Em um mundo globalizado, onde se produz a partir de demandas mundiais, pensar na perspectiva ambiental é importantíssimo. Ainda, sabemos que alguns profissionais dedicam seus esforços sobre essas pautas. Mas, diante de tantos estudos e setores, o que faz o profissional de Gestão Ambiental?
Essa pergunta irá nortear o nosso artigo. E, é claro, outras tantas informações também estarão aqui.
Então, confira essa matéria super especial e importante para a atualidade. Vamos juntos?
O que você verá neste artigo:
Afinal, o que é Gestão Ambiental?
A princípio, a Gestão Ambiental diz respeito ao manejo inteligente de recursos naturais. Desse modo, o curso parte do pressuposto que sim, utilizar de recursos naturais para a produção industrial de qualquer setor, é inevitável.
Mas, como utilizar os recursos corretamente, respeitosa e sem causar danos?
De fato, anular danos é impossível, quando se trata da escala produtiva mundial. No entanto, para além de buscar um manejo moderno e menos nocivo, o gestor também pensa em estratégias de mitigação e reparação ambiental.
Assim, quem trabalha com Gestão Ambiental, tem de estar atento nas tendências do mercado.
Ora, mas por quê?
Aqui, quando se fala de mercado, fala-se de tudo que move a economia. Um ótimo exemplo, é pensar no crescimento do Agronegócio no Brasil em 2020, por exemplo.
Neste contexto, as tendências de produção envolvem, portanto, o uso de recursos naturais. E, o gestor tem de equilibrar desde os interesses empresariais e estatais com a realidade do que a natureza suporta.
A ação do gestor ambiental e o meio ambiente na atualidade
Antes de mais, compreender o meio ambiente hoje é importante para compreender os caminhos da profissão. Nesse sentido, diante de crises ambientais, o gestor ambiental se faz presente – e sobrecarregado.
No tópico anterior, falamos sobre o quanto a natureza suporta diante dos moldes atuais de extração. Então, antes de descrever a ação do gestor, destacaremos algumas pesquisas e dados importantes:
Pesquisas atuais sobre o meio ambiente
Segundo uma análise do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cresceu novamente no último mês de 2020 (2,06%). Deste modo, o PIB do setor avançou 24,31% em 2020[1], frente a 2019, e alcançou participação de 26,6% no PIB brasileiro (participação que era de 20,5% em 2019). Em valores monetários, o PIB do País totalizou R$ 7,45 trilhões em 2020, e o PIB do agronegócio chegou a quase R$ 2 trilhões. Essas informações estão nesta matéria do CNA Brasil.
No entanto, em simultâneo com o crescimento do Agronegócio e do setor de Commodities, outras coisas têm ocorrido.
O Jornal da USP fez uma matéria com dados do INPE e outros. E, algumas informações foram destacados:
Dados de monitoramento por satélite divulgados nesta sexta, dia 7, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a taxa de desmatamento na Amazônia aumentou 34% nos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior. É a segunda alta consecutiva nos desde 2018.
A comparação refere-se ao período de agosto de 2019 a julho de 2020, o calendário oficial de monitoramento da Amazônia, usado pelo Inpe para calcular as taxas anuais de desmatamento. Mais de 9,2 mil quilômetros quadrados (km2) de floresta foram derrubados nesses 12 meses (uma área equivalente a seis vezes o tamanho do município de São Paulo), comparado a 6,8 mil km2 no período de agosto de 2018 a julho de 2019, que já trouxe um aumento de 50% em relação ao ano anterior.
E, onde entra o profissional de Gestão Ambiental?
De certa forma, o profissional de Gestão Ambiental faz parte de todos os processos. No entanto, quando os países não fazem o “dever de casa” no quesito ambiental, muitas vezes o gestor ambiental está ausente.
Assim, para um responsável, criativo e eficaz gerenciamento de recursos, a presença do gestor é indispensável. Formas criativas, sustentáveis e modernas são aplicadas rotineiramente na vida de gestor com espaço para atuação.
Dentre este contexto, confira algumas narrativas em que o gestor está inserido:
- Elaboração de políticas públicas ambientais (como contribuir com a produção de um código florestal, por exemplo);
- Implantação e fiscalização de sistemas relacionados a descarte, reciclagem e reuso;
- Elaboração, fiscalização e implantação de sistemas de tratamento de água;
- Setores energéticos e de redução de dados envolvendo energia;
- Ações e políticas de conscientização relacionada ao consumo;
- Participação de acordos nacionais e internacionais que envolva a redução de emissão de CO₂;
- Estudo e criação de materiais energéticos e redutores de poluição atmosférica;
- Atuação como pesquisador e demais setores acadêmicos;
- Professor;
- Gestor de políticas públicas urbanas ou rurais que envolvam o meio ambiente.
Considerações finais
Percebemos, então, que o Gestor Ambiental é fundamental para a sociedade. E, sua atuação – quando eticamente executada, é beneficial a toda população, seja regional ou mundial.
Ainda, percebeu-se que todos os processos envolvendo extração de recursos naturais, demandam de um gestor em cada uma das suas etapas. Sendo de suma importância a fiscalização e a implantação de políticas que tenham o OK de um bom profissional.
Por fim, fica nas entrelinhas que o estudo da Gestão Ambiental é interessantíssimo. Este, percorre questões tecnológicas, sociais e ambientais atemporais. Ou seja, nunca faltará pauta e mercado para atuação.
Por hoje é só, caro leitor. Esperamos que tenha gostado da matéria. E, se pintarem dúvidas ou questões, deixe um comentário, certo?
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