Com certeza, tem gente aqui no time da Voomp que também tem medo de Ciências Exatas. Sabia? Mesmo assim, todos seguimos em frente e diariamente enfrentamos desafios para levar até você informações de todos os tipos de cursos, carreiras e áreas do conhecimento. Portanto, com as Ciências Exatas não seria diferente. Logo, ter medo não deve fazer com que você fuja dos desafios.
Aqui já publicamos muitos materiais explicando os detalhes dessas grandezas que estão diretamente ligadas ao raciocínio, às análises de todos os níveis e uma quantidade considerável de áreas de atuação profissional.
Então, gostou dessas palavras acima que são profundas e formais ao ponto de parecerem um discurso do tipo “pessoa que leciona matemática, engenharia química e outros cursos ligados às Exatas? Relaxe, aqui o bate-papo vai ser mais tranquilo e sem fórmulas ou equações.
Enfim, vamos mostrar para você o porquê muitos de nós tememos algo que está presente em nossas vidas o tempo todo e por meio de diversas situações diárias. Em outras palavras, saiba que todo mundo entende de Exatas. Só não parou para constatar isso.
O que você verá neste artigo:
Por que as pessoas têm medo de Ciências Exatas?
Realmente, aqui no Brasil é um tal de “Deus nos acuda” quando aparecem as Exatas. Seja por meio das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), seja naquela equação com foco na mais nova descoberta da Astronomia feita em nossos laboratórios. Sempre tem um estudante ou profissional que deve sair da sua zona de conforto e ir pra cima do desafio imposto por elas. Afinal, na hora de provar a teoria, nada como uma bela equação para comprovar a prática.
Na verdade, a palavra certa não é exatamente ‘medo’. Mas sim, ‘familiaridade’ com os detalhes que envolvem algumas de suas disciplinas. E é sobre isso que vamos começar a analisar o nosso post.
A suposta cultura voltada para as Ciências Humanas
Dizem os historiadores que em função de nossa raiz portuguesa e espanhola, então dominantes na América do Sul, a paixão pelas leis e a burocracia foi predominante. Consequentemente, tais costumes estão presentes até hoje em meio a nossa sociedade moderna e na formação das estruturas de estado.
Em função do exposto acima, e em acordo com as antigas gerações, era até sinal de status as famílias incentivarem as pessoas na busca por um diploma de Direito. E não exatamente buscarem formação em ciências naturais. Então classificada na época como filosofia natural.
O papel da Idade Média no seu medo
Na esteira deste mesmo raciocínio, brasileiros e povos cuja raiz cultural está atrelada aos países ibéricos, Portugal e Espanha, estão vinculados ao catolicismo fervoroso presente de maneira marcante dentro dessas nações durante a idade média. Enquanto que em sociedades cujo protestantismo imperava, existia um incentivo para o desenvolvimento da ciência e o uso do raciocínio lógico.
Em síntese, a religiosidade fomentou o investimento nas leis e organização estrutural do Estado – o que acabou distanciando a Ciência Exata. É por isso que nessa época alguns conhecimentos eram classificados como heresia. Por conta disso, combatidos como uma inimiga de Deus e das doutrinas religiosas.
Em outras palavras, muito do que acontece hoje em relação ao receio junto às Exatas surgiu por meio do preconceito medieval e do radicalismo religioso de épocas passadas.
Os tempos modernos e o sistema de ensino
Mas nos dias de hoje, o que isso tem a ver com o seu medo de Ciências Exatas? Definitivamente, esta relação é bastante presente. Afinal, os brasileiros são resultado de uma grande miscigenação cultural com grande participação ibérica. Sendo assim, suas raízes culturais, religiosas e costumes como sociedade estarão sempre ligadas a ela.
Todavia, a falta de proximidade das pessoas com as Ciências Exatas acaba originando um clima de temor pela Matemática, Física, Química e todas os tipos de áreas ligadas a elas.
É com este contexto que colocamos mais um porquê deste sentimento tão comum à maioria dos estudantes. Mais precisamente, no momento em que o sistema de ensino, a didática e a metodologia na disseminação dos conteúdos de Exatas se encontram dentro do sistema de educação.
Separação das Exatas ao dia a dia das pessoas
Tudo que você ensina por meio de exemplos tem um impacto de grande força no processo de aprendizado das pessoas. Independentemente da idade ou nível de escolaridade, o modo como são apresentadas as ciências que incentivam o raciocínio lógico e matemático ao longo dos anos foram desvinculadas do dia a dia das pessoas.
Em certos aspectos, as Ciências Exatas são tratadas como algo raro e somente compreensível por meio da mente de pessoas classificadas como gênios, nerds e outros tipos de adjetivos até pejorativos.
Contudo, cada uma das Exatas, assim como as centenas de áreas de atuação e profissões a elas ligadas, fazem parte do cotidiano do estudante. E isso fica ainda mais evidente no dimensionamento dos objetos, na aferição do tempo e ainda mais quando você cozinha. Afinal, sua receita obedece muitas vezes às medidas exatas de ingredientes.
O medo está no desconhecimento
Em suma, o medo das pessoas existe mais em razão da falta de conhecimento e pouca familiaridade com determinado conteúdo. Isso nasce a partir do pensamento equivocado de que as Ciências Exatas são apenas equações, variáveis e fórmulas sem nenhuma aplicação diária útil.
Por outro lado, é muito comum o estudante se sentir obrigado a aprender algum tipo de conhecimento em Exatas apenas para vencer o desafio de uma prova. E isso é o maior pecado que se pode fazer a um conhecimento. Portanto, o medo em relação às Ciências Exatas é originado na suposta não aplicação prática de seus conteúdos nas atividades mais simples e diárias das pessoas.
Definitivamente, o medo está no desconhecimento e na forma como o ensino dessas ciências chegou até cada uma delas.
Enfim, se você conseguiu compreender um pouco a origem do seu medo perante a Matemática, a Física e a Química é sinal que começou a compreender mais sobre a ligação entre todas as coisas. É um primeiro passo para comprovar que está utilizando seu poder de análise para chegar a um uso prático.