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5 cursos para quem quer seguir no mercado financeiro

Se você tem facilidade de lidar com dinheiro e quer seguir carreira em uma área que tem bons salários, o mercado financeiro é um bom local para trabalhar. Mas não existe um curso superior de ‘mercado financeiro’. O que existe são formações específicas para essa área, e você pode escolher as que mais têm a ver com o seu perfil.

Mas o que é o mercado financeiro? Ele compreende tudo o que tem a ver com movimentação de valores mobiliários. Aqui estamos falando de ações, fundo de investimento, títulos de renda fixa e moedas estrangeiras, por exemplo. E como estamos falando de movimentação e negociação, há sempre dois lados, o que quer comprar e o que quer vender. Por isso é bom conhecer como funciona, para sempre fazer um bom negócio.

Vamos conhecer um pouco do mercado financeiro antes de partir para os cursos mais apropriados para entrar nesse mundo.

Ações, capital social, juros e câmbio no mercado financeiro

Esses são termos que os profissionais devem conhecer muito bem. Vamos começar pelo capital social, que é o investimento inicial da empresa. Aqui entram dinheiro e bens. Esse valor pode ser dividido em milhões de partes que, por sua vez, podem ser vendidos em bolsas de valores. Cada uma dessas partes se chama ação.

Assim, quando você ouve no noticiário que as ações da empresa A ou B subiram, é porque os investidores compraram mais partes dessa empresa, e o valor delas subiu. Eles procuram mais por essa empresa porque ela se mostra mais estável e sólida. Mas o contrário também acontece. Quando uma organização divulga dados negativos, os investidores vendem as ações dela para não ter prejuízos no futuro. E o valor delas cai.

Tem também o mercado de crédito, que é quando empresas financeiras emprestam dinheiro para pessoas físicas e jurídicas, por meio do pagamento de uma taxa (os famosos juros). Essa taxa sobe ou desce de acordo com o risco do negócio.

Existe também o mercado monetário, que controla a oferta de moeda. Acontece somente entre as instituições financeiras, que captam dinheiro no mercado para poder depois emprestar. Por fim, o mercado de câmbio, que é a troca de moeda nacional pela estrangeira. A cotação do dólar entra aqui.

Gostou desse assunto? Conheça quais são os melhores cursos para trabalhar no mercado financeiro.

Administração

A grande vantagem do curso de Administração é que ele é bastante abrangente. Assim, o graduando tem aulas que vão de gestão a Economia, passando por Contabilidade e Matemática. Isso habilita o profissional a trabalhar em praticamente qualquer empresa, em qualquer departamento.

Assim, no caso do mercado financeiro, ele pode trabalhar na parte estratégica. Como o objetivo do administrador é gerenciar os recursos para a empresa ter lucro, ele saberá identificar os melhores negócios e investimentos. Da mesma forma, quando acontece algo que não vai bem, ele sabe encontrar o problema e ver formas de solucionar. O curso de Administração tem de três a quatro anos de duração e é feito na modalidade bacharelado.

Economia

Esse profissional sabe analisar o mercado financeiro como ninguém. Ao acompanhar as movimentações do mercado, empresas que se valorizam ou desvalorizam, setores rentáveis e tudo o mais, ele tem um panorama bem completo dos melhores lugares para investir.

É ele também que acompanha o dia a dia da política econômica nacional e internacional. Afinal, dependendo da empresa onde trabalha, ele poderá sugerir aos diretores a compra ou venda de ações de determinado país. É aquela flutuação da bolsa de valores da qual falamos lá atrás.

Mas não só. O economista sabe ver quais são os melhores investimentos, se é em títulos do governo e moeda estrangeira, por exemplo. Ele analisa tanto a macroeconomia, que tem a ver com a economia de um país, ou a microeconomia, que diz respeito a uma região ou setor. O curso de Ciências Econômicas dura quatro anos e é também em nível bacharelado.

Ciências Contábeis

Esse profissional não pode faltar. É ele quem controla a entrada e saída de dinheiro da empresa. Essa conta mostra o quanto ela lucrou ou teve prejuízo, e são contas e controles muito precisos e detalhados. Além disso, é o contador que verifica o quanto os investimentos da organização impactaram no resultado contábil final.

São informações importantíssimas porque, com elas, o profissional informa à diretoria o quanto a empresa pode investir no mercado financeiro. Caso haja prejuízo, ela indica os setores que mais foram deficitários e mostra o que pode ser feito.

O curso de Ciências Contábeis tem de quatro a cinco anos de duração, e é em nível de bacharelado. Uma vez formado, o profissional pode requerer seu registro no Conselho Regional de Contabilidade e se tornar o responsável pelos documentos contábeis de uma empresa.

Ciências Atuariais

Aqui o enfoque é outro. As Ciências Atuariais fazem os cálculos dos valores de seguros, planos de saúde e previdência privada, por exemplo. É uma análise que envolve risco. Por exemplo, quando você contrata um seguro de carro, você paga para que tenha a segurança de ter o veículo de volta caso ele seja roubado. A seguradora calcula o valor da apólice baseada em uma série de variáveis, como o tipo de veículo, idade e sexo do condutor, onde ele mora, entre outras coisas.

É este profissional que faz o cálculo, baseado em estatísticas e outros dados. O reajuste dos valores do seguro também entra na conta e se baseia no mercado financeiro. O curso de Ciências Atuariais tem de três a quatro anos de duração, e é no nível de bacharelado.

Gestão Financeira

O gestor atua como um gerente das operações financeiras da empresa. Ele deve organizar como captar os recursos e aplicá-los nos melhores investimentos. Por isso ele deve conhecer bem o mercado financeiro e é uma profissão bastante requisitada.

O curso tem dois anos de duração e é oferecido na modalidade tecnológica. Na grade curricular há matérias de Economia, Contabilidade, Administração, Legislação, Gestão de Pessoas e outras disciplinas.

Gostou desse conteúdo? Então fique com a gente e leia também o post sobre Qual a importância do livro ‘A Riqueza das Nações’ para as Ciências Econômicas?

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