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Como funciona a residência médica no SUS?

Terminar a graduação de Medicina não é o fim da jornada para o estudante se especializar em uma área de atuação na saúde. Por isso, é importante que o médico recém-formado siga os estudos e o preparo para o mercado de trabalho. Sendo assim, a residência médica no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma excelente opção para investir na carreira. 

Caso você não saiba, a residência médica funciona como uma pós-graduação focada na prática no setor de Saúde. Dessa forma, o profissional tem a oportunidade de se especializar na área escolhida. 

Então, se você quer conhecer melhor como funciona a residência médica no SUS, está no lugar certo! Por isso, a Voomp vai esclarecer como funciona o programa de especialização na área de Saúde. Além disso, explicaremos quais as principais formas de ingresso para as melhores residências médicas do SUS. 

Por isso, siga a leitura e esclareça todas as suas dúvidas sobre residência médica no SUS!

O que é uma residência médica? 

Para começar o artigo, é importante explicar como funciona uma residência médica. Além de qual a importância do programa de especialista para o desenvolvimento da carreira na área médica. 

A residência médica é uma modalidade de pós-graduação no setor de Saúde. Sendo assim, os médicos recém-formados ingressam em um curso de especialização para se qualificar em uma formação. Assim, é por meio da residência médica que o profissional pode se tornar, por exemplo, um cirurgião, cardiologista e pediatra. 

Dessa forma, os programas de especialização são  coordenados pelo Ministério da Educação (MEC) e contam com normas determinadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

Além disso, a legislação que orienta o funcionamento de cursos de especialização para médicos prevê que a carga horária de trabalho é de 60 horas semanais. Com, inclusive, plantões nos hospitais de 24 horas. 

Dessa forma, os médicos que participam de residência médica têm direito a descanso de 6 horas após plantão noturno de 12 horas. O profissional ainda conta com pelo menos um dia de folga semanal e um mês de folga após completar um ano de atuação profissional.  

Além da carga horário de atuação profissional do médico, a residência médica ainda precisa contar com pelo menos 20% do tempo voltado às aulas e estudos teóricos do setor. Dessa forma, os profissionais que participam dos projetos de residência precisam passar por avaliações e provas. 

Logo, a especialização tem duração média de 2 anos. Contudo, o período para formação na especialização pode ser mais longo em alguns casos. Como, por exemplo, na área de neurocirurgia, cuja especialização pode durar cerca de cinco anos.

 Além disso, a residência médica pode ser feita no setor privado ou no público por meio do SUS. 

Como é a residência médica no SUS?

Os profissionais que participam de programas de residência médica no SUS têm o trabalho e o aprendizado ligados à Secretaria de Saúde do estado em que estão fazendo a especialização. Por isso, podem existir diferenças entre os estados do país e a formação do médico recém-formado. 

Contudo, é possível dizer que os profissionais que optarem por participar de residência médica atuam em hospitais e centros médicos. Além disso, durante a especialização, o médico ainda conta com a supervisão de profissionais da área de estudo. Dessa forma, esse é um requisito básico para todos os programas de residência médica. 

Por isso, a residência médica no SUS oferece ao profissional a oportunidade de viver na prática a rotina da profissão. Além de se tornar especializado em um setor da atuação. Dessa forma, as vagas para cursos de especialização no setor de saúde são ofertadas em diversas áreas da clínica médica. 

A residência médica no SUS ainda conta com exigências básicas para atuação do profissional. Dessa forma, o profissional da área de saúde precisa cumprir uma carga horária mínima e tem direito a uma bolsa de estudo.  Além disso, o participante de programas de residência médica ainda precisa cumprir uma dinâmica de trabalho e de estudo para concluir a formação profissional.

Quais os principais setores para residência médica?

Como dissemos, os programas de residência médica são oferecidos em diversas especialidades médicas para os estudantes recém-formados. Contudo, existem especialidades que são mais procuradas pelos profissionais da área da Saúde. 

Sendo assim, o estudo de Demografia Médica no Brasil demonstrou que 43% dos médicos residentes cursam quatro especialidades. Segundo a pesquisa, entre os setores mais procurados estão. 

Clínica Médica – 8.233 residentes;

Pediatria –  5.156 residentes;

Ginecologia e Obstetrícia – 4.609 residentes;

Cirurgia Geral –  3.973 residentes.

A pesquisa Demografia Médica no Brasil ainda retrata quais os programas de especialização com menos procura pelos profissionais da área. Dessa forma, entre as especialidades com menor número de interessados estão: 

Angiologia – 4 residentes;

Medicina de Tráfego – 6 residentes;

Homeopatia – 9 residentes;

Nutrologia – 16 residentes;

Acupuntura – 24 residentes.

Como é o processo seletivo para os cursos de especialização? 

Para poder ingressar no programa, o profissional da área de Saúde precisa passar por processos seletivos. Assim, o médico precisa realizar uma avaliação presencial. 

Contudo, o processo para entrar em um curso de especialização na área médica pode contar com outras análises. Como, por exemplo,  avaliação curricular e entrevistas presenciais. Dessa forma, durante o processo seletivo são avaliadas as pesquisas desenvolvidas pelo candidato, estágios e artigos. Já na entrevista, o objetivo é conhecer o comportamento do candidato e a perspectiva dele para a carreira. 

Além disso, não é necessário estar formado para se candidatar a uma vaga em provas de residência. Mas, até a data da matrícula no programa, é preciso que tenha concluído a graduação. 

Os médicos formados em instituições de ensino fora do Brasil também podem concorrer às vagas em programas de especialização. Contudo, é necessário fazer a revalidação do diploma.  Além disso, os estudantes que ainda estão cursando a faculdade de Medicina podem participar dos processos seletivos como treineiros. Sendo assim, durante a  inscrição, deve-se declarar que o estudante não está concorrendo às vagas regulares.

Gostou de conhecer melhor sobre a residência médica no SUS? Já sabe qual área você quer especializar após a faculdade de Medicina? 

 

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