InícioGraduaçãoQual a importância da avaliação do MEC para uma faculdade?

Qual a importância da avaliação do MEC para uma faculdade?

Se você já escolheu o curso que mais combina com o seu perfil, mas ainda tem dúvidas em relação a qual instituição escolher, este artigo é para você!

Muitos vestibulandos que já passaram pela difícil etapa de escolher seu curso ideal também enfrentam algumas incertezas quanto à qualidade de ensino das faculdades. Porém, não se preocupe! Veremos agora qual a importância das avaliações do MEC para as faculdades, e como essas ponderações podem ajudá-lo. Vamos lá?

MEC: uma breve história

Antes de mais nada, vamos voltar um pouco no tempo. A história do MEC começa em 1930, no governo de Getúlio Vargas, com a criação do Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública. É possível perceber, já pelo próprio título, que o ministério não tratava exclusivamente da educação. Outras áreas como a saúde, o meio ambiente e o esporte também tinham a sua atenção.

Em 1934, com a nova Constituição Federal, a educação começou a ser vista como um direito de todos. Nos próximos 11 anos, de 1934 a 1945, Gustavo Capanema Filho, o ministro da Educação e Saúde Pública naquele momento, propiciou uma gestão demarcada pela reforma do ensino secundário e do ensino universitário.

Foi em 1953 que a Saúde ganhou autonomia, desvinculando-se do ministério. Nesse sentido, o antigo nome foi substituído por “Ministério da Educação e Cultura”, com a sigla MEC (a mesma de atualmente).

Em contrapartida, o caráter centralista fez parte do sistema educacional brasileiro até 1960. Ou seja, todos os Estados e municípios deviam seguir esse modelo estritamente. Em 1961, a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação, doravante LDB, foi aprovada. A partir daí, a redução da centralização do MEC proporcionou aos órgãos estaduais e municipais maior autonomia.

Criou-se, em 1985, o Ministério da Cultura. No entanto, em 1992, uma lei federal transformou o MEC no Ministério da Educação e do Desporto. Somente três anos depois, em 1995, a área da educação passou a ser a única e exclusiva responsabilidade da instituição.

MEC: algumas outras conquistas

Agora que nós relembramos um pouco sobre a história do MEC, vamos ver mais três conquistas importantes para o educação no país. De acordo com portal.mec.gov.br:

  • Em 1996, implantou-se uma nova reforma na educação brasileira. Essa reforma gerou diversas mudanças nas leis anteriores. Isso porque houve da educação infantil (creches e pré-escola). A fim de contribuir com a formação dos profissionais da educação básica, criou-se, também, um capítulo específico ao assunto;
  • O Ministério da Educação criou, ainda em 1996, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). O portal diz que os recursos para o Fundef vinham das receitas dos impostos e das transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municípios vinculados à educação;
  • Em 2006, o então Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos profissionais da Educação (Fundeb). Ainda com o portal do MEC, “toda a educação básica, da creche ao ensino médio, passou a ser beneficiada com recursos federais. Um compromisso da União com a educação básica, que se estenderá até 2020”.

Avaliação do MEC: qual a importância?

Podemos dizer, em síntese, que o MEC é o maior e mais importante referencial na hora de escolhermos uma instituição. Por exemplo, se você se matricular em uma instituição com notas baixas, o próprio curso pode sofrer punições do Ministério da Educação.

O site UniFOA diz que o MEC pode, inclusive, fechar faculdades com notas baixas. Se isso ocorrer, será por conta de uma circunstância extrema, como “qualidade acadêmica insuficiente, dificuldades financeiras, precarização da oferta da educação e ausência de soluções viáveis para resolução dos problemas”.

Além disso, as avaliações são fundamentais no mercado de trabalho. Em uma entrevista de emprego, por exemplo, o recrutador certamente contará com os indicadores do MEC na hora da seleção. Se você, vestibulando, optar por uma instituição com uma boa avaliação, certamente terá maiores e melhores chances de empregabilidade.

Avaliação do MEC: critérios

Ainda com o site UniFOA, é por meio do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) que a avaliação do MEC é realizada. São levadas em consideração a avaliação dos cursos, as instituições de ensino e a performance dos estudantes. Esses três pontos fazem parte de algumas avaliações. Veja alguns exemplos:

  • Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade);
  • Conceito de Curso (CC);
  • Conceito Preliminar de Curso (CPC);
  • Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC);
  • Conceito Institucional (CI).

Avaliação do MEC: Enade

De acordo com o gov.br, o Enade é uma avaliação do rendimento dos concluintes dos cursos de graduação. O rendimento é sempre relacionado aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos. Além disso, leva-se em conta o “desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral”, bem como o nível de atualização dos estudantes quanto à realidade brasileira e mundial. A nota varia de 1 a 5.

Avaliação do MEC: CC

Feito por meio de uma avaliação in loco, o Conceito de Curso é uma nota graduada em cinco níveis (1-5). Uma comissão do INEP/MEC é responsável por essa avaliação, atribuindo uma determinada nota à instituição. Valores iguais ou superiores a três representam uma qualidade satisfatória. O CC tem como objetivo verificar as condições de oferta de um curso.

Avaliação do MEC: CPC

Segundo o MEC, o conceito preliminar de curso, doravante CPC, é “calculado no ano seguinte ao da realização do Enade, em cada área, e considera, além do desempenho dos estudantes, o corpo docente, a infraestrutura e os recursos didático-pedagógicos, entre outros itens. É um indicador prévio da situação dos cursos de graduação e uma referência de qualidade. O CPC antecede o conceito de curso (CC).”.

Avaliação do MEC: IGC

O IGC é o indicador responsável por sintetizar a qualidade de todos os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado) de cada instituição. Anualmente, após a divulgação dos resultados do Enade, o IGC também é divulgado.

Avaliação do MEC: CI

De acordo com a Faculdade Pitágoras, o Conceito Institucional leva em consideração as questões estruturais da instituição de ensino, como:

  • instalações;
  • gestão;
  • PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional;
  • políticas de pessoal;
  • políticas para o ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão.

Qual faculdade cursar?

Agora que você já entendeu os critérios da avaliação do MEC, vamos pensar em algumas instituições renomadas que podem ser excelentes opções para você.

A Faculdade Anhanguera, por exemplo, oferece uma ótima variedade de cursos. Além disso, todos os cursos da faculdade são autorizados e cumprem com as normas estabelecidas pelo governo brasileiro. São os cursos com maior nota do MEC:

  • os cursos de Publicidade e Propaganda das unidades de Jundiaí e Taubaté (SP);
  • o curso de Administração de Taboão da Serra (SP);
  • o curso de Administração em Jundiaí (SP);
  • o curso de Jornalismo em Guarulhos (SP);
  • o curso de Gestão Financeira em Passo Fundo (RS) e em Joinville (SC);
  • o curso de Ciência da Computação em Indaiatuba (SP);
  • o curso de Letras (Português-Inglês) em Niterói (RJ);
  • o curso de Logística em Jaguará do Sul (SC).

Outra excelente alternativa é a Faculdade Pitágoras. Segundo o site, todas as suas unidades são regulamentadas de acordo com os critérios exigidos. São essas consideradas boas e/ou ótimas, com notas 3 ou 4 nos indicadores CI e IGC.

A Universidade Norte do Paraná (Unopar) também é uma ótima opção para você. O site da universidade diz ainda que a nota de avaliação do MEC da instituição é acima de 3 nos índices CI e IGC. Isso quer dizer que você pode tranquilamente optar por qualquer uma dessas três faculdades!

Escolha a sua faculdade

Como você pôde ver, a avaliação do MEC é importante tanto para o aluno quanto para a instituição. Agora que você já entendeu como funciona e viu alguns exemplos de excelentes universidades, pode dar o próximo passo!

Aproveite que está pensando em cursar uma faculdade, e veja conosco também quem paga a inscrição do Enem.

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