Com o mundo cada vez mais conectado, conhecer um novo idioma facilita muito, não somente a entrar no mercado de trabalho, mas a expandir seus horizontes
Hoje conseguimos nos conectar de forma instantânea com pessoas em qualquer lugar. Mas é qualquer lugar mesmo, dentro ou fora do Brasil. Assim, aprender um novo idioma ajuda demais o aluno a entender as novidades da sua área e a conhecer outras culturas.
Se antigamente saber falar inglês ou espanhol era um diferencial, na atualidade é praticamente obrigatório. E não estamos falando de cursos que lidam com computadores, relações exteriores ou jogos digitais. Estudos, pesquisas e profissionais de todas as áreas sempre publicam algo ou se comunicam. E ter o conhecimento de um novo idioma é fundamental.
Caso o aluno já tenha conhecimento de algum idioma antes de começar a graduação, isso ajuda muito no andamento das aulas. Mas se não for o seu caso, não é impeditivo. Ele pode fazer cursos de língua estrangeira durante a graduação, e já começar no mercado de trabalho afiado.
O que você verá neste artigo:
Idiomas internacionais ao longo do tempo
Não é de hoje que o inglês é considerado uma língua falada no mundo todo. Desde os primórdios da nossa História, houve idiomas que se tornaram universais. E isso se deve à importância de alguns povos ao longo dos anos.
Assim, o grego foi uma das primeiras línguas faladas por um grande número de pessoas em diferentes países. Livros e documentos escritos nesse idioma conseguiam ser entendidos por diferentes povos. O grego ajudou na criação do latim, que se tornou, por sua vez, uma língua internacional, por conta da grande expansão do Império Romano. Ele ia da Europa até parte da Ásia.
Devemos lembrar que as línguas internacionais conviveram e convivem de acordo com a sua região de abrangência. Assim, o latim passou a ter a companhia do árabe, quando os povos da região do Oriente Médio passaram a conquistar outras regiões. O mandarim também tem esse título, especialmente no leste da Ásia.
Como o inglês se tornou idioma internacional
Quando pensamos em línguas estrangeiras, o inglês vem em primeiro lugar. E não é à toa. Praticamente todos os manuais de instrução, programas de computador, equipamentos, máquinas e demais produtos vêm escritos na língua de Shakespeare. Mas não é a influência dos Estados Unidos a única razão para essa predominância.
A influência do Reino Unido foi determinante para que o inglês viesse a se tornar a língua internacional que conhecemos hoje. Afinal, a Revolução Industrial, que trouxe as máquinas e equipamentos para o nosso dia a dia, começou lá. Desde então, o inglês passou a ser o idioma falado por vários países.
Antes dele, era o francês. A língua de Descartes era bastante falada entre vários países europeus e até fora do continente. No Brasil, saber falar francês era um diferencial não só para trabalho, mas até de status social.
As línguas mais faladas do mundo
Os top dez idiomas são o inglês, mandarim, espanhol, hindi, árabe, português, bengali, russo, japonês e punjabi. Você deve ter estranhado a presença de alguns deles na lista, como o mandarim, russo, hindi e árabe.
Elas não fazem parte à toa. Há um grande número de falantes desses idiomas ao redor do mundo. Se consideramos que há, na China, quase 1,4 bilhão de pessoas, é natural que o mandarim (uma das línguas oficiais do país) seja também uma das mais faladas. O hindi, presente na Índia, também segue a mesma ideia: o país de Gandhi tem pouco mais de 1,3 bilhão de pessoas.
O espanhol e o português são bastante comuns, até por conta da expansão da colonização portuguesa e espanhola. O idioma de Camões tem falantes na Ásia (em Macau, região autônoma da China), e também na África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde, por exemplo). A língua de Cervantes é a dominante em praticamente toda a América Central e do Sul.
Como aprender um idioma estrangeiro
Não é nada de outro mundo conhecer uma nova língua. É um processo bastante agradável: não só aprendemos outras formas de nos comunicar, como conhecemos novas culturas.
É importante que o aluno conheça a instituição em que quer estudar, bem como a disponibilidade de tempo que ele terá. Assim, ele pode se programar para ter aulas todos os dias, duas ou mais vezes na semana, ou aos sábados. Tudo depende da sua agenda.
Se for possível, tente conhecer a escola antes de se matricular. Assista a algumas aulas para ver como é o método de ensino. Há vários deles que são mais adequados a alguns alunos do que outros. Conversar com algum amigo que já estuda nessa escola pode ajudar muito na escolha.
Mas não é porque seu amigo faz cursos lá que o local é, necessariamente, o mais indicado para você. Há métodos de ensino que privilegiam a conversação, outros, a gramática, ou a escrita. Existem aqueles que se baseiam na tradução para o português para ajudar o aluno. O que importa é que não há um método melhor do que o outro. Vale o que você achar mais confortável, se identificar melhor e se sentir mais à vontade.
Há aplicativos no celular que podem ajudar muito o aluno nesse processo. Caso ele não tenha tempo de ir a uma escola de idiomas, existem aplicativos que são bastante completos, com aulas de conversação, escrita, escuta ativa e leitura. Mesmo para quem faz cursos livres, esse estudo a mais é de grande valia.
Qual idioma estrangeiro estudar?
Via de regra, para quem está na graduação, o inglês é a primeira opção. Afinal, há vários livros, sites, manuais de instrução e pesquisas que são publicados nessa língua. Dependendo da sua graduação, o inglês é ainda mais fundamental. Isso vale especialmente para áreas como Sistemas de Informação, Engenharias, Relações e Comércio Internacional, Administração, Economia e alguns ramos de área de Biológicas.
Mas o espanhol não fica atrás. A comunicação com nossos vizinhos da América do Sul é cada vez maior. Assim, arriscar o ‘portunhol’ no ambiente de trabalho não é bem visto, ainda mais em conversas e reuniões com nossos hermanos.
Claro que essa escolha depende do que o aluno pretende fazer depois de formado. Se ele já estiver em uma empresa cuja sede fica na França, Alemanha, China, Iraque, Itália, ou em outros países, vale investir no aprendizado da língua desses locais. Isso facilita muito a comunicação profissional, e valoriza o currículo do graduando. No fim, aprender uma língua nova é um passaporte para outras culturas e conhecimentos!
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