O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos é uma das principais funções para quem quer aventurar no ensino. Então, é importante conhecer um pouco mais sobre esse item para saber em quais áreas pode atuar.
Para conhecer mais o manual precisa entender como ele funciona e o que motivou sua criação. Inclusive, é essencial aprender sobre esse material tão importante para o futuro de seus ensinos.
O que você verá neste artigo:
O que é o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT)?
Trata-se de um documento criado pelo MEC em julho de 2008. Aliás, ele serve como uma forma oficial de listar todos os cursos do setor no nível médio reconhecidos pelo governo brasileiro.
O item tem a opção de orientar as faculdades para planejar seus itens. Assim, elas podem ofertar algo que será válido para os seus alunos. Então, isso garante que elas transmitam o ensino coerente com o que recomenda-se.
Na sua atualização mais recente conseguiu listar 227 cursos, divididos em 13 setores. Portanto, cada um deles tem dados como carga mínima de horário, perfil e referências.
Outro ponto que o catálogo possui é uma tabela de convergência, ou seja, quais materiais podem valer para mais de um ensino. Além disso, também deixa claro os cursos rejeitados pelo MEC para entrar na lista.
Onde encontrar o item?
Esse material fica disponível no site do Sistec. Então, criou-se o órgão para sanar todas as dúvidas de estudantes e instituições sobre o ensino técnico.
Portanto, quem tiver interesse pode acessá-lo gratuitamente. Dessa forma, terá mais informações sobre o curso desejado. Ajudando na sua decisão sobre a carreira a seguir.
Quais informações estão no catálogo?
Todos os cursos disponíveis no item, contém algumas informações básicas. Assim, as que você pode encontrar na obra são:
- O nome do curso;
- Carga horária mínima;
- Perfil dos formandos;
- Qual seu campo de atuação;
- Classificação nos órgãos brasileiros;
- Normas para exercer a função;
- Certificações que podem ou não existir;
- Verticalização que existe ou não nos cursos.
Esses itens ajudam os cursos a oferecer ou estudar no ensino técnico. Portanto, consegue criar regras para que as profissões possam ser aprendidas e ter o reconhecimento do MEC.
Como o curso passa a ser parte do documento?
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica recebe as propostas de cursos para inclusão no CNCT. Assim, analisa-se esse material com muito cuidado e se aceito a atualização acontece de forma colaborativa.
Todas as instituições conversam para entender o que precisa melhorar na sugestão. Em seguida, submete-se a uma avaliação do Comitê Nacional.
Caso tenha aprovação, emite-se o material e o MEC pode reconhecê-lo. Então, publica-se e pode ter a oferta pelas diferentes instituições que cumpram os requisitos.
Quando atualiza-se?
Não há um período para que a obra sofra algum tipo de atualização. Mas, a consulta pública disponibiliza-se sempre entre agosto e setembro. Assim, os interessados podem enviar suas solicitações para o documento.
A última atualização aconteceu no ano de 2020, sendo a quarta que já existiu em sua história. As principais mudanças foram no perfil buscado por algum dos cursos que estão disponíveis.
O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos é obrigatório?
Todos os cursos técnicos oferecidos devem seguir as regras previstas na última versão do manual. Isso mantém uma norma para que instituições diferentes ofereçam um ensino similar entre si.
As faculdades podem ser federais, estaduais, municipais ou privadas, mas precisam ter as mesmas colocações. Assim, se garante que todos tenham a mesma base em sua formação.
O CNCT também funciona como um jeito do aluno verificar se a instituição cumpre as normas. Com isso, ele pode atestar que seu dinheiro e tempo são investidos em algo sério.
Os principais eixos de cursos
São 13 segmentos que dividem os 227 cursos, veja-os a seguir:
- Ambiente e Saúde – ligado à melhoria da qualidade de vida, preservação da natureza e biodiversidade;
- Controle e Processos Industriais – infraestrutura, processos e equipamentos;
- Desenvolvimento Educacional e Social – atividades do setor social e educativo;
- Gestão e Negócios – lida com a eficiência na gestão de uma empresa;
- Informação e Comunicação – relacionado com sistemas de comunicação;
- Infraestrutura – soluções tecnológicas e de gestão para obras de forma geral;
- Militar – tem a ver com missões em defesa da lei e da ordem;
- Produção Alimentícia – estudos que otimizam e industrializam alimentos e bebidas;
- Segurança – práticas de prevenção e proteção;
- Produção Cultural e Design – atua na área de criação e edição de conteúdos culturais;
- Produção Industrial – ações e tecnologias de sistemas e gestão da produção;
- Recursos Naturais – técnicas para a produção animal, vegetal, mineral, agrícola e pesqueira;
- Turismo, Hospitalidade e Lazer – está ligado a operação e avaliação de produtos e serviços.
Pode-se ver que cada um deles tem ligação com uma das áreas do mercado. Então, ao pesquisar os cursos já consegue buscar no tema que mais gosta.
Para que servem?
As classificações são importantes para definir alguns pontos que podem ser similares. Com isso, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos é um documento oficial que identifica e define cada uma das ocupações do mercado de trabalho.
Ela usa-se como referência para registros das atividades, se enquadrando em normas comuns. Portanto, é uma ferramenta útil para elaborar estudos sobre sua atuação.
Porque o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos é importante?
O CNCT é uma das formas que o MEC consegue acompanhar os cursos no Brasil. O órgão federal utiliza esse documento para aprovar ou não a sua oferta em instituições.
Quem deseja conferir o manual pode acessar o site disponibilizado pelo Ministério da Educação. Assim, tanto estudantes como faculdades podem verificar se concordam com as normas listadas.
O perfil profissional de cada um deve andar conforme o que é pedido no item. Isso garante que os serviços realizados no futuro por esse formando sejam coerentes com o necessário.
Por tudo isso, o documento é uma das partes mais importantes para quem vai se formar no ensino técnico. Então, antes de entrar em algum curso, veja se ele está de acordo com as normas.