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Psicologia x senso comum: entenda a diferença 

Você já parou para pensar qual a diferença entre psicologia e senso comum? Se não, preparamos esse conteúdo para você tirar suas dúvidas sobre esses dois conhecimentos. 

Primeiramente, a psicologia é uma ciência capaz de estudar o comportamento humano e os seus processos mentais. Essa disciplina tem o objetivo de desenvolver diferentes perspectivas sobre esses comportamentos e desenvolver técnicas para melhorá-los. 

Já o senso comum, é a percepção que as pessoas têm do mundo de maneira prática. Por exemplo, você já ouviu alguém falar alguma dessas frases: não coma manga com leite, você pode morrer. Ou talvez: não abre esse guarda-chuva em casa é um sinal de agouro; eu só corto meu cabelo na lua cheia porque cresce mais rápido.

Dessa forma, se você já ouviu ou falou alguma dessas frases, isso quer dizer que você teve contato com o senso comum.

Por isso, vamos deixar aqui algumas explicações sobre a diferença de cada uma e como podemos distingui-las. 

O que é a Psicologia?

A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e as relações entre as pessoas. A palavra provém do grego psico (alma) e logia (estudo), em outras palavras o estudo da alma. 

Assim, entendemos que a Psicologia é uma ciência responsável por entender os processos mentais como aprendizagem, emoção, sensação, entre outras. E, seus fundamentos são baseados na filosofia como forma de compreensão e entendimento do mundo.

Quando começou a Psicologia?

Sua história teve início no século XIX com a intervenção do alemão Wilhelm Wundt, médico, filósofo e psicólogo propôs a criação do primeiro laboratório de psicologia experimental na Alemanha, no ano 1875 na universidade Leipzig. 

Dessa forma, o objetivo do Wundt era definir os elementos de consciência, as sensações, através da observação e dos estímulos usados para realizar as análises. Dentro de alguns conhecimentos, ele influenciou as escolas de pensamento da psicologia como Behaviorismo, Psicanálise, Funcionalismo, Estruturalismo, Associativismo, Gestalt. 

O que faziam essas escolas?

Um dos principais objetivos das escolas de Psicologia era impulsionar o desenvolvimento da Psicologia como uma ciência humana. Além de compreender fatores biológicos, psicológicos e comportamentais que influenciam a maneira de como as pessoas se relacionam.

Em outras palavras, cada uma tinha um objetivo e dessa maneira os estudiosos conseguiram focar de maneira mais específicas em cada assunto, como, por exemplo: 

  • Behavorismo: estuda como as influências externas interferem no comportamento humano. Essa ciência foi a base de muitos estudos para analisar e entender o comportamento humano, além de ser muito utilizada pela mídia;
  • Psicanálise: Tendo como pai, Sigmud Freud, sua base tem como objetivo entender como o pensamento humano influencia o seu comportamento;
  • Funcionalismo: Fundada pelo americano, William James, a escola estuda a mente do homem em relação ao meio e às experiências que ele vive;
  • Estruturalismo: Considerada a primeira escola da psicologia, ela é voltada para entender elementos básicos da mente e suas conexões de interpretar o ambiente onde vive;
  • Associativismo: É a capacidade da nossa mente de associar e refletir sobre as ideias e criar conexões de semelhança, contiguidade e causa-efeito; 
  • Gestalt: Conhecida como psicologia cognitiva, nessa escola da psicologia é possível notar como é nossa percepção em relação às coisas que vemos e sentimos;

Nessas escolas foi possível desenvolver várias metodologias que foram responsáveis pelo tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer. E, como parte da ciência ela precisa seguir os três passos: questionar, obter dados, experimentar. 

Por fim, após entender um pouco da história da psicologia e da sua história, agora vamos entender o senso comum. 

O que é o Senso Comum?

O senso comum é mais conhecido como o conhecimento popular, aquele em que as pessoas repetem falas e comportamentos corriqueiros de uma sociedade. 

Nesse sentido, esse conhecimento se adquire com a vivência do dia a dia e vai passando de pessoa para pessoa como no exemplo citado acima: não pode comer manga com leite porque faz mal. Esse ditado popular é muito conhecido e vem sendo passado de geração para geração. 

Portanto, no senso comum, essas crenças não se baseiam em comprovações científicas, elas fazem parte do conhecimento popular,  que não foram validadas cientificamente. 

Diferença entre o senso comum e o conhecimento científico

No senso comum o indivíduo se baseia no conhecimento popular e em comportamentos totalmente práticos. Ou seja, suas origens são culturais e os excessos de repetições levam algumas expressões a terem um tom de verdade. 

Ademais, no conhecimento científico é necessário observação, análises e comprovações para que um comportamento ou uma experiência possa ser confirmada como verdadeira. 

Desse modo, o senso comum não pode ser considerado como algo negativo e nem positivo. Por mais que a maioria das crenças não possua uma confirmação científica, alguns hábitos do dia a dia são vistos como verdade e não afetam a vida das pessoas. Mas, quando ofende ou prejudica, esse comportamento deve ser reconsiderado.

Exemplos de senso comum

Neste contexto, o senso comum está ligado à sabedoria popular, isso quer dizer, é a capacidade de saber decidir o que é bom ou ruim através de experiências vividas por outras pessoas. Como, por exemplo, medicamentos medicinais como uso de chás para cura e tratamento de algumas doenças. 

Ademais, alguns estereótipos são afirmados como verdade. Exemplo disso é considerar as mulheres, como parte do sexo frágil. Também, dizer que muçulmanos são terroristas, ou que os judeus são pão-duro, entre outros. Estes, para além de disseminarem informação falsas, são carregados de preconceitos.

Dessa forma, percebe-se a parte negativa no senso comum, onde não tem nenhuma confirmação científica e ofende diretamente algumas nações e sexo. Assim, é preciso ter muito cuidado na de usar algumas dessas expressões. 

Fica claro, portanto, que o senso comum é muito importante devido ao conhecimento popular que carregado com ele, mas, antes de decidir ou sair falando frases populares por aí, avalie se esse pensamento é algo positivo ou negativo. Dessa forma, inverdades não serão ditas e ninguém sairá ofendido.

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