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Quais cursos têm como requisito outros idiomas?

Conhecer outros idiomas deixou de ser um diferencial. Afinal, hoje em dia é um requisito para alguns cursos, bem como para o ingresso no mercado de trabalho. Aplicado em viagens, lazer, estudos e até mesmo nos negócios em outros países, o domínio de idiomas é fundamental.

Confira tudo o que você precisa saber sobre os principais cursos que têm como requisito o conhecimento em outras línguas. Além disso, entenda como estão as vagas no mercado de trabalho.

Importância de aprender outros idiomas

O inglês continua sendo uma das línguas mais faladas no mundo. Assim, algumas palavras inglesas já foram incorporadas ao nosso idioma. Mas, o mercado de trabalho entende que não somente o idioma seja um requisito.

Uma pessoa fluente em outros idiomas é capaz de falar sobre assuntos diversos, bem como ler e escrever textos com segurança. Além disso, consegue compreender diferentes situações.

Cursos que exigem outras línguas

O conhecimento em outras línguas é um grande aliado na sua formação. Mas, não é um requisito obrigatório para ingressar na graduação no Brasil, por exemplo. Então, os vestibulares exigem apenas o nível básico, logo, não prejudica o aluno que ainda não conhece outro idioma.

Agora, se você quer obter formação na área, o curso de Letras é o mais indicado. Assim, você irá aprender a estrutura da língua desejada. Além disso, obterá fluência em idiomas e poderá atuar em áreas como:

  • Tradução;
  • Intérprete;
  • Comércio exterior;
  • Turismo;
  • Jornalismo.

As opções são diversas quando há o conhecimento em outras línguas. Portanto, esse conhecimento possibilita várias opções no mercado de trabalho.

Idiomas e pós-graduação

Os cursos de pós-graduação exigem outros idiomas, principalmente o inglês, mesmo não sendo obrigatório. Isso porque, além de alavancar a carreira, todo material de conhecimento internacional é publicado em inglês independente da origem do autor.

Alguns materiais acadêmicos também são essencialmente disponibilizados em inglês, tais como:

  • Revistas acadêmicas;
  • Teses;
  • Artigos científicos.

A troca de informações é a base para o sucesso. Assim, para que você tenha discussões atualizadas sobre as matérias abordadas no curso, assim como informações do seu objeto de pesquisa, precisa de fluência em idiomas. Como sugestão, procure aulas de conversação para treinar o seu inglês, caso não pratique há muito tempo.

Inglês Instrumental

Esse tipo de curso era chamado de English for Specific Purposes (ESP), e é voltado para ajustar o seu conhecimento de inglês para a sua área de atuação. Sendo assim, apresenta termos técnicos e que o ajudam na compreensão de livros estrangeiros. Contudo outras opções em outras línguas também estão disponíveis no mercado.

Tipos de pós-graduação no Brasil

São dois os tipos de pós-graduação disponíveis. Portanto, confira a seguir suas principais características. Lembrando que o conhecimento de idiomas é fundamental:

Lato-sensu

Cursos com foco no mercado de trabalho. Assim, se apresentam como especializações e o MBA, este último voltado para o mundo corporativo. Ou seja, são ideais para aprofundar uma área específica.

Stricto-sensu

Já esse tipo de curso é voltado para o foco acadêmico. Sendo assim, se apresentam como mestrado, doutorado e pós-doutorado. Desta forma, são para pessoas que desejam ser pesquisadores ou professores.

Idiomas: 5 especializações superiores

Veja a seguir os 5 tipos de especializações superiores em que a fluência em idiomas não pode faltar:

  • MBA;
  • Especializações;
  • Mestrado;
  • Doutorado;
  • Pós-doutorado.

O conhecimento em um segundo idioma, por sua vez, não é mais um diferencial, mas, sim, uma regra. O inglês, por exemplo, é visto como a língua da ciência. Então, instituições de renome como Harvard e o MIT oferecem conteúdo gratuito na internet nesse idioma.

Contudo, apesar da popularidade do inglês, saber outro idioma, como o espanhol, se tornou um diferencial ainda maior. Na atualidade, menos de 10% dos brasileiros têm fluência em duas línguas além do português.

Graduações e os idiomas

O Ministério da Educação (MEC), através de uma parceria com a Capes, criou o programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) para estudantes de universidades federais. Nessa modalidade, se ensinam o inglês e o francês, por exemplo, buscando a capacitação dos estudantes nesses idiomas.

Idiomas de acordo com cada área

Cada área de formação tem publicações específicas para o aprendizado. Portanto, noções de outras línguas são necessárias. Veja os exemplos das áreas, bem como o idioma presente nos principais conteúdos:

  • Filosofia: alemão, latim e grego;
  • Direito: italiano, alemão, francês, latim;
  • Negócios: mandarim;
  • Humanidades: espanhol;
  • Engenharia: alemão, francês, espanhol, mandarim;
  • Saúde: espanhol, inglês;
  • Comunicação: espanhol, inglês;
  • Ciência Sociais: francês;
  • Gastronomia: francês;
  • Moda e design: italiano.

 

Idiomas: profissões do futuro

Já entendemos que, se você não for fluente em diferentes idiomas, pode ficar de fora do mercado. Sendo assim, é impossível o crescimento sem esse conhecimento, mesmo com muito talento.

Sendo o inglês a língua nativa dos países dominantes, um estudo da Cambridge English mostra que 95% dos empregadores consideram o inglês a língua dos negócios. Ainda assim, somente 78% dos gestores brasileiros têm domínio da língua. Chave essencial para o fechamento de negociações em todo o mundo.

Confira a seguir 13 profissões em que este conhecimento passará a ser obrigatório, em breve:

  • TI e Tecnologia;
  • Comunicação;
  • Administração;
  • Turismo e Hotelaria;
  • Carreira acadêmica;
  • Comércio Exterior;
  • Engenharia;
  • Tradução e Interpretação;
  • Mídias digitais e Marketing;
  • Contabilidade;
  • Jornalismo.

O ideal, então, é começar desde cedo a aprender novos idiomas. Assim, veja a seguir o que a Base Nacional Curricular (BNCC) trata sobre o tema.

BNCC e o ensino da língua inglesa

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) criados em 1996 incluem o estudo de língua estrangeira apenas para as habilidades de leitura. Já a BNCC determinou o ensino obrigatório de língua inglesa a partir do 6º ano.

Sendo assim, o maior desafio dos profissionais da educação é o grande número de alunos nas turmas. Da mesma forma, os níveis de conhecimento diferentes. Ainda, há falta de recursos e de material adequado.

Quando começar a estudar idiomas?

Não há um momento certo para começar a estudar novos idiomas. Mas, quanto antes começar, mais fácil será sua compreensão. Então, reserve um horário diário ou semanal para focar. Assim, você vai melhorar seu desempenho

Por fim, se dedique, invista nos estudos e você terá uma posição de destaque. Além disso, não esqueça de reservar um momento para o estudo dos idiomas. Afinal, seja qual for a área escolhida, isso sempre ajudará em sua carreira.

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