InícioGraduaçãoMarketingA evolução do marketing: a oportunidade que você esperava

A evolução do marketing: a oportunidade que você esperava

O marketing tem como objetivo suprir as necessidades dos clientes e estudar o mercado afim de antecipar anseios e, assim, sair na frente. Conforme o tempo passa as exigências do mercado se alteram e com isso, novas estratégias de marketing surgem. Consequentemente, novas oportunidades de atuação também emergem.

Por isso, se você deseja ingressar na área, esse é um bom momento. Afinal, nos últimos anos houve aumento do consumo de conteúdo online.

Adaptação da área para abranger novas exigências do mercado é um fenômeno que beneficia empresas e traz novas oportunidades de atuação.

Crescimento

De acordo com o levantamento realizado pelo LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, entre os 15 empregos que mais cresceram entre abril e outubro de 2019, em comparação com o mesmo período de 2020, três estão relacionados ao setor de conteúdo e marketing digital.

Com isso, os cargos voltados para a produção digital ganham um espaço cada vez maior no mercado. Como consequência desse mercado dinâmico, estudar marketing digital pode ser uma boa pedida.

Essas mudanças de comportamento refletem nas fases da evolução do marketing. Analisá-las é indispensável para quem deseja utilizar a melhor estratégia para o seu negócio, alcançando de forma mais assertiva o seu público-alvo.

Até o momento, contamos com 4 fases do marketing, sendo eles o marketing 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0 e cada uma dessas eras tem características distintas e acompanham a evolução das necessidades dos consumidores. Confira:

 Marketing 1.0

O marketing e sua evolução no mercado, como processo sistematizado que conhecemos hoje. surgiu com o nascimento do capitalismo, no século XV.

Porém, não é possível dizer precisamente desde quando seus conceitos são utilizados, já que há indícios de seu uso há muito tempo, porém, sem sua nomenclatura como conhecemos hoje.

O início de tudo

O marketing 1.0 reúne as primeiras estratégias da área, que consistiam no marketing boca-a-boca e na dos produtos em distribuição em gôndolas, por exemplo.

Durante a revolução industrial, com a alta da produção massiva, novas técnicas e práticas foram lançadas.

Com isso, um grande volume de compradores converteu-se ao mercado consumir. Nesse momento, as empresas traçaram como objetivo a geração de valor funcional, a padronização e a produção em larga escala, reduzindo assim os custos e consequentemente os preços.

Outra característica do Marketing 1.0, como consequência do mercado aquecido, foi a identificação da marca, por meio de embalagens, que até então não eram utilizadas e o aprimoramento do produto.

Com o passar do tempo e a evolução no processo de compra, as marcas começaram a sentir necessidade de se diferenciarem entre si, para facilitar a geração de credibilidade nos consumidores.

Nesse período, precisamente em 1960, o professor Jerome McCarthy apresentou os 4 Ps do marketing: produto, promoção, praça e preço. O conceito também foi muito difundido por Philip Kotler.

Já no século 20, a economia adaptou-se ao novo modelo de compra e venda, gerando aumento na competitividade entra as empresas e impulsionando a necessidade de diferenciação e inovação.

Com mais empresas competindo pelos clientes, novos comportamentos surgiram. Resultando em consumidores mais exigentes e que prezavam por um melhor custo-benefício.

Embora as estratégias dessa fase de marketing sejam antigas, ainda são utilizadas até os dias de hoje. Além disso, vale ressaltar que podem e devem ser empregadas nas suas táticas. Porém, lembre-se de sempre se adequar às necessidades, dores e projeções de clientes e potencial.

Marketing 2.0

Utilizado como base para as outras fases da evolução do marketing que estavam por vir, a segunda fase começou a ter seus conceitos desenvolvidos na década de 70 e difundidos principalmente em 1993.

Nessa etapa, a finalidade do marketing não era apenas a venda de produtos e serviços. Mas sobretudo, a satisfação do cliente. É neste momento que começamos a dar espaço para o conceito de público-alvo.

Esses ideais fizeram com que diversas empresas adotassem o conceito e, entendessem que era indispensável ter mais que apenas posicionamento mercadológico, era hora de investir na compreensão das reais necessidades emocionais do seu público.

Comportamento como foco

Como consequência, houve muito investimento em estudos pautados no comportamento dos consumidores, afim de entregar valor funcional e emocional ao comprador final.

Neste momento, as pessoas não apenas comprovam, mas sentiam e pensavam sobre esse processo de aquisição. Por isso a imagem da marca deixou de ganhar grande destaque. Afinal, o foco era manter os esforços em despertar emoções nos consumidores.

Com o mercado super competitivo e seguindo essa nova diretriz, os valores subiram. Com a ampla competição mercadológica, os empreendedores buscavam formas de alcançar destaque para sua empresa dentre várias outras.

Foi nesse momento, que surgiu a técnica de utilização de personalidades para gerar credibilidade e reconhecimento do produto, marca ou serviço.

Nessa etapa, também surgiram os conceitos de ações promocionais, justamente pela necessidade de alcançar destaque em um mercado extremamente voraz.

Embora preço baixo seja atrativo, neste momento, gerou problemas para algumas marcas. Alguns consumidores passaram a ter uma certa descrença nesses produtos, o que gerou uma onda de desvalorização das marcas.

As empresas que não tiveram seus ganhos impactados não se sentiram pressionadas, por isso, não abaixaram seus preços. Com isso, promoveram-se utilizando o argumento de que seus produtos tinham alto valor. A Apple, Nike, e a Rolex foram exemplos de marcas que construíram uma trajetória de valor associado baseado neste momento.

Com a virada do século, novos hábitos surgiram e, com eles, novas necessidades. Tudo começou a mudar novamente e os consumidores passaram a priorizar consciência ambiental e escolhendo empresas preocupadas com o aquecimento global.

Neste momento, as indústrias mudaram o foco, adotando medidas de preservação ambiental.

Marketing 3.0

Com o avanço da internet no começo do século, o acesso a informação deixou as pessoas mais conscientes sobre diversas pautas. Com isso, o aquecimento global tornou-se o protagonista das discussões.

As pessoas agora priorizavam empresas que se demonstravam engajadas nas causas ambientais.

Com a mudança no hábito de compra, os empreendedores entenderam que os seus clientes não buscavam apenas uma experiência positiva de aquisição e status. Agora, a responsabilidade no processo de produção também se tornou critério.

Consciência ambiental como atrativo de mercado

O marketing 3.0 é voltado para estratégias que atendam o lado funcional, emocional e até mesmo espiritual das pessoas. Priorizando ações responsáveis que tornam o mundo um lugar melhor.

Neste momento, empresas como o McDonald’s, por exemplo, foram pressionadas para mudarem seus produtos, já que estes estavam associados a danos na saúde e obesidade.

Com isso, as marcas passaram a investir em opções mais saudáveis e também mais sustentáveis.

As politicas de reflorestamento, selos de não utilização de testes em animais e campanhas de apoio a diversidade também surgiram nessa fase do marketing.

No mercado B2B, as indústrias também se adaptaram às mudanças, investindo em ações de biodiversidade, programas de controle ambiental etc.

Nessa fase, o processo de pós-compra também é acompanhado, como o descarte das embalagens e seu processo de decomposição.

Cliente satisfeito

Na terceira fase do marketing, fica claro que um cliente satisfeito é capaz de enxergar valor tangível e intangível na marca. Isso facilita o processo de fidelização.

Sendo assim, a chance desse cliente passar a comprar da concorrência é menor. Além da possiblidade dele se tornar um propagador da marca, recomendando para terceiros.

É nesse momento que surge o marketing de relacionamento e a segmentação psicográfica e comportamental, visando o estudo do indivíduo, para assim atendê-lo de forma completa.

Neste contexto, não podemos deixar de citar o impacto da internet nesse meio. Além de se tornar uma fonte de conhecimento para os consumidores, tornou-se uma disseminadora de informações do mercado online. A internet garante uma divulgação mais assertiva, para um público específico.

Telemarketing, cartas, flyers e panfletos perderam espaço e foram substituídos por anúncios em redes sociais, newsletters e e-mails.

Diante deste cenário, a internet é uma ferramenta facilitadora no processo de comunicação.

Afinal, é um meio que abrange o mundo todo e tem o maior número de usuários. Em comparação com outros tipos de mídia, ela com certeza é a com maior potencial.

Por isso, estratégias voltadas diretamente para o marketing digital possuem tanto força e conversão.

Marketing 4.0

Este tipo de marketing é voltado ao lado sentimental do ser humano. É focado em transformações sociais, com estratégias voltadas a consciência do consumidor.

Essa estratégia costuma abranger textos bem elaborados, voltados a pautas humanitárias e que geram reflexões.

O marketing 4.0 é o marketing dos sentimentos humanos.

Ele baseia-se nas transformações sociais e se apresenta por meio de textos bem elaborados. O objetivo é tocar o coração, a razão e a consciência do consumidor.

O objetivo do marketing 4.0 é a criação de conteúdo online, voltado 100% para a internet. Sua estratégia se baseia na geração de conteúdo atrativo para os clientes. O foco está no alto grau de relevância e na produção segmentada.

Essa última evolução do marketing está relacionada aos conceitos de estratégia de conteúdo e marketing. Visando a atração e divulgação de conteúdos relevantes criados especificamente para a persona da marca.

Agora que você já aprendeu sobre o marketing e sua evolução, utilize essas técnicas para alcançar êxito neste meio.

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