A Engenharia Ambiental está na lista de profissões do futuro. Esta, é uma das mais importantes na área ambiental, pois, envolve desde a elaboração até a implantação de projetos ambientais que servem não só empresas, mas também a sociedade. Portanto, confira neste artigo 3 áreas para quem quer trabalhar com Engenharia Ambiental.
Neste contexto, trabalhar com Engenharia Ambiental requer imensas responsabilidades. Desse modo, para compreender o valor deste profissional e como funciona o mercado de trabalho, acompanhe a leitura.
Partiu conhecer esse universo?
O que você verá neste artigo:
O que é Engenharia Ambiental?
Antes de mais, para tornar-se engenheiro ambiental, o estudante tem de concluir um curso bacharelado. Este curso, possui de 4–5 anos de duração ao depender da instituição de ensino. Ainda, tem obrigatoriedades como estágio obrigatório e TCC.
No mais, o curso possui disciplinas em comum com outras áreas ambientais. Também, envolve tanto as ciências humanas, quanto as biológicas e exatas.
Assim, a Engenharia Ambiental visa desenvolver, mitigar ou precaver projetos de desenvolvimento sustentável. A ideia, portanto, é elaborar, desenvolver, implementar e até fiscalizar projetos que atendam – e sejam respeitosos, no aspecto ecológico, social e econômico.
Também, visa desenvolver técnicas que viabilizem esses projetos. Infelizmente, na atualidade, os profissionais de Engenharia Ambiental tem sido procurados para minimizar danos causados diante da crise ambiental que se vive e sua exploração deliberada de recursos naturais.
Por fim, o cenário ideal, tanto para o engenheiro quanto para a saúde da terra, é incluir esses profissionais em todas as etapas produtivas, independente do setor. No entanto, se o setor em questão diz respeito ao meio ambiente, sua presença é crucial e insubstituível.
Como é o mercado para quem quer trabalhar com Engenharia Ambiental?
A princípio, deve-se pontuar que o engenheiro ambiental é bem-vindo em todos os setores que envolvem meio ambiente.
Ainda, caso o profissional tenha uma especialização em um setor específico, isso pode direcioná-lo a outras áreas e possivelmente, um salário mais alto.
Neste contexto, lembremos da principal função do engenheiro ambiental: desenvolvimento de técnicas para implementar projetos conciliando a preservação ambiental.
Dessa forma, o profissional tem de ser responsável e afiado nos seus conhecimentos sobre planejamento e gerenciamento dos projetos desenvolvidos.
Então, confira a seguir 6 áreas para quem quer trabalhar com Engenharia Ambiental.
Geoprocessamento
Antes de mais, saiba que o domínio das técnicas de geoprocessamento é um diferencial entre profissionais. Bem como, outros profissionais como geógrafos, gestores ambientais e biólogos podem trabalhar nessa área.
Geralmente, o geoprocessamento envolve mapeamento de regiões e tipos de solo. Ainda, os dados mapeados podem ser utilizados em diversos setores, como no agronegócio, no setor de transporte, de implementação de vias e muito mais.
Também, os métodos utilizados envolvem o domínio de técnicas matemáticas e tecnológicas. Ou seja, é uma profissão que demanda constante estudo e repertório envolvendo coleta de dados.
Desse modo, a geração de dados e/ou informações espaciais é fornecida pelo SIG, Sistema de Informação Geográfica. Por fim, para além da coleta de dados, o profissional tem de ser apto a fazer bom uso e análise desse material.
Licenciamento Ambiental
Uma das etapas de uma construção civil é o licenciamento ambiental. Este, envolve todo um processo de aprovação pública a partir de critérios definidos por engenheiros ambientais, gestores ambientais, biólogos e outros tantos profissionais habilitados.
O licenciamento ambiental foi estabelecido pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e traz um conjunto de normas para a preservação ambiental.
Dessa maneira, pode-se dizer que o licenciamento é uma espécie de burocracia administrativa – necessária – executada por órgãos ambientais. E, essa é fundamental para, por exemplo, a execução ou ampliação de empreendimentos que interferem no meio ambiente.
Logo, o engenheiro é responsável por garantir o uso responsável do espaço e dos recursos naturais. Ainda, essa análise do espaço e dos recursos deve considerar os potenciais riscos de poluição, deslizamento, degradação, desmatamento, possibilidade de queimada e outros tantos fatores.
No entanto, apesar de o licenciamento ser um instrumento importante para manter a saúde dos ecossistemas, ele é desrespeitado na maior parte de suas implementações. Onde, atualmente, até o poder de multar dos fiscais do Ibama, reduziu.
Em suma, o licenciamento ambiental, é uma excelente ferramenta de controle em relação a atividades que envolvam a questão ambiental. Envolvendo, portanto, geração de emprego para fiscais, a ação de órgãos e políticas públicas que diminuam as atividades degradantes e de poluição.
Por fim, profissionais que entendem de licenciamento são demandados no setor público e privado. Sendo, portanto, mais uma excelente opção para quem quer trabalhar com Engenharia Ambiental.
Recuperação de Áreas
Atuar com recuperação de áreas envolve não só engenheiros ambientais, como biólogos, geógrafos, gestores ambientais e outros. Ainda, quando se trata de recuperação de áreas, esse setor é absolutamente vasto.
Considerando crises ambientais severas, recuperar áreas degradadas é tarefa cotidiana. E, essas abraçam diferentes ecossistemas e lugares do mundo.
Neste contexto, recuperar áreas envolve aspectos tanto regionais, que podem ter menor duração, como também um processo nacional, demandando anos de estudo, incentivo à pesquisa, preparação de base, conhecimento técnico e políticas públicas que possibilitem a recuperação de grandes áreas e biomas.
Em suma, a maior demanda por esses profissionais está em países com maior consciência ambiental. E, somente consciência não basta. Há de haver investimento no setor, afinal, recuperar ecossistemas deteriorados leva tempo e dinheiro, considerando um processo evolutivo de milhares de anos para a sua formação.
Então, a recuperação de áreas pode ser:
- Recuperação de ecossistemas marinhos;
- Recuperação de regiões costeiras;
- Recuperação de Manguezais;
- Recuperação de biomas específicos, como o Cerrado ou a Região Amazônica;
- Recuperação de áreas pontuais.
Também, outro aspecto é que a recuperação de uma determinada área pode ser do interesse privado. Ou seja, a contratação do profissional pode vir a partir de uma empresa que contrata o serviço de outra. Esse cenário é bem comum em regiões de ascensão turística, por exemplo.
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