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Dados sobre mudanças climáticas que podem cair no vestibular

Antes de mais nada, é comum falarmos sobre dicas e temáticas que perpassam a vida dos vestibulandos. Assim, a matéria a seguir irá falar de dados sobre mudanças climáticas que podem cair no vestibular.

Desse modo, as seguintes informações podem ser utilizadas tanto para responder questões, como para sofisticar o seu repertório. E, caro leitor, um bom repertório garante uma melhor pontuação na redação e por consequência, o aumento das chances de alcançar a tão sonhada aprovação.

Sem mais delongas, vamos conferir dados sobre mudanças climáticas que podem cair no vestibular?

COP 26

Este ano, ocorrera no mês de novembro em Glasgow, na Escócia, a COP 26. Esta sigla, diz respeito a Conferencia das Partes, que é um evento anual que reúne diversas nações para debater questões ambientais e climáticas. Ainda, a COP é parte da Convenção Quadro da ONU, um acordo assinado por muitos países em prol da minimização dos impactos humanos sob o clima.

Neste ano, ainda, os países envolvidos irão avaliar o que foi realizado pelas partes diante do Acordo de Paris de 2015. A ideia do acordo, é manter a temperatura da terra bem abaixo dos 2 graus Celsius e, os países comprometidos, deveriam fazer o possível para cumprir o acordado.

Dentre alguns fatores que influenciam o aspecto climático, podemos destacar:

  • A redução da emissão de gases do efeito estufa;
  • Mudanças na matriz energética;
  • Destinação de verba para países vulneráveis que não conseguem dispor de verbas e políticas que modifiquem o cenário atual.

No entanto, apesar de a pandemia ter reduzido, inicialmente, alguns processos produtivos que podem causar impactos climáticos, o cenário atual aponta falta de cumprimento sob o acordado. Ou seja, alguns dos países que se comprometeram, não realizaram as suas obrigatoriedades. E, nesta lista, inclui-se o Brasil.

Impactos que serão abordados

  • Segundo a ONU, países pobres são os primeiros a sofrerem com os impactos climáticos;
  • O relatório do Acordo de Paris aponta que países em desenvolvimento apresentaram demandas financeiras (que seriam dispostas por países ricos) para combater e adaptar-se às mudanças climáticas que já ocorrem. Neste contexto, foi acordado que a verba de R$ 100 bilhões seria disponibilizada anual e coletivamente, mas, estamos em 2021 e apenas R$ 79 bilhões foram juntados pelos países que se comprometeram. E, isso se chama financiamento climático;
  • Outra questão conflituosa é a que envolve os créditos de carbono. Estes, funcionam na seguinte forma: dinâmicas produtivas com um selo “verde” por não emitir carbono, recebem créditos por não serem diretamente poluentes. Mas, aqueles que poluírem e emitirem gases do efeito estufa, devem pagar por isso. No entanto, quem decide o quanto deve ser pago por um impacto que afeta a vida na terra? Sobretudo, não seria essa uma forma permissiva de manter a emissão de CO2?

Portanto, essas e outras pautas serão abordadas ainda em 2021. Devemos ficar atentos!

O Brasil e o aquecimento global

Segundo análises de fontes confiabilíssimas como, Ecopolítica, Scientific American, Revista Fapesp e Repórter Brasil, a relação entre o crescimento do agronegócio e o aquecimento do globo terrestre, estão diretamente conectados. Ainda, o Brasil cria uma relação estreita com o exposto, considerando o crescimento no setor entre os anos de 2020 e 2021.

Um trecho da matéria do site Repórter Brasil, diz que “estudo da Embrapa Informática Agropecuária e do Cepagri/Unicamp, que será apresentado na primeira Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima), que acontece em São Paulo de 9 a 13 de setembro, trará evidências de que eventos climáticos extremos estão se acentuando no Brasil. Relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PMBC) confirmará essa constatação e alertará para o agravamento do quadro climático do Brasil, caso persista o grau de emissão global de gases estufa”.

Também, diante das mudanças climáticas, o Brasil tem ido além do agronegócio, criando uma lista extensa de fatores agravantes ao aquecimento global. Então, práticas como diminuição da penalidade em relação às multas ambientais, ausência de fiscalização sobre queimadas em períodos indevidos, permissão para a exploração incensante da indústria madereira e, substituição de vegetação nativa por eucaliptos, por exemplo, afetam a questão climática.

Dados importantes

A seguir, veja alguns dados sucintos sobre as práticas mencionadas:

  • O Brasil, retrocedeu em relação às mudanças em sua matriz energética. Deixando distante a implantação de fontes limpas e renováveis. Ainda, concedeu subsídios para auxiliar produtores de petróleo, carvão e gás mineral. E, sabe-se que estes são intensificadores do aquecimento global;
  • Só em agosto de 2021, as queimadas no Brasil aumentam 17%. Ademais, o território brasileiro contempla mais da metade de todos os incêndios florestais da América Latina;
  • Por fim, segundo a matéria do Correio Braziliense e o Instituto Imazon, aponta-se que a Amazônia em junho de 2021 perdeu 926 km² de área florestal. Ainda, a pesquisa do instituto aquela que o desmatamento que vem sendo acumulado desde agosto de 2020, a área desmatada atinge o triste marco de 8.381 km². Totalizando um aumento de 51% em comparação com junho de 2019, onde se somava 5.533 km² de área desmatada.

Mudanças climáticas mundiais no mês de julho de 2021

Antes de mais, este ano, julho foi um marco para a questão climática. E, foi muito além do território nacional; o mundo inteiro foi atingido por nítidas mudanças climáticas. Assim, confira a seguir algumas delas:

  • No Brasil, alguns estados apontaram temperaturas baixíssimas nunca vistas antes. Ainda, houve neve em 13 cidades do Rio Grande do Sul;
  • O Hemisfério Norte também sofreu mudanças drásticas. A Europa, China e Índia sofreram com intensas inchentes;
  • O Canadá teve os seus termômetros atingindo 49° C.

Estes são só alguns dados sobre as mudanças climáticas mais recentes. Todavia, as alterações no clima terrestre vêm ocorrendo de forma acumulativa, mostrando em doses homeopáticas os seus impactos. Então, vale pontuar que essas alterações drásticas são resultados de dinâmicas autodestrutivas com o próprio planeta. Por fim, se as autoridades não tomarem frente, seremos atingidos por réplicas exatas do mês de julho de 2021, mas de modo mais veloz, reincidente e intenso.

Por hoje a nossa conversa se encerrou. Mas, confira mais uma leitura importantíssima que certamente te deixará antenado sobre vestibulares, carreira e muito mais. Basta clicar aqui.

Até logo, querido leitor!

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