InícioGraduaçãoMatemáticaQual a relação entre as viagens a Marte e a Matemática?

Qual a relação entre as viagens a Marte e a Matemática?

Para os fãs de ficção científica, temos uma boa notícia! As viagens para Marte estão cada vez mais próximas de ser realidade. Todavia, o envio de seres humanos para o local depende de muito desenvolvimento tecnológico. Afinal, garantir uma estrutura de segurança é um dos maiores desafios dos cientistas que trabalham nesse empreendimento. E é precisamente aqui que a Matemática torna-se fundamental.

Primeiramente, sendo um território completamente diferente do planeta Terra, Marte é constituído por elementos químicos que não garantem a habitação de seres humanos no local. Além disso, as próprias condições para chegar lá são empecilhos que tornam a nossa ida bastante cara e inviável. Pelo menos para este momento. Isso, por sua vez, não é um diagnóstico definitivo.

Inclusive, a ciência espacial tem avançado cada vez mais rápido na resolução dessas questões. Segundo consta em matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, a ida para Marte vai além da mera curiosidade humana. Na verdade, ela esconde uma grande intencionalidade econômica. Isso porque com o avanço dessa missão, novos empregos são gerados, além de beneficiar as industrias e a população em geral com novas tecnologias.

Portanto, a ciência espacial também configura-se como um campo em expansão no Brasil. Devido aos interesses que orbitam a ida a Marte, há ainda a possibilidade de inovação e produção de muitas tecnologias dentro do país. E por falar em ciência espacial, você deve estar se perguntando o que a matemática tem a ver com isso, certo? Então acompanhe a leitura para descobrir!

A matemática e a astronomia: duas ciências que se combinam

Desde a Idade Antiga, a matemática já era uma disciplina em vias de consolidação. O casamento entre essa disciplina, que é geradora de muitas outras ciências da atualidade, e a astronomia, foi responsável por várias das descobertas mais importantes do homem.

Assim, por ser a astronomia a ciência  que dedica-se aos estudos dos corpos celestes, os fenômenos do universo são os seus objetos de investigação. Tudo isso é facilitado pelo uso da matemática, já que ela permite a sistematização e os cálculos que orbitam as questões da física e da química também. Não é à toa que os astrônomos mais famosos da humanidade eram matemáticos de formação.

Nesse sentido, pode-se dizer hoje que a matemática está presente nos mínimos detalhes da astronomia. Desde a fabricação de tecnologias e utensílios de análise até o desenvolvimento de novas teorias científicas, tudo passa por cálculo. Ou seja, as fórmulas e as equações são cálculos que regem o universo. Você pode conferir detalhes especificamente sobre esse tema em outro material produzido pela Voomp. Basta clicar aqui.

Tendo em vista essa situação, a tão sonhada ida até o planeta vermelho tem sido um esforço conjunto, de cientistas das mais diversas áreas. Dentre as principais preocupações, está a engenharia da espaçonave, as condições meteorológicas da viagem, a vestimenta das pessoas e até mesmo alimentação.

Entretanto, vale lembrar que essas são preocupações referentes às viagens domésticas para Marte. Há ainda outras maneiras de se chegar lá, por meio de robôs e satélites que coletam dados pertinentes sobre o solo, as condições do ar etc.

De qualquer forma e independente da finalidade, uma coisa é certa: boa parte do que sabemos hoje sobre a vida e o universo foram descobertas por meio do uso da matemática!

Por que é tão importante chegar em Marte?

Com tanta informação e divulgação sobre as descobertas científicas, muitos questionam a relevância disso. Embora possa não ser tão óbvio, tudo que se desenvolve no âmbito da astronomia tem impactos relevantes na vida cotidiana. Desse modo, boa parte da ciência hoje depende das descobertas da área espacial. Até mesmo disciplinas como a biologia e a geografia, por exemplo, dependem em alguma medida disso.

Você já parou pra pensar que o uso de wi-fi e outras tecnologias só foram possíveis por conta dos satélites? São eles que permitem a comunicação na Terra. Além, é claro, de favorecem estudos sobre o planeta. Nesse caso, apesar de cada satélite possuir uma função diferente, a finalidade é sempre gerar informação útil para qualificar a vida na Terra.

Com a chegada do homem na Lua, em 1969,  por exemplo, conseguimos ampliar nosso conhecimento sobre amostras rochosas e muitos outros dados sobre o espaço em geral. A importância desse acontecimento ultrapassou as expectativas e ofereceu novos contornos à ciência. Já que, até então, os cientistas sequer poderiam vislumbrar que esse desafio poderia ser cumprido. De forma adicional, o desenvolvimento científico deu um grande salto.

Assim, quando Neil Armstrong se referiu à chegada na lua como um pequeno passa para o homem e um grande passo para humanidade, o astrônomo não poderia estar mais correto. Pois, de fato, essas missões criam novos paradigmas e forçam a humanidade a ir mais além.

Agora que você já compreende a relevância do tema, prossiga a leitura para saber como se tornar um astrônomo por meio da matemática.

Como ser um astrônomo no Brasil

Se você é fascinado pelo universo da ciência espacial e deseja também pertencer ao grupo de cientistas que estudam sobre Marte, saiba que seu sonho é possível. Apesar de raro, o curso de astronomia existe no Brasil. As instituições que oferecem o curso são públicas e concentram-se em três estados. Confira abaixo:

  • Universidade Federal do Sergipe (UFS)
  • Universidade de São Paulo (USP)
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Contudo, existem outros meios para ingressas no campo. Como falamos anteriormente, a astronomia está amarrada à outros campos científicos de conhecimento. Nesse sentido, basta pertencer a alguma das áreas exatas para fazer essa ponte. A saber: engenharias, química, física, e a nossa querida matemática!

Lembre-se de que sua pesquisa precisa ter relação com os estudos astronômicos, bem como dominar conceitos e disciplinas que pertencem a essa disciplina. Uma boa oportunidade para isso é ingressar nos espaços de iniciação científica da sua universidade e dar continuidade em alguma pós-graduação especializada na área.

Esperamos que esse artigo tenha sido útil a você. Para acessar materiais semelhantes a esse, visita nossa página principal e utilize os filtros de pesquisa.

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