sabe-se que as doenças e demais transtornos eram tratados por pessoas que tinham conhecimentos não empíricos, ou seja, conhecimentos populares e até ancestrais.

Neste contexto, a cura vinha conforme a cultura, religião e civilização. Muitos povos, em especial os originários do Brasil, tratavam sintomas e comorbidades com chás e aplicação de ervas maceradas sob a pele.

Ainda, houve períodos em que a religião pregava que doenças e manifestações físicas eram uma espécie de punição divina e até algo oriundo de forças ocultas e diabólicas.

Com o passar do tempo e o avanço tecnológico e científico, a Farmácia passou a ser algo fundamentado e abraçado pelos cientistas. Sendo, o farmacêutico, um aliado à Medicina.

Também, um fator que incentivou a consolidação científica que permeia as comorbidades, foi o rompimento com as práticas religiosas e a implementação de um Estado laico. Favorecendo assim, os conhecimentos empíricos, a pesquisa e as universidades.

Por fim, entende-se que a formalização da Farmácia é essencial para a pesquisa e a atuação destes profissionais.

Haja vista, que conhecer a pauta farmacológica demanda de estudo, pesquisa e análises científicas.

As atribuições de um farmacêutico em uma drogaria

Em primeiro lugar, este profissional precisa, obrigatoriamente, estar cadastrado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Vigilância Sanitária Municipal e no Conselho Regional de Farmácia (CRF).

Depois, o mesmo, deve ocupar o cargo de representante de uma farmácia ou drogaria. Dessa forma, contempla todos os âmbitos em relação às condições técnico-científicas, assim como deve ser o responsável por todos os atos técnicos praticados, seja por ele ou por outros funcionários.

Bastante coisa, não é mesmo?

Também, o farmacêutico que atua em drogarias, tem como dever conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento legislativo.

A legislação

É importante ressaltar que trabalhar em uma drogaria não é meramente uma condição ou possibilidade, mas sim, uma questão importantíssima e obrigatória diante da lei.

Dessa forma, de acordo com o site ICTQ, a lei que torna obrigação das farmácias terem como atuante, um profissional farmacêutico, alega o seguinte:

Lei 13.021 sobre a Farmácia como Estabelecimento de Saúde, comentada. A Lei 13.021, de 8 de agosto de 2014, pode ser considerada um marco no segmento farmacêutico na medida em que eleva a farmácia ao grau de estabelecimento de saúde e confere autonomia técnica ao profissional farmacêutico.

Neste contexto, existe, portanto, mais uma forma de importante atuação do farmacêutico.

Gerenciamento do estoque e obtenção de fármacos

O farmacêutico, no que lhe concerne em uma drogaria, deve ser o responsável por realizar a supervisão e a orientação em todos os processos que envolvem compra de medicamentos, requerimento, reabastecimento de fármacos e demais produtos disponíveis na farmácia.

Também, tem a responsabilidade de estabelecer uma dinâmica que torne possível o suprimento da demanda daquele estabelecimento. E, essa demanda envolve não só a quantidade de medicamentos, como também a qualidade destes.

Do mesmo modo, realizar pesquisas que envolvem as dinâmicas de compra, também é função do farmacêutico.

Assim, deve sempre optar pela melhor qualidade de produto, mas com o menor preço de compra. E, o mesmo, responsabiliza-se em desenvolver uma estrutura na qual os produtos não sobrem e nem faltem.

Por fim, todos esses aspectos e funções devem ser documentadas. A documentação não é apenas para o estabelecimento, mas também para os fornecedores e demais órgãos que analisam critérios de qualidade e procedência.

Fracionamento de medicamentos

O farmacêutico é o único funcionário de uma farmácia que pode, por sua vez, fracionar medicamentos que são fabricados em embalagem passíveis de fração. Ainda, o estabelecimento e o profissional que realiza essa função, deve estar corretamente relacionado com a Vigilância Sanitária, tendo por obrigatoriedade, obedecer aos requisitos dispostos na RDC Anvisa n° 80/06.

Você deve estar se perguntando o porquê de fracionar medicamentos que foram previamente embalados.

Portanto, é importante ressaltar que apenas alguns medicamentos permitem essa ação, que é por sua vez, importante para a compra adequada do paciente.

E, assim, o paciente terá a quantidade certa para a duração do seu tratamento, evitando a automedicação, mau uso e até intoxicações.

Por fim, as demais funções são:

  • Manipulação de fórmulas magistrais e oficiais;
  • Intercambialidade de medicamentos;
  • Realização de exame físico do medicamento;
  • Manual de Boas Práticas de Dispensação;
  • Procedimentos Operacionais Padrão (POPs);
  • Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS;
  • Treinamento e capacitação de funcionários;
  • Documentos Legais;
  • Uso de ferramentas administrativas e financeiras.

Nota-se, portanto, que o profissional de Farmácia, é fundamentalmente a estrutura da mesma. Tornando-se a porta de frente e também a ponte, entre os avanços tecnológicos, a indústria de fármacos, as demandas médicas e os pacientes.

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