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Tudo o que você precisa saber sobre Educação Especial

Se há uma área em que a demanda por profissionais cresce é o atendimento educacional especializado.  Estamos falando da Educação Especial, que oferece profissionais responsáveis pela educação de crianças, adolescentes, jovens ou adultos com transtornos de aprendizagem, ou que apresentem deficiências físicas e/ou mentais.

A procura por educadores especiais aumenta porque a procura por serviços é ininterrupta em um cenário com pouca oferta de mão de obra devidamente preparada, mesmo em períodos de crise. O atendimento educacional especializado para pessoas com deficiência e idosos esteve, inclusive, entre os que mais se desenvolveram no país.

Portanto, vamos apresentar adiante tudo o que você precisa saber sobre Educação Especial. Quase todas as instituições da área de educação demandam profissionais da área de ensino especializado em educação especial, desempenhando funções essenciais no apoio aos professores e aos psicopedagogos.

Porém, nem sempre essas organizações encontram profissionais devidamente capacitados. Isso acontece porque até bem pouco tempo não havia graduações em educação especial. Consequentemente, a maior parte dos profissionais precisava se qualificar em cursos de extensão ou pós-graduação.

O que faz um profissional de Educação Especial?

Já que há uma grande necessidade de profissionais, separamos aqui o que você precisa saber sobre educação especial. Conheça os principais conteúdos ofertados, mercado de trabalho e habilidades, ou seja, tudo para garantir que você faça a escolha mais acertada.

A graduação em Educação Especial faz parte do campo da Educação, mas tem forte interface com a área da Psicologia e da Psicopedagogia. Estamos falando de uma faculdade que pode ser feita de forma presencial, semipresencial ou EAD, na qual os estudantes assistem às aulas online.

A princípio, podemos dizer que o professor de educação especial costuma atuar como auxiliar de turma ou na oferta de atendimento educacional especializado. Esse atendimento é oferecido aos alunos que precisam de recursos adicionais indispensáveis para que o ensino-aprendizado se concretize.

O Educador Especial faz isso ao promover a inclusão desses alunos, e a preparar o material didático adaptado às suas necessidades. 

Para quem a graduação é indicada?

Caso tenha dúvida sobre que decisão tomar antes de se matricular em uma licenciatura em Educação Especial, você precisa conhecer bem as funções desempenhadas por esse profissional. Assim, poderá decidir melhor qual a formação mais adequada a seu perfil.

O curso está focado no desenvolvimento de competências pedagógicas de modo inclusivo, o que garante uma boa capacidade de aplicação do conhecimento no cotidiano profissional. Consequentemente, é bastante procurado por profissionais que já possuem uma graduação e precisam se especializar de forma rápida e prática. 

Educação Especial é uma faculdade indicada principalmente para quem já atua em instituições que atendem pessoas com deficiência e precisam se capacitar. Com isso, a graduação aumenta em muito as chances de promoção e permite que o profissional exerça suas funções com qualidade e eficiência.

Outro ponto importante antes de se matricular em educação especial é saber o salário médio do profissional no mercado de trabalho.

Segundo empresas de recrutamento, professores que atuam em Educação Especial começam ganhando R$ 1.697,00, e podem vir a receber até R$ 3.758,00 mensais. A média salarial para Professora de Educação Especial no Brasil é de R$ 2.597,00. Já a formação mais comum é a de graduação em Pedagogia.

Áreas de atuação do educador especial

A área de Educação Especial é uma das que mais demandam por profissionais no Brasil, garantindo o direito básico de ensino às pessoas com deficiência, conforme a legislação. 

De tudo o que você precisa saber sobre educação especial, o mais importante é conhecer os locais em que esses profissionais podem atuar. Em primeiro lugar, a educação especial não está restrita apenas ao trabalho em escolas regulares públicas e privadas, embora esse profissional atue principalmente na área de educação.

Estamos falando de uma profissão multiprofissional, que se relaciona fortemente com várias áreas do conhecimento, entre as quais está a Psicopedagogia.

De modo geral, profissionais especializados em educação especial podem, por exemplo, trabalhar em hospitais, instituições especializadas ou clínicas. Também é possível que estejam presentes em organizações não-governamentais.

Em segundo lugar, profissionais liberais também costumam desenvolver suas atividades como educadores especiais de forma autônoma ou como prestadores de serviços. Graduados em fisioterapia e música, por exemplo, podem oferecer aulas particulares de psicomotricidade ou musicoterapia.

Nesse caso, uma segunda graduação em Educação Especial será, sem dúvida, um importante diferencial. Outra alternativa, nesses casos, é cursar uma pós-graduação em Educação Especial e Inclusiva.

Educação Especial: O que você irá estudar

As disciplinas da graduação em Educação Especial podem mudar conforme a faculdade. Apesar disso, cursos especializados em preparar profissionais para atuar no atendimento educacional de alunos com deficiência possuem uma grade curricular comum.

O que você precisa sobre educação especial é que há uma série de recursos educacionais para ajudar a ensinar.

Na verdade, esses recursos estão apoiados nos métodos pedagógicos que todos os profissionais da área de educação devem conhecer.

Em síntese, se você está planejando cursar faculdade de Educação Especial, é preferível consultar a grade curricular da faculdade pretendida para conhecer melhor o plano de ensino e a ementa das disciplinas.

Com isso, caso você já tenha feito uma graduação, poderá solicitar o reaproveitamento de disciplinas cursadas. Caso contrário, o ideal é consultar previamente o que será abordado em sala de aula e preparar-se para o início do ano letivo.

O que significa Comunicação Alternativa?

Um dos principais pontos que você precisa saber sobre Educação Especial diz respeito ao seu papel diante das necessidades dos alunos.

Em outras palavras, você encontrará crianças, adolescentes e adultos com dificuldades para falar e escrever, e deverá intervir para que consigam aprender e se desenvolver.

Crianças com espectro autista, com deficiência auditiva ou com paralisia cerebral, entre outras limitações, precisarão de uma forma alternativa de comunicação.

Esses alunos podem se comunicar por meio do olhar, por gestos ou emitindo sons. Nesses casos, primeiramente, o papel do profissional de Educação Especial será o de providenciar recursos de comunicação alternativa.

Depois, ele deverá adaptar o material escolar. O objetivo é garantir que a criança com deficiência possa realizar as atividades e aprender a se comunicar. Abaixo, listamos os principais recursos de comunicação alternativa que você precisa conhecer:

  • Utilização de letras emborrachadas
  • Pranchas de letras
  • Adoção de sistemas de comunicação
  • Comunicadores com voz
  • Aplicativos para celulares e tablets

Características do profissional de Educação Especial

Todos os profissionais que se envolvem para auxiliar e reabilitar alunos com deficiência por meio da Comunicação Alternativa precisam trabalhar de forma interdisciplinar.

O objetivo é permitir que o indivíduo aprenda a interagir e se comunicar com o mundo ao redor, desenvolvendo a inteligência e a capacidade neuro-cognitiva.

Pretendemos, com isso, explicar que a graduação em Educação Especial deve formar professores capazes de encorajar e estimular os alunos para que se sintam capazes. Isso é feito por meio de um currículo construído a partir de uma perspectiva atualizada, de acordo com as mais recentes diretrizes da Educação Inclusiva.

Durante toda a graduação, é fundamental que as aulas garantam experiências de aprendizagem com exemplos reais, para que se possa colocar em prática a teoria aprendida. Ou seja, o educador especial precisa se graduar com um bom nível de conhecimento.

Listamos as principais áreas do conhecimento que ele deve das disciplinas dominar:

  • Psicopedagogia Aplicada a Pessoas com Deficiência
  • Tecnologia Assistiva
  • Filosofia e políticas educacionais
  • Transtornos Globais do Desenvolvimento
  • Métodos de Intervenção Comportamental
  • Dificuldades de Aprendizagem
  • Comunicação Alternativa
  • Transtorno do Espectro Autista (TEA)
  • Psicomotricidade
  • Recursos acessíveis
  • Legislação em Educação Especial

Legislação sobre educação inclusiva

O artigo 24 da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada no Brasil pelo Decreto 6949 de 2009, reconhece o direito das pessoas com deficiência à educação. 

Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados signatários se comprometem a assegurar um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida. 

Nós listamos a seguir os objetivos do ensino inclusivo:

  • O pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e auto-estima;
  • Fortalecimento do respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades fundamentais e pela diversidade humana;
  • Garantir que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;
  • Que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário, sob alegação de deficiência;
  • Assegurar às pessoas com deficiência a possibilidade de adquirir as competências práticas e sociais necessárias de modo a facilitar às pessoas com deficiência sua plena e igual participação no sistema de ensino e na vida em comunidade.

Quem tem direito à educação inclusiva?

Não é apenas a Convenção das Nações Unidas que trata do assunto. De acordo com o inciso III do artigo 208 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, o atendimento educacional especializado é um direito das pessoas com deficiência e deve ser prestado, preferencialmente, nas classes comuns do ensino regular.

Depois, a Lei no 9.394/1996, que estabeleceu as diretrizes e bases da educação nacional, conceituou a quem se destina a educação especial. 

Foi então que o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades de ensino especializado foi melhor especificado, indicando que se destina a alunos com :

  • com deficiência;
  • com transtornos globais do desenvolvimento; e
  • com altas habilidades ou super dotação.

Estudantes com direito ao atendimento especializado

Nós já explicamos quem tem o direito ao atendimento educacional especializado (AEE). Apesar disso, há muitas divergências sobre quem são esses estudantes.

Por isso, apresentamos tudo o que você precisa saber quando se trata da definição exata de quem tem direito à educação especial.

Elas também foram definidas na Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado do Ministério da Educação:

  • Alunos com deficiência: são aqueles estudantes com impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial. Esses impedimentos impedem sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
  • Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: estudantes que apresentam alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Estudantes com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação estão incluídos nesta especificação. 
  • Alunos com altas habilidades/super dotação: um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

Saiba como a educação inclusiva é ofertada

Nós já falamos sobre o que diz as diretrizes e bases da educação sobre a Educação Especial. Sobre isso, é importante destacar que se trata de  modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades. 

Ou seja, estamos falando de um ensino que não se destina apenas a crianças e adolescentes. Além disso, tratam-se de normas legais que compreendem tanto o ensino público como a rede privada, e abarcam ainda as modalidades presencial, semipresencial e EAD.

No aspecto legal, o que você precisa saber sobre educação especial pode ser encontrado em três dispositivos que listamos abaixo

  • Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva do Ministério da Educação (2008), 
  • Resolução CNE/CEB n° 04/2009;
  • Decreto n° 7611/2011

De modo geral, é importante saber que a Educação Especial ocorrerá, quando necessário, na forma de serviços de apoio especializado, no ensino regular, para atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial.

Também é fundamental saber que a Educação Especial poderá ocorrer em uma outra situação. Estamos falando do atendimento educacional especializado complementar ou suplementar, em instituições especializadas, filantrópicas, confessionais e comunitárias sem fins lucrativos.

Conheça os profissionais da educação especial

O Decreto Federal 7.611/11 definiu as atividades e os recursos de acessibilidade pedagógicos que devem ser oferecidos continuamente pelas instituições de modo complementar ou suplementar. 

Esses recursos devem ser ofertados nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). Esse espaço funciona em período contrário àquele em que o estudante está matriculado,

Conheça os principais profissionais que geralmente atuam na educação inclusiva.

  • Professor de Apoio à Comunicação Alternativa, Linguagem e Tecnologias Assistivas (PAC): oferece o apoio pedagógico ao processo de escolarização do estudante com disfunção neuromotora grave, deficiência múltipla ou transtornos globais do desenvolvimento.
  • Professor de Apoio Educacional Especializado (PAEE); atua como mediador do processo de ensino-aprendizagem nos estabelecimentos da educação básica e na educação de jovens e adultos, no mesmo turno de matrícula do aluno.
  • Tradutor e Intérprete de LIBRAS (TILS): a função faz parte do Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Ele atua como docente, regente de uma turma seja em classe comum, em classe especial, em sala de recursos, ou em escola especial (nesse caso, não atua como intérprete).
  • O professor-intérprete também pode trabalhar em outro turno. Nesse caso, ele exercerá a função de intérprete em uma sala de aula onde há outro professor regente.
  • Guia Intérprete: é um dos profissionais da educação descritos nas Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na educação básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008. 

A importância da especialização

Entender o papel do educador especializado é fundamental para te ajudar a decidir sobre cursar essa graduação.

De tudo o que você precisa saber sobre educação especial antes de se matricular, listamos para você duas dicas fundamentais.

Acima de tudo, é importante saber que os profissionais de Educação Especial de sucesso quase sempre se especializam em uma determinada técnica. Por isso, você precisa conhecer os modelos de intervenção.

Assim, você poderá, desde o início da graduação, escolher se deseja ou não alcançar uma especialização. E apostar nela.

Conheça as principais técnicas de intervenção

  • Análise do comportamento Aplicado (ABA): um dos princípios básicos desse método é que um comportamento pode ser observado, contado e explicado pela identificação dos antecedentes e de suas consequências.
  • Programa Son Rise: Acredita que a motivação, não a repetição, é a chave da aprendizagem. 
  • Método Teacch (Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped Children): trata-se de uma terapia comportamental em que o professor manipula o ambiente do aluno para que comportamento indesejáveis desapareçam ou sejam amenizados.
  • Método Floortime: Busca despertar o prazer de aprender. Não importa qual seja a brincadeira ou a atividade, ela deve ser sempre iniciada pelo aluno. 
  • Modelo Denver: método naturalista utilizado para intervenção precoce em crianças com autismo. 

Quanto custa a faculdade de Educação Especial

O valor das mensalidades da faculdade de Educação Especial varia conforme a região e a modalidade. Como resultado, o preço médio fica em torno de R$ 400,00.  Veja as mensalidades em diferentes universidades. Os valores abaixo correspondem às mensalidades divulgadas para o segundo semestre de 2021.

  • UNIASSELVI: R$ 279,99 (campus Uberândia-MG)
  • Cruzeiro do Sul Virtual: R$ 249,98 (campus Vitória da Conquista – BA)
  • Anhanguera: R$ 388,70 (campus Embu Guaçu – SP)
  • UNIFCV: R$ 313,00 (campus Volta Redonda – MG)
  • Unisanta: R$ 273,00 (Santos – SP)

Muitos são os fatores que influenciam no valor das mensalidades. A infraestrutura oferecida e a contratação dos profissionais são os custos que mais impactam no preço final. Apesar disso, é sempre possível tentar obter descontos nas mensalidades. 

Para as graduações a serem iniciadas no segundo semestre de 2021, o Educa Mais Brasil oferece bolsas de 28% a 68,1%. O programa tem parceria com diversas instituições de ensino espalhadas pelas diversas regiões do Brasil. Os valores e descontos dependem ainda da localização do campus, do período (matutino, vespertino, noturno ou integral) e da  modalidade (presencial, EAD ou semipresencial). 

Encontre na sua cidade uma faculdade com graduação em Educação Especial e não perca essa oportunidade. 

Reconhecimento pelo MEC

Antes de se matricular, no entanto, é importante descobrir se o seu curso é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).  Você pode fazer isso clicando aqui.

Atualmente, a Educação Especial é um curso de licenciatura com duração de dois a  quatro anos e oferecido de modo presencial ou EAD por universidades públicas ou privadas.  Entenda tudo sobre cursos EAD e veja como funciona

Rotinas sensório-sociais

Mayra Gato é uma das principais especialistas no Método Denver no Brasil. Uma das coisas que ela ensina é a importância das brincadeiras para o desenvolvimento das crianças. Ela cita algumas atividades que envolvem os sentidos das crianças pequenas e podem ser utilizadas com quaisquer alunos.

  • Atividades com Música,
  • Massagem,
  • Serra, Serra, Serrador, 
  • Jogar pra cima, 
  • Bolinha de sabão, 
  • Cócegas,
  • Apertar a criança com almofadas, 
  • Enrolar a criança numa coberta e puxar e
  • Cavalinho.

Esse método é um dos mais recentes no tratamento de crianças com autismo. O livro Intervenção Precoce em Crianças com Autismo, por exemplo, explica como aplicá-lo. Voltado para profissionais, ele possui uma linguagem técnica, mas apresenta um conteúdo didático, de fácil compreensão.

O livro defende a tendência espontâneas que as crianças tem para se aproximar e interagir com os outros.

O que são fichas de dados diários?

A ficha de dados diários é utilizada pelo Educador Especial na sessão de intervenção para realizar registros do desempenho da criança. Outra função da ficha é informar aos terapeutas e familiares a respeito das competências e etapas que devem ser ensinadas ao aluno em particular.

O ideal é que sejam objetiva, fáceis de serem realizadas e de rápida compreensão. Nela devem constar os objetivos e as etapas de aprendizagem.

Diferença entre educador especial e recreador

Embora também promova atividades de recreação, o educador especial compreende de forma diferenciada a importância do brincar para o desenvolvimento dos seus alunos.

Nesse sentido, descobrir o que motiva uma criança com deficiência não é tarefa fácil. Além de uma comunicação alternativa, recursos acessíveis e uma intervenção adequada, o educador precisará ter um papel fundamental durante a brincadeira.

Ele pode, por exemplo:

  • imitar a criança
  • inventar novas formas de brincar
  • participar de modo ativo
  • apresentar materiais novos
  • criar objetivos

Acompanhamento multidisciplinar

Uma das principais características da Educação Especial é sua dinâmica multiprofissional. Com isso, queremos dizer que um aluno ou paciente geralmente será atendido por profissionais de diversas áreas do conhecimento.

Consequentemente, a educação especializada perpassa várias áreas. Entre elas, podemos citar a Pedagogia, a Psicologia, a Psicopedagogia, a Fonoaudiologia, a Fisioterapia, a Arteterapia e, por fim, a Musicoterapia.

Por essa razão, o Educador Especial cumpre também um papel de mediador entre as áreas do conhecimento. Ele precisará compartilhar com qualidade e profissionalismo os objetivos e conquistas dos alunos com todos os terapeutas e pessoas que convivem com a criança, como já mencionamos.

A fim de garantir que essas informações sejam registradas com qualidades, as instituições costumam utilizar recursos próprios. Entre eles, podemos citar desde a criação de um Passaporte do Aluno, com suas principais informações. Elas reúnem até a elaboração de fichas e fichários, com relatórios mais ou menos específicos.

Esse conteúdo acabou, mas você pode ficar por aqui e entender um pouco mais sobre o que é um curso de Cibersegurança. Vai que é mais a sua área?

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