InícioGraduaçãoCrise econômica: devo escolher um curso generalista ou específico?

Crise econômica: devo escolher um curso generalista ou específico?

A crise econômica modificou os planos de muitos estudantes em relação à faculdade. Por isso, surge a dúvida de qual tipo de curso fazer. Então, veja se é melhor escolher uma formação generalista ou específica a seguir.

Melhor tipo de curso para fazer durante a crise econômica

Existem vários formatos de graduação com enfoques diferentes. Logo, o estudante pode optar pelo que se encaixa na área em que ele quer atuar. Mas, nem todos os cursos têm as 3 alternativas. Portanto, o futuro calouro pode escolher um campo parecido.

Fazer uma faculdade generalista ou específica, então, dependerá desses fatores. Ou seja, além da crise econômica, é importante pensar na afinidade com a opção escolhida. Assim, conheça os 3 formatos disponíveis no ensino superior.

Bacharelado

Esse tipo de curso é um dos mais antigos nas universidades. Assim, costuma oferecer uma visão mais ampla da área de atuação. Dessa maneira, tem duração entre 4 e 6 anos dependendo da carreira que o aluno escolher.

Licenciatura

A licenciatura habilita o profissional a dar aulas no ensino básico. Por essa razão, seu principal foco é a educação. Ainda assim, costuma abranger os principais conteúdos do bacharelado no mesmo campo e possui duração semelhante.

Graduação tecnológica

Das 3 opções, essa é a mais específica porque é voltada ao mercado de trabalho. Por isso, leva menos tempo, de 2 a 3 anos. Mas, é diferente do ensino técnico porque oferece diploma de nível superior.

Cursos na crise econômica

Escolher uma profissão em meio à crise econômica não é uma tarefa fácil. Antes de optar por um curso, é necessário pensar na carreira a longo prazo. Portanto, é preciso pesar diferentes aspectos da área que se deseja seguir.

Nem sempre uma formação mais abrangente é sinônimo de perda de tempo. Por exemplo, Engenharia Civil ou Direito são graduações extensas e trazem chance de altos salários. Mas, pedem dedicação, logo, o aluno deve ter real afinidade com essas áreas.

Por outro lado, os cursos mais específicos, em geral, oferecem rápido ingresso no mercado. Ainda, como são mais curtos, necessitam de um investimento mais baixo.

Especializações e licenças para trabalhar

Dependendo da área que o futuro calouro escolher, ele precisará fazer uma pós-graduação. Em outros casos, se necessita uma habilitação especial para exercer a profissão.

A carreira mais emblemática na qual o graduado deve fazer especialização é a Medicina. Apesar de poder exercer a profissão ao obter o diploma e registro no CRM, o bacharel atuará como generalista. Entretanto, a residência médica proporciona uma especialidade.

Já na área do Direito, o bacharel poderá trabalhar, mas não como advogado. Antes disso, ele precisa fazer o exame da OAB e conquistar a carteira. Então, é preciso dedicar um tempo extra estudando para a prova e conseguir registrar-se.

Nesse mesmo campo, se a pessoa quiser dar aulas no nível superior, precisará de pós-graduação. Ou seja, deverá investir ainda mais tempo em se especializar.

Qual a melhor modalidade em tempos de crise econômica?

As diferentes modalidades oferecem uma chance para que alunos de diferentes perfis acessem a universidade. Atualmente, o estudante não precisa se deslocar até o local da faculdade. Isso porque existe a possibilidade de fazer aulas online.

O universitário ainda pode optar pela formação presencial, se assim desejar. Por outro lado, aqueles que preferem o meio termo têm a alternativa semipresencial. Descubra como funciona cada uma, abaixo.

Presencial

Fazer uma graduação presencial é a maneira mais clássica de se formar na faculdade. Mas, demanda tempo e oferece horários menos flexíveis. Por outro lado, é possível ter uma interação mais próxima com colegas e professores.

EAD

No ensino a distância, o aluno tem mais controle sobre seus horários. Embora haja encontros presenciais, esses ocorrem com pouca frequência. Portanto, essa modalidade é ideal para quem tem pouco tempo ou precisa trabalhar e estudar.

Em relação aos custos, é uma alternativa mais econômica que a presencial. Além de ter uma mensalidade mais barata, gasta menos em transporte, alimentação e materiais.

Semipresencial

Uma opção que mescla o ensino presencial e o remoto. Por exemplo, nesse formato as aulas acontecem com mais frequência que no EAD. Porém, para que o curso seja, de fato, semipresencial, deve oferecer pelo menos 20% das aulas online.

Escolha do turno durante a crise econômica

Quem optar pela modalidade presencial deve ficar atento ao turno. Assim, o estudante garante que o horário atende suas necessidades em tempos de crise econômica.

É importante escolher um período em que você consiga acompanhar as matérias. Ou seja, a parte do dia em que você consegue ser produtivo. Então, conheça os principais períodos das aulas nas universidades.

Diurno

Para estudar no período diurno, o aluno deve estar disponível de manhã ou de tarde. Dessa forma, existem dois intervalos de horário para escolher:

  • Matutino, de 7h às 13h;
  • Vespertino, de 13h às 18h.

Noturno

O turno da noite é a opção que oferece mais liberdade dentro da modalidade presencial. Em geral, ocupa o período das 18h às 23h. Embora seja cansativo, em contrapartida o aluno tem o horário comercial disponível para trabalhar.

Integral

É o que demanda mais tempo do estudante, pois costuma ocupar manhã e tarde. Ainda, os horários podem variar de acordo com o semestre. Portanto, serve para aqueles que querem e podem se dedicar somente à graduação.

A graduação é um investimento mesmo na crise econômica

Por mais que haja uma crise econômica, é importante pensar na educação como um investimento. Apesar do diploma não garantir emprego, ainda é um diferencial. Logo, é uma forma de valorizar o seu currículo.

Lembre-se que o conhecimento dura no tempo, enquanto o dinheiro se vai. Então, não vale a pena economizar nesse quesito. Assim, você estará assumindo um compromisso a longo prazo. E, da mesma maneira, colherá os resultados da sua dedicação.

Para escolher entre um curso generalista ou específico, leve em conta diversos aspectos. Em primeiro lugar, a área na qual deseja trabalhar. Também, em quanto tempo precisa entrar no mercado. E, finalmente, como essa formação se encaixa no seu orçamento.

Tome um momento para refletir e pesar os diferentes fatores. No final das contas, sempre valerá a pena fazer uma graduação, pois a profissão é algo que nenhuma crise pode tirar de você.

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